APOSTILA DIGITAL-ACA-IBGE 1-1-1 - Administração (2025)

APOSTILA DIGITAL-ACA-IBGE 1-1-1 - Administração (2)

Escola Colegio Estadual Barao Do Rio Branco

Enviado por Dim Sans em 20/01/2025

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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Agente Censitário Administrativo(ACA) Língua Portuguesa I - Compreensão de texto ................................................................................................................................................... 1 II - Significação das palavras: sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos ................................................. 7 III - Pontuação. Estrutura e sequência lógica de frases e parágrafos .................................................................... 12 IV - Ortografia oficial; acentuação gráfica ................................................................................................................... 19 V - Concordância nominal e verbal ............................................................................................................................... 31 VI - Regência nominal e verbal; crase ........................................................................................................................... 42 VII - Emprego dos verbos regulares, irregulares e anômalos ................................................................................. 47 VIII - Emprego e colocação dos pronomes .................................................................................................................. 56 Raciocínio Lógico Avaliação da habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de relações entre pessoas, lugares, coisas e/ou eventos, deduzir novas informações e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura dessas relações .......................................................................................................................................................................... 1 As questões das provas poderão tratar das seguintes áreas: estruturas lógicas; lógica de argumentação; diagramas lógicos; aritmética; álgebra e geometria básicas ........................................................................................ 10 Conhecimentos Específicos Noções de Administração: I - Aspectos gerais da Administração. Organizações como sistemas abertos. ... 01 II - Funções administrativas: planejamento, organização, direção, coordenação e controle. ......................... 12 III - Motivação, comunicação e liderança. ................................................................................................................... 16 IV - Eficiência e funcionamento de grupos. O indivíduo na organização: papéis e interações. Trabalho em equipe. Equipes de trabalho. ............................................................................................................................................... 21 V- Responsabilidade, coordenação, autoridade, poder e delegação. ................................................................... 25 VI - Qualidade na prestação de Serviços ..................................................................................................................... 28 VII - Noções de atendimento ao público. ..................................................................................................................... 32 VIII - Noções de documentação e arquivo ................................................................................................................... 36 Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira pública. O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites governamentais. Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos em nosso site, www.apostilasopcao.com.br , no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 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Sendo assim, temos vários tipos de gêneros textuais, formas de escrita; mas a grande dificuldade encontrada pelas pessoas é a interpretação de textos. Muitos dizem que não sabem interpretar, ou que é muito difícil. Se você tem pouca leitura, consequentemente terá pouca argumentação, pouca visão, pouco ponto de vista e um grande medo de interpretar. A interpretação é o alargamento dos horizontes. E esse alargamento acontece justamente quando há leitura. Somos fragmentos de nossos escritos, de nossos pensamentos, de nossas histórias, muitas vezes contadas por outros. Quantas vezes você não leu algo e pensou: “Nossa, ele disse tudo que eu penso”. Com certeza, várias vezes. Temos aí a identificação de nossos pensamentos com os pensamentos dos autores, mas para que aconteça, pelo menos não tenha preguiça de pensar, refletir, formar ideias e escrever quando puder e quiser.Tornar-se, portanto, alguém que escreve e que lê em nosso país é uma tarefa árdua, mas acredite, valerá a pena para sua vida futura. Mesmo que você diga que interpretar é difícil, você exercita isso a todo o momento. Exercita através de sua leitura de mundo. A todo e qualquer tempo, em nossas vidas, interpretamos, argumentamos, expomos nossos pontos de vista. Mas, basta o(a) professor(a) dizer “Vamos agora interpretar esse texto” para que as pessoas se calem. Ninguém sabe o que calado quer, pois ao se calar você perde oportunidades valiosas de interagir e crescer no conhecimento. Perca o medo de expor suas ideias. Faça isso como um exercício diário e verá que antes que pense, o medo terá ido embora.Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar).Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretasalgum tempo para se fazer a identificação. Uma vez feita, porém, que maravilha! – é só deixá-los falar. É como um sonho, uma história de aventuras, um filme colorido.5 Há também os posudos. Os posudos ainda são mais engraçados que os mentirosos e geralmente acumulam as funções. O que os torna mais engraçados é serem tão solenes. Os posudos funcionários são deslumbrantes! Como se sentam à sua mesa! Como consertam os óculos! Que coisas dizem! As coisas que dizem são poemas épicos com a fita posta ao contrário. Não se entende nada – mas que diapasão! Que delicadas barafundas! Que sons! Que ritmos! Seus discursos e as palmas que os acompanham conseguem realizar o prodígio de serem a coisa mais cômica da terra pronunciada no tom mais sério, mais grave, mais trágico – de modo que o ouvinte, que rebenta de rir por dentro, sofre uma atrapalhação emocional e consegue manter-se estático, paralisado, equivocado.6 Os posudos, porém, são menos agradáveis que os simples mentirosos. Os mentirosos têm um jeito frívolo, como se andassem acompanhados de um criado que anunciasse: “Não creiam em nada do que o meu amo diz!” Mas os posudos levam um séquito de criados, todos posudos também, que recolhem nas sacolas, grandes e pequenas gorjetas, porque uma das qualidades do posudo é andar sempre com muito dinheiro – que não é seu!(MEIRELES, Cecília. In www.pensador.uol.com.br)“Como CONSERTAM os óculos!” (5º §). Pelo sentido da frase acima, tem de ser usado o verbo CONSERTAR, e não o seu homônimo CONCERTAR (harmonizar, participar de concerto). Das frases abaixo, aquela em que a lacuna deve ser preenchida pelo segundo elemento do par de homônimos entre parênteses é:A) O mentiroso era ____ de uma das pernas (coxo /cocho).B) O posudo trabalhava na ____ de licitações (sessão / seção)C) Mentirosos e posudos não têm o ____ do ridículo (senso / censo).D) O lojista deveria ____ as portas quando percebesse o tumulto na rua (cerrar / serrar).E) O posudo recebia em ____ as suas propinas (cheque / xeque).Respostas01. Resposta CA alternativa “C” é a correta, pois define exatamente a contrariedade de sentido entre “profano” e “sagrado”. Profano= tudo que é estranho à religião.02. Resposta AAlternativa “A” privilégios=prerrogativas=concessões=vantagens dadas ao réu no mundo jurídico.03. Resposta AA alternativa “A” é a correta, pois mesmo se deslocando o período para o início do parágrafo, o sentido será o mesmo e não afeta sua estrutura. 04. Resposta AA alternativa “A” é a correta porque ao se repetir a preposição de ou sua combinação há a preservação do paralelismo sintático na oração.05. Resposta BA alternativa “B” é a correta porque “tendo em vista” = aspirando, destinando-se, intentando, planejando, pretendendo;“haja vista” = tendo em conta, tendo em vista, a julgar por. É uma expressão que tem uma estrutura semântica invariável, e permanece inalterada independentemente da frase onde está inserida.A substituição de uma pela outra prejudicaria o entendimento Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br12Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOdo texto pois estabeleceria uma outra relação (consequência).06. Resposta DQuestão que exige que o candidato entenda o sentido da palavra em um contexto. Lendo o texto e realizando as alterações adequadas, chega-se à conclusão de que “entrave” é algo que atrapalha – poderia ser “obstáculo” ou “empecilho”; já “água segregada” não poderia ser substituída por “evaporada”, pois como a reaproveitaríamos? Portanto, chegamos à Resposta: empecilhos e separada.07. Resposta EA expressão “por conta de” pode ser substituída por “em razão de, em virtude de”.08. Resposta AEliminemos o item E, já que não deve haver artigo após o pronome “cujo”. Precisamos de uma preposição que substitua o “em” – “no” = em + o, Portanto, a opção correta é “no qual”.09. Resposta AEpidemia é o termo utilizado quando há um número elevado de pessoas com a mesma doença.10. Resposta BCenso: conjunto de dados estatísticos que informa diferentes características dos habitantes de uma cidade, um estado ou uma nação.Senso: qualidade de sensato; prudência.Lasso: fatigado; esgotado.Laço: nó facilmente desatável.Comprimento: extensão de algo considerado de uma extremidade à outraCumprimento: ato ou efeito de cumprir; execução de algo / gesto ou palavra (oral ou escrita) que denota delicadeza, cortesia, atenção para com outrem ou ainda agradecimentoEminente: que se destaca por sua qualidade ou importância; excelente, superiorIminente: situação que está para acontecer dentro de pouco tempo11. Resposta E12. Resposta B13. Resposta C14. Resposta B15. Resposta B16. Resposta A17. Resposta B.III - Pontuação. Estrutura e sequência lógica de frases e PontuaçãoPara a elaboração de um texto escrito deve-se considerar o uso adequado dos sinais gráficos como: espaços, pontos, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão, parênteses, reticências, aspas e etc.Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se utilizados corretamente, facilitam a compreensão e entendimento do texto. Vírgula1. Aplicação da VírgulaA vírgula marca uma breve pausa e é obrigatória nos seguintes casos:1° Inversão de TermosExemplo: Ontem, à medida que eles corrigiam as questões, eu me preocupava com o resultado da prova.2° Intercalações de TermosExemplo: A distância, que tudo apaga, há de me fazer esquecê-lo.3° Inspeção de Simples JuízoExemplo: “Esse homem é suspeito”, dizia a vizinhança.4° Enumerações- sem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais, discos. - com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a dor da despedida. 5° Vocativos, Apostos - vocativos: Queridos ouvintes, nossa programação passará por pequenas mudanças.- apostos: É aqui, nesta querida escola, que nos encontramos.6° Omissões de Termos- elipse: A praça deserta, ninguém àquela hora na rua. (omitiu-se o verbo “estava” após o vocábulo “ninguém”, ou seja, ocorreu elipse do verbo estava)- zeugma: Na classe, alguns alunos são interessados; outros, (são) relapsos. (supressão do verbo “são” antes do vocábulo “relapsos”) 7° Termos RepetidosExemplo: Nada, nada há de me derrotar.8° Sequência de Adjuntos AdverbiaisExemplo: Saíram do museu, ontem, por voltas das 17h.2. Vírgula ProibidaNão se separa por vírgula: - sujeito de predicado;- objeto de verbo;- adjunto adnominal de nome;- complemento nominal de nome;- oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).Dois PontosUsos dos Dois Pontos- Antes de enumerações.Exemplo: Compre três frutas hoje: maçã, uva e laranja.- Iniciando citações.Exemplo: “Segundo o folclórico Vicente Mateus: ‘Quem está na chuva é para se queimar’” .- Antes de orações que explicam o enunciado anteriorExemplo: Não foi explicado o que deveríamos fazer: o que nos deixa insatisfeitos.- Depois de verbos que introduzem a fala.Exemplo: “(...) e disse: aqui não podemos ficar!”Ponto e VírgulaUsos do Ponto e VírgulaEste sinal gráfico é utilizado para anunciar pausas mais fortes, para separar orações adversativas (enfatizando o IV - Ortografia oficial; acentuação gráficaApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br13Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOcontraste de ideias) e para separar os itens de enunciados.Exemplos:Os dois rapazes estavam desesperados por dinheiro; Ernesto não tinha dinheiro nem crédito. (pausa longa)Sonhava em comprar todos os sapatos da loja; comprei, porém, apenas um par. (separação da oração adversativa na qual a conjunção - porém - aparece no meio da oração)Enumeração com explicitação - Comprei alguns livros: de matemática, para estudar para o concurso; um romance,para me distrair nas horas vagas; e um dicionário, para enriquecer meu vocabulário.Enumeração com ponto e vírgula, mas sem vírgula, para marcar distribuição - Comprei os produtos no supermercado: farinha para um bolo; tomates para o molho; e pão para o café da manhã. ParêntesesUsos dos Parênteses- Isolar datas.Exemplo: Refiro-me aos soldados da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).- Isolar siglas.Exemplo: A taxa de desemprego subiu para 5,3% da população economicamente ativa (PEA)...- Isolar explicações ou retificaçõesExemplo: Eu expliquei uma vez (ou duas vezes) o motivo de minha preocupação.ReticênciasAplicação das Reticências- Indicam a interrupção de uma frase, deixando-a com sentido incompleto.Exemplo: Não consegui falar com a Laura... Quem sabe se eu ligar mais tarde...- Sugerem prolongamento de ideias.Exemplo: “Sua tez, alva e pura como um floco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (José de Alencar)- Indicam dúvida ou hesitação.Exemplo: Não sei... Acho que... Não quero ir hoje.- Indicam omissão de palavras ou frases no período.Exemplo: “Se o lindo semblante não se impregnasse constantemente, (...) ninguém veria nela a verdadeira fisionomia de Aurélia, e sim a máscara de alguma profunda decepção.” (José de Alencar)TravessãoUsos do Travessão- Nos diálogos, para marcar a fala das personagens.Exemplo: As meninas gritaram: - Venham nos buscar!- No meio de sentenças, para dar ênfase em informações.Exemplo: O garçom - creio que já lhe falei - está muito bem no novo serviço - é o que ouvi dizer.Ponto de ExclamaçãoUsos do Ponto de Exclamação- Após vocativos.Exemplo: Vem, Fabiano!- Após imperativos.Exemplo: Corram!- Após interjeição.Exemplos: Ai! / Ufa!- Após expressões ou frases de caráter emocional.Exemplo: Quantas pessoas!AspasAplicação das Aspas- Isolam termos distantes da norma culta, como gírias, neologismos, arcaísmos, expressões populares entre outros.Exemplo: Eles tocaram “flashback”, “tipo assim” anos 70 e 80. Foi um verdadeiro “show”.- Delimitam transcrições ou citações textuaisExemplo: Segundo Rui Barbosa: “A política afina o espírito.”- Isolam estrangeirismos.Exemplo: Os restaurantes “fast food” têm reinado na cidade.Questões01. (CLIN – Auxiliar de Enfermagem do Trabalho – COSEAC - 2015).Primavera 1 A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega. 2 Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, - e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores. 3 Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, - e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende. 4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol. 5 Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, - e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz. 6 Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, - e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora, se entendeu e amou.8 Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br14Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOpara o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor. 9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, - por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida - e efêmera. (MEIRELES, Cecília. “Cecília Meireles - Obra em Prosa?Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998, p. 366.)“...e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega” (1º §) No fragmento acima, as vírgulas foram empregadas para:(A) marcar termo adverbial intercalado.(B) isolar oração adjetiva explicativa.(C) enfatizar o termo sujeito em relação ao predicado.(D) separar termo em função de aposto.02. (PC – CE - Escrivão da Policia Civil de 1ª classe – VUNESP - 2015). Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula, considerando-se a norma-padrão da língua portuguesa.(A) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar, que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez, era algo demorado.(B) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez era algo demorado(C) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez era algo demorado.(D) Os amigos apesar de terem esquecido de nos avisar que, demoraria tanto, informaram-nos, de que a gravidez era algo demorado.(E) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez, era algo demorado.03. (TJ/SP - Assistente Social - VUNESP) Observe o texto dos quadrinhos.Considerando a norma-padrão de pontuação e de emprego dos pronomes de tratamento, assinale a alternativa que expressa com correção a notícia dada pelo repórter, à vista do texto dos quadrinhos.(A) Em sua entrevista, Sua Senhoria o vereador Formigão declara que: a crise continua e ele, também – pois são inseparáveis.(B) Em sua entrevista, Vossa Senhoria o ministro Formigão declara que, a crise continua, e ele também: pois são inseparáveis.(C) Em sua entrevista, Vossa Excelência o deputado Formigão, declara que a crise continua e ele, também; pois são inseparáveis.(D) Em sua entrevista, Sua Excelência, o senador Formigão, declara que a crise continua, e ele, também, pois são inseparáveis.(E) Em sua entrevista Sua Excelência o Diretor-Presidente da empresa Formigão, declara que a crise continua; e ele também, pois, são inseparáveis.04. (IFC - Auxiliar administrativo - IFC). Assinale dentre as alternativas a frase que apresenta pontuação adequada: (A) Mãe, venha até meu quarto.(B) Curitiba 27 de outubro de 2012.(C) O menino, sentia-se mal.(D) Onde estão os nossos: pais, vizinhos.(E) Assim permite-se roupas, curtas.05. (IFC - Auxiliar administrativo - IFC). Assinale a opção em que o uso da vírgula é utilizado em uma expressão conclusiva. (A) O tempo está feio, isto é, choverá ainda esta manhã.(B) Daqui a pouco, iremos todos ao mercado.(C) O tempo está feio, portanto, choverá em breve.(D) Gabriela, a bonita garota, estácheia de alegria.(E) Cheios de esperança, os meninos saíram alegres.06. Indique a opção em que o trecho está incorreto gramaticalmente.(A) As transformações tecnológicas, já que não existe sociedade civilizada sem lei, apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de desenvolvimento com justiça. (B) Não existe sociedade civilizada sem lei e as transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de desenvolvimento com justiça.(C) Não existe sociedade civilizada sem lei, por isso as transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas, no entanto, continuarão sendo uma garantia fundamental de desenvolvimento com justiça. (D) Não existe sociedade civilizada sem lei. As transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes incomodam e atrapalham, mas que, continuarão sendo garantias fundamentais de desenvolvimento com justiça. (E) As transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de desenvolvimento com justiça. Não existe sociedade civilizada sem lei.07. Uma outra maneira igualmente correta de reescrever-se a frase “Os riscos da inflação podem ser calculados; e o prejuízo financeiro deles, previsto”, mantendo-se o seu sentido original é: (A) Podem ser calculados e previstos os riscos da inflação e seu prejuízo financeiro.(B) Os riscos da inflação e seu prejuízo financeiro podem ser calculados e previstos.(C) Podem ser calculados os riscos da inflação e pode ser previsto seu prejuízo financeiro. (D) Podem ser calculados os prejuízos financeiros e calculados seus riscos inflacionários.(E) Podem ser calculados os prejuízos financeiros advindos dos riscos inflacionários.08. Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:(A) A LRF permite, entre outras coisas que, a oposição e a população, fiscalizem a administração das verbas públicas.(B) Alegam alguns prefeitos, que encontram dificuldades, para fazer frente aos gastos que a Constituição determina, nas áreas da saúde e da educação.(C) São graves as penas previstas para quem descumpre, por negligência ou má fé, as normas de responsabilidade fiscal da lei promulgada em 2000.(D) Fazem parte da LRF, as instruções que definem os limites para as despesas de pessoal, e as regras para a criação de dívidas.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br15Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO(E) Qualquer cidadão pode, graças à promulgação da LRF entrar com ação judicial para fazê-la cumprir, conforme sua regulamentação.09. Entre uma prosa e outra, “seo” Samuca, morador das cercanias do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no norte de Minas Gerais, me presenteia com um achado da sabedoria cabocla: “Pois é, não sei pra onde a Terra está andando, mas certamente pra bom lugar não é. Só sei que donde só se tira e não se põe, um dia tudo o mais tem que se acabar.” Samuel dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre entre cerradões, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou sujos e campos cerrados, ecossistemas que constituem a magnífica savana brasileira. “Ainda bem que existe o Parque”, exclama o vaqueiro, “porque hoje tudo em volta de mim é plantação de soja e pastagem pra gado.”Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste é viver a surpresa permanente. Na Serra da Canastra, em São Roque de Minas, nascente do Rio São Francisco, podem-se avistar tamanduás bandeira, lobos-guarás e, com sorte, o pato-mergulhão, ameaçado de extinção. Lá está também a maravilhosa Casca D’Anta, primeira e mais alta cachoeira do Velho Chico, com 186 metros de queda livre.No Jalapão, no Tocantins, o Cerrado é diferente, parece um deserto com dunas de até 40 metros de altura. Mas, ao contrário dos Lençóis Maranhenses, tem água em profusão, nascentes, cachoeiras, lagoas, serras e chapadões. E uma fauna exuberante, com 440 espécies de vertebrados. Nas veredas, os habitantes da comunidade quilombola de Mumbuca descobriram o capim-dourado, uma fibra que a criatividade local transformou em artigo de exportação.Em Goiás, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o viajante se extasia com a beleza das cachoeiras e das matas de galeria, das piscinas naturais, das formações rochosas, dos cânions do Rio Preto e do Vale da Lua. Perto do município de Chapadão do Céu, também em Goiás, fica o Parque Nacional das Emas, onde acontece o surpreendente espetáculo da bioluminescência, uma irradiação de luz azul esverdeada produzida pelas larvas de vaga-lumes nos cupinzeiros. Pena que todo o entorno do parque foi drenado para permitir a plantação de soja. Agrotóxicos despejados por avião são levados pelo vento e contaminam nascentes e rios que atravessam essa unidade de conservação. Outra tristeza provocada pela ganância humana são as voçorocas das nascentes do Rio Araguaia, quase cem, com quilômetros de extensão e dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhões de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espécies de plantas locais são utilizadas pela medicina popular), o Cerrado do “seo” Samuca está minguando e tende a desaparecer. O que percebo, como testemunha ocular, é que entra governo e sai governo e o processo de desertificação do país continua em crescimento assombroso.Como disse Euclides da Cunha, somos especialistas em fazer desertos. Só haverá esperança para os vastos espaços das Geraes, esse sertão do tamanho do mundo, celebrado pela genialidade de João Guimarães Rosa, se abandonarmos nosso conformismo e nossa proverbial omissão.(Araquém Alcântara, fotógrafo. O Estado de S. Paulo, EspecialH 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptações)Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETO o que se afirma em:(A) As aspas em “seo” (1ª linha) registram uma forma coloquial de tratamento.(B) Os dois-pontos na 4ª linha sinalizam a introdução da fala de um interlocutor no texto.(C) As aspas em “Ainda bem que existe o Parque” (10ª linha) assinalam o segmento que contém o assunto central do texto.(D) Os parênteses, no 5º parágrafo, isolam uma afirmativa empregada como argumento que respalda a ressalva anterior, referente à beleza e biodiversidade do Cerrado.(E) A vírgula após a expressão campos cerrados, na 9ª linha, pode ser corretamente substituída por um travessão, sem prejuízo do sentido originalRespostas01. Resposta DO trecho que está entre vírgulas é um aposto explicativo. Ele remete-se ao termo “habitantes da mata” explicando quem estes são.02. Resposta BA frase apresenta um inversão de termos, sua ordem direta seria: Os amigos informaram-nos de que a gravidez era algo demorado, apesar de terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto.Deste modo, quando há inversão dos termos de uma frase deve-se separá-lo por vírgulas. 03. Resposta DO pronome de tratamento Vossa Excelência e Sua Excelência tem uso distinto.Vossa Excelência = usar para falar com a autoridade. Sua Excelência = usar para falar da autoridade. Logo, não poderia ser a alternativa “b” ou “c”.a) O vereador Formigão é aposto explicativo, logo deveria estar entre vírgulas, e não se admite usar travessão antes do “pois”.d) Corretae) Se tiver adjunto adverbial deslocado, a vírgula é obrigatória, exceto se for de curta extensão (formada por 1 ou 2 palavras)Portanto, o correto seria: “Em sua entrevista, Sua Excelência...”04. Resposta AA vírgula aqui, está corretamente empregada pois trata-se de um Vocativo, um “chamamento” . 05. Resposta C“Portanto”é uma conjunção coordenada conclusiva. O objetivo dela é trazer duas ideias, fazendo da segunda uma conclusão da primeira. Outras do mesmo valor semântico: Logo, por isso, então...06. Resposta DA opção “D” apresenta uma falha de pontuação, já que o adjunto adverbial “muitas vezes” interrompe uma sequência lógica. A gramática normativa até admite o adjunto adverbial deslocado, contendo corpo pequeno, mas este deve aparecer entre vírgulas.O fato de aparecer vírgula antes do adjunto adverbial “muitas vezes”, porém não aparecer vírgula após a ele faz com que a alternativa apresente um erro de pontuação.07. Resposta CA segunda vírgula indica a omissão da locução “verbal pode ser”, podendo ser reescrita: “Os riscos da inflação podem ser calculados, e o prejuízo financeiro deles pode ser previsto”.08. Resposta CUsamos a vírgula para isolar orações adjetivas explicativas. As orações subordinadas adjetivas fazem o papel de um adjetivo, ou seja, restringem ou explicam o sentido de um substantivo ou de um pronome da oração principal.09. Resposta BOs dois pontos na 3ª linha sinalizam um provérbio caboclo, no qual “seo” Samuca presenteia o escritor. O sinal “dois pontos” introduzem enumerações, sumários, explicações, exemplificações, citações e afirmações.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br16Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOSemânticaA semântica é o estudo do significado. Incide sobre a relação entre significantes, tais como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a sua denotação. A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através da linguagem. Outras formas de semântica incluem a semântica nas linguagens de programação, lógica formal, e semiótica.Em sentido largo, pode-se entender semântica como um ramo dos estudos linguísticos que se ocupa dos significados produzidos pelas diversas formas de uma língua. Dentro dessa definição ampla, pertence ao domínio da semântica tanto a preocupação com determinar o significado dos elementos constituintes das palavras (prefixo, radical, sufixo) como o das palavras no seu todo e ainda o de frases inteiras.Segundo o Professor Fabiano Sales, Preposição é uma classe de palavras com o objetivo de ligar palavras e orações. Nessas ligações, as preposições podem, ou não, acrescentar valor semântico ao período.Preposições que são apenas uma exigência do termo antecedente, isto é, que não acrescentam qualquer valor semântico, são chamadas de relacionais. As preposições relacionais introduzem o objeto indireto ou o complemento nominal.Exemplos:Necessito de chocolate. (de chocolate = objeto indireto)Ele é essencial para o grupo. (para o grupo = complemento nominal)Preposições essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.AA persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. (condição)O filho puxou ao pai. (conformidade, semelhança)Nas férias passadas, viajamos a Roma. (destino)Candidatos, façam a prova a caneta. (instrumento)COMOs moradores perderam tudo o que tinham com as enchentes. (causa)Amanhã sairei com amigos. (companhia)No próximo domingo, o Flamengo jogará com o Botafogo. (oposição)A idosa bateu no ladrão com a bengala. (instrumento)A moça estava atrasada; caminhava com pressa. (modo)Com certeza, iremos ao teatro no feriado. (afirmação)No sistema capitalista, as pessoas somente sobrevivem com recursos. (condição)DESaí de casa. (origem)Falaram de você. (assunto)Veio de táxi. (meio)A menina chorou de raiva. (causa)Os siris andam de lado. (modo)Voltemos de noite. (tempo)Comprei um relógio de ouro. (matéria)Aquele livro é de Marcelo. (posse)Ontem, bebemos dois copos de vinho. (conteúdo)Estou sob a mesa. (lugar)O bicheiro caminhava de anel no dedo. (companhia)EMHoje à noite, estarei em casa. (lugar)Formou-se em Direito. (especialidade)O relógio é feito em ouro. (matéria)Tenho que apresentar o tema em quinze minutos. (tempo)PARAO bombeiro veio para socorrê-lo. (finalidade)Viajou para a Itália. (destino)Para João, Flamengo é o melhor time do campeonato. (conformidade)É proibida a venda de bebidas para menores de dezoito anos. (restrição)PORComprei o livro por cem reais. (preço)Distantes, os namorados falavam-se por internet. (meio)Viajamos por diversas cidades. (lugar)“Eu sei que vou te amar / por toda a minha vida” (tempo) – Vinícius de MoraesConectores: são palavras ou expressões que servem para conectar (ligar, unir) vários segmentosLinguísticos, como exemplo: as frases no período, os períodos no parágrafo e os parágrafos no texto. Incluem-se no grupo de conectores as seguintes subclasses gramaticais de palavras:- conjunções (e; pois...)- locuções conjuncionais (além disso; no entanto...)- advérbios (depois; finalmente...)- locuções adverbiais (em seguida; por último...)- algumas orações reduzidas – orações sem conjunção e com o verbo numa forma nominal – gerúndio, infinitivo ou particípio – (concluindo; para terminar; feito isto).Funções:Adicionar / Enumerar: e; além disso; não só...mas também; depois; finalmente; seguidamente; em primeiro lugar; em seguida; por um lado...por outro; adicionalmente; ainda; do mesmo modo; pela mesma razão; igualmente; também; de novo;...Sintetizar / Concluir: logo; pois; assim; por isso; por conseguinte; portanto; enfim; em conclusão; concluindo; em suma;...Particularizar: especificamente; nomeadamente; por exemplo; em particular;...Explicar / Exemplificar: pois; porque; porquanto; por causa de; uma vez que; especificamente; nomeadamente; isto é; ou seja; quer dizer; por exemplo; em particular; como se pode ver; é o caso de; é o que se passa com;...Inferir: assim; consequentemente; daí; então; logo; pois; deste modo; portanto; em consequência; por conseguinte; por esta razão; por isso;...Substituir / Reformular: mais corretamente; mais precisamente; ou melhor; quer dizer; dito de outro modo; por outras palavras;...Contrariar / Opor / Restringir: porém; contrariamente; em vez de; pelo contrário; por oposição; ainda assim; mesmo assim; apesar de; contudo; no entanto; por outro lado;...Fim: para; para que; com o intuito de; a fim de; com o objetivo de;...Dúvida: talvez; é provável; é possível; provavelmente; porventura;...Certeza: é evidente que; certamente; decerto; com toda a certeza; naturalmente; evidentemente;...Hipótese / Condição: se; a menos que; supondo que; admitindo que; salvo se; exceto;...Chamar a atenção: note-se que; atente-se em; repare-se; veja-se; constate-se;...Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br17Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOEnfatizar: efetivamente; com efeito; na verdade; como vimos;...Opinar: a meu ver; estou em crer que; em nosso entender; parece-me que;...Reafirmar / Resumir: por outras palavras; ou melhor; ou seja; em resumo; em suma;...Semelhança: do mesmo modo; tal como; assim como; pela mesma razão;...Organizadores do discurso: são as expressões que, mais do que conectar ideias, contribuem para a organização dos planos textuais.Organizar no espaço: à direita; atrás; sobre; sob; de um lado; no meio; naquele lugar;...Organizar no tempo: depois; então; após; de seguida; seguidamente; dias mais tarde; agora; já; antes; até que; quando;...Organizar o plano textual:- Abrir uma série: por um lado; de um lado; primeiramente; em primeiro lugar; para começar; começando;...- Acentuar a continuidade: por outro lado; de outro lado; seguidamente; em segundo lugar;...- Encerrar: por último; concluindo; para terminar; em conclusão; em último lugar; em síntese; finalizando; recapitulando;...Questões01. A preposição DE traduz FINALIDADE no verso:(A) “Andare pilotar um pássaro de aço”;(B) “Todos os turistas são de Belo Horizonte”;(C) “Preparamo-nos para os festejos natalinos”;(D) “Após o terremoto, várias crianças morreram de desnutrição”;02. Assinale a assertiva em que a preposição COM exprime a mesma ideia que possui em “Surge a lua cheia para chorar com os poetas”.(A) O menino machucou-se com a faca.(B) Ela se afastou com um súbito choro.(C) Tinha empobrecido com as secas.(D) Deve-se rir com alguém, não de alguém.(E) Ele se confundiu com a minha resposta.03. (UFRN – ADMINISTRADOR – COMPERVE/2015) Considere o trecho: “O desenvolvimento do cérebro é de natureza biológica e cultural. O cérebro se forma, se desenvolve e amadurece com base na genética da espécie e pelas experiências de vida de cada um.”Fonte: www.cartanaescola.com.brHá, entre os dois períodos, uma relação semântica de:(A) condição, que poderia ser explicitada pelo conector desde que.(B) explicação, que poderia ser explicitada pelo conector porque.(C) oposição, que poderia ser explicitada pelo conector entretanto.(D) concessão, que poderia ser explicitada pelo conector ainda que.04. (BANPARÁ – TÉCNICO BANCÁRIO – PAC/2014 - Adaptada)Cérebro de adolescenteQuando o adolescente sai escondido para uma festa ou responde a uma pergunta inocente dos pais com uma explosão emocional, a culpa não é só dos hormônios. Descobertas científicas recente provam que não apenas o corpo, mas também a mente passa por grandes mudanças na adolescência. Do sexo sem preservativo à imprudência na direção, os adolescentes assume comportamentos irresponsáveis em parte porque as estruturas mentais que inibem resposta intempestivas ainda não se consolidaram. As alterações mais importantes por que passa o cérebro nos últimos anos da adolescência têm lugar no córtex pré-frontal, área que é responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções. “Antes dessas mudanças, o adolescente nem sempre está pronto para processar todas as informações que precisa considerar quando toma uma decisão”, explica o neurologista americano Paul Thompson, do Laboratório de Neuromapeamento da Universidade da Califórnia.Thompson faz parte de uma equipe de cientistas que vem mapeando o cérebro de cerca de 1000 adolescentes com técnicas avançadas de tomografia. As descobertas são surpreendentes, especialmente se considerarmos que até há alguns anos era consenso científico que o cérebro completava seu crescimento na infância e não se alterava mais. Hoje se sabe que várias estruturas cerebrais seguem evoluindo durante a adolescência, embora nem todas cresçam. A idade em que essas mudanças se processam varia. O cérebro das meninas desenvolve-se cerca de dois anos mais cedo, mas homens e mulheres costumam emparelhar lá pelos 20 anos. De forma geral, no início da adolescência ainda está em processo uma mudança que começa entre 7 e 11 anos. É quando crescem certas regiões cerebrais ligadas à linguagem, como a área de Broca, uma pequena estrutura dentro do córtex pré-frontal. O processo costuma chegar ao fim antes dos 15 anos. No período de desenvolvimento, notam-se grandes progressos no uso da escrita – é a idade ideal para aprender novas línguas. A mudança maior começa pelos 18 anos e pode avançar até os 25. Quando o córtex pré-frontal amadurece, consolidando o senso de responsabilidade que falta a tanto adolescentes. “O córtex funciona como o presidente de uma grande empresa, centralizando as decisões. É por isso que às vezes o cérebro adolescente parece uma empresa sem presidente”, brinca Thompson. A ciência ainda não entendeu completamente essas alterações. O detalhe misterioso é que nem sempre o desenvolvimento cerebral se dá por crescimento, como acontece com todos os outros órgãos de nosso corpo. Na verdade, muitas sinapses – ligações entre os neurônios – são simplesmente cortadas durante a adolescência. Supõe-se que esse processo obedeça a uma certa economia de conexões: aquelas sinapses que não são usadas simplesmente se perdem. Quem toca um instrumento musical desde a infância vai desenvolver certas conexões neurais que se perderão em quem nunca chegou perto de uma partitura. De qualquer modo, a notícia de que o cérebro adolescente ainda não está “pronto” é alentadora. “Isso significa que temos mais tempo de aprendizado do que antes pensávamos”, diz Thompson.A noção semântica que a preposição de opera no título desse texto é a mesma a que ocorre em:(A) cadeira de ferro(B) cintura de ovo(C) pijama de Carlos(D) caiu de joelhos(E) burro de carga05. (PREFEITURA DE CAMAÇARI/BA– FISIOTERAPEUTA – AOCP/2014)Falência múltiplaLya LuftUm jornalista comentou recentemente num programa de televisão que pediu a um médico seu amigo um diagnóstico do que está ocorrendo no Brasil: infecção, virose? A resposta foi perfeita: “Falência múltipla dos órgãos”.Nada mais acertado. Há quase dez anos realizo aqui na coluna minhas passeatas: estas páginas são minha avenida, as palavras Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br18Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOsão cartazes. Falo em relações humanas e seus dramas, porém mais frequentemente nas coisas inaceitáveis na nossa vida pública. Esgotei a paciência dos leitores reclamando da péssima educação — milhares de alunos sem escola ou abrigados em galpões e salinhas de fundo de igrejas, para chegarem aos 9, 10 anos sem saber ler nem escrever.Professores desesperados tentando ensinar sem material básico, sem estrutura, salários vergonhosos, estímulo nenhum. Universidades cujo nível é seguidamente baixado: em lugar de darem boas escolas a todas as crianças e jovens para que possam entrar em excelentes universidades por mérito e esforço, oferecem-lhes favorecimentos prejudiciais.Tenho clamado contra o horror da saúde pública, mulheres parindo e velhos morrendo em colchonetes no corredor, consultas para doenças graves marcadas para vários meses depois, médicos exaustos trabalhando além dos seus limites, tentando salvar vidas e confortar os pacientes, sem condições mínimas de higiene, sem aparelhamento e com salário humilhante.Em lugar de importarmos não sei quantos mil médicos estrangeiros, quem sabe vamos ser sensatos e oferecer condições e salários decentes aos médicos brasileiros que querem cuidar de nós?Tenho reclamado das condições de transporte, como no recente artigo “Três senhoras sentadas”: transporte caro para o calamitoso serviço oferecido. “Nos tratam como animais”, reclamou um usuário já idoso. A segurança inexiste, somos mortos ao acaso em nossas ruas, e se procuramos não sair de casa à noite somos fuzilados por um bando na frente de casa às 10 da manhã.E, quando nossa tolerância ou resignação chegou ao limite, brota essa onda humana de busca de dignidade para todos. Não se trata apenas de centavos em passagens, mas de respeito.As vozes dizem NÃO: não aos ônibus sujos e estragados, impontuais, motoristas sobrecarregados; não às escolas fechadas ou em ruínas; não aos professores e médicos impotentes, estradas intransitáveis, medo dentro e fora de casa. Não a um ensino em que a palavra “excelência” chega a parecer abuso ou ironia. Não ao mercado persa de favores e cargos em que transformam nossa política, não aos corruptos às vezes condenados ocupando altos cargos, não ao absurdo número de partidos confusos.As reclamações da multidão nas ruas são tão variadas quanto nossas mazelas: por onde começar? Talvez pelo prático, e imediato, sem planos mirabolantes. Algo há de se poder fazer: não creio que políticos e governo tenham sido apanhados desprevenidos, por mais que estivessem alienados em torres de marfim.Infelizmente todo movimento de massas provoca e abriga sem querer grupos violentos e anárquicos: que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações.Não sei como isso vai acabar: espero que transformandoo Brasil num lugar melhor para viver. Quase com atraso, a voz das ruas quer lisura, ética, ações, cumprimento de deveres, realização dos mais básicos conceitos de decência e responsabilidade cívica, que andavam trocados por ganância monetária ou ânsia eleitoreira.Que sobrevenham ordem e paz. Que depois desse chamado à consciência de quem lidera e governa não se absolvam os mensaleiros, não se deixem pessoas medíocres ou de ética duvidosa em altos cargos, acabem as gigantescas negociatas meio secretas, e se apliquem decentemente somas que poderão salvar vidas, educar jovens, abrir horizontes.Sou totalmente contrária a qualquer violência, mas este povo chegou ao extremo de sua tolerância, percebeu que tem poder, não quer mais ser enganado e explorado: que não se destrua nada, mas se abram horizontes reais de melhoria e contentamento.http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/lya-luft/Em “...que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações”, as expressões destacadas estabelecem relação semântica de:(A) contraste.(B) negação.(C) adição.(D) alternância.(E) explicação.06. (PC / PI – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL – UESPI/2014)A violência não é uma fantasiaA violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades. Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet. (...) (Revista Veja. Editora ABRIL. Edição 2358 - ano 47 - nº 5. 29 de janeiro de 2014. Por Lya Luft - p. 20)se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A relação sintático-semântica que se verifica entre as orações principal e subordinada desse excerto é de:(A) causa(B) condição(C) conformidade(D) consequência(E) explicaçãoRespostas01. Resposta C A) A preposição “DE” indica matéria.B) A preposição “DE” indica origem.C) Alternativa Correta: Preparamo-nos com a finalidade de aproveitar as comemorações natalinas.D) A preposição “DE” indica causa.02. Resposta DNa frase citada no enunciado do exercício a preposição “com” indica companhia, o mesmo ocorre na alternativa “D”: Deve-se rir na companhia de alguém.03. Resposta BA segunda oração estabelece uma relação de explicação com relação a oração anterior, esclarecendo os motivos de se ter afirmado que o cérebro é de natureza biológica e cultural.04. Alternativa CA preposição “DE” presente no título do texto estabelece uma relação de posse, o mesmo ocorre na alternativa “C”.05. Resposta COs vocábulos “não” e “nem” possuem valor negativo, ao serem colocados na mesma sentença, eles assumem semanticamente o sentido de adição, assim, não pode acontecer alguma coisa e nem outra. 06. Resposta BA conjunção “SE” que inicia a sentença tem a função de estabelecer a ideia de condição.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br19Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOIV - Ortografia oficial; acentuação gráficaOrtografiaA palavra ortografia é formada pelos elementos gregos orto “correto” e grafia “escrita” sendo a escrita correta das palavras da língua portuguesa, obedecendo a uma combinação de critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) e fonológicos (ligados aos fonemas representados).Somente a intimidade com a palavra escrita, é que acaba trazendo a memorização da grafia correta. Deve-se também criar o hábito de consultar constantemente um dicionário.AlfabetoO alfabeto passou a ser formado por 26 letras. As letras “k”, “w” e “y” não eram consideradas integrantes do alfabeto (agora são). Essas letras são usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.Vogais: a, e, i, o, u, y, w. Consoantes: b,c,d,f,g,h,j,k,l,m,n,p,q,r,s,t,v,w,x,z.Alfabeto: a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,w,x,y,z.Observações:A letra “Y” possui o mesmo som que a letra “I”, portanto, ela é classificada como vogal.A letra “K” possui o mesmo som que o “C” e o “QU” nas palavras, assim, é considerada consoante. Exemplo: Kuait / Kiwi.Já a letra “W” pode ser considerada vogal ou consoante, dependendo da palavra em questão, veja os exemplos:No nome próprio Wagner o “W” possui o som de “V”, logo, é classificado como consoante.Já no vocábulo “web” o “W” possui o som de “U”, classificando-se, portanto, como vogal.Emprego da letra HEsta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético; conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. Grafa-se, por exemplo, hoje, porque esta palavra vem do latim hodie.Emprega-se o H:- Inicial, quando etimológico: hábito, hélice, herói, hérnia, hesitar, haurir, etc.- Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh e nh: chave, boliche, telha, flecha, companhia, etc.- Final e inicial, em certas interjeições: ah!, ih!, hem?, hum!, etc.- Algumas palavras iniciadas com a letra H: hálito, harmonia, hangar, hábil, hemorragia, hemisfério, heliporto, hematoma, hífen, hilaridade, hipocondria, hipótese, hipocrisia, homenagear, hera, húmus;- Sem h, porém, os derivados baianos, baianinha, baião, baianada, etc.Não se usa H:- No início de alguns vocábulos em que o h, embora etimológico, foi eliminado por se tratar de palavras que entraram na língua por via popular, como é o caso de erva, inverno, e Espanha, respectivamente do latim, herba, hibernus e Hispania. Os derivados eruditos, entretanto, grafam-se com h: herbívoro, herbicida, hispânico, hibernal, hibernar, etc.Emprego das letras E, I, O e UNa língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i/, /o/ e /u/ nem sempre é nítida. É principalmente desse fato que nascem as dúvidas quando se escrevem palavras como quase, intitular, mágoa, bulir, etc., em que ocorrem aquelas vogais.Escreve-se com a letra E:- A sílaba final de formas dos verbos terminados em –uar: continue, habitue, pontue, etc.- A sílaba final de formas dos verbos terminados em –oar: abençoe, magoe, perdoe, etc.- As palavras formadas com o prefixo ante– (antes, anterior): antebraço, antecipar, antedatar, antediluviano, antevéspera, etc.- Os seguintes vocábulos: Arrepiar, Cadeado, Candeeiro, Cemitério, Confete, Creolina, Cumeeira, Desperdício, Destilar, Disenteria, Empecilho, Encarnar, Indígena, Irrequieto, Lacrimogêneo, Mexerico, Mimeógrafo, Orquídea, Peru, Quase, Quepe, Senão, Sequer, Seriema, Seringa, Umedecer.Emprega-se a letra I: - Na sílaba final de formas dos verbos terminados em –air/–oer /–uir: cai, corrói, diminuir, influi, possui, retribui, sai, etc. - Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra): antiaéreo, Anticristo, antitetânico, antiestético, etc.- Nos seguintes vocábulos: aborígine, açoriano, artifício, artimanha, camoniano, Casimiro, chefiar, cimento, crânio, criar, criador, criação, crioulo, digladiar, displicente, erisipela, escárnio, feminino, Filipe, frontispício, Ifigênia, inclinar, incinerar, inigualável, invólucro, lajiano, lampião, pátio, penicilina,pontiagudo, privilégio, requisito, Sicília (ilha), silvícola, siri, terebintina, Tibiriçá, Virgílio.Grafam-se com a letra O: abolir, banto, boate, bolacha, boletim, botequim, bússola, chover, cobiça, concorrência, costume, engolir, goela, mágoa, mocambo, moela, moleque, mosquito, névoa, nódoa, óbolo, ocorrência, rebotalho, Romênia, tribo.Grafam-se com a letra U: bulir, burburinho, camundongo, chuviscar, cumbuca, cúpula, curtume, cutucar, entupir, íngua, jabuti, jabuticaba, lóbulo, Manuel, mutuca, rebuliço, tábua, tabuada, tonitruante, trégua, urtiga.Parônimos: Registramos alguns parônimos que se diferenciam pela oposição das vogais /e/ e /i/, /o/ e /u/. Fixemos a grafia e o significado dos seguintes:área = superfícieária = melodia, cantigaarrear = pôr arreios, enfeitararriar = abaixar, pôr no chão, caircomprido = longocumprido = particípio de cumprircomprimento = extensãocumprimento = saudação, ato de cumprircostear = navegar ou passar junto à costacustear = pagar as custas, financiardeferir = conceder, atenderdiferir = ser diferente, divergirdelatar = denunciardilatar = distender, aumentardescrição = ato de descreverdiscrição = qualidade de quem é discretoemergir = vir à tonaimergir = mergulharemigrar = sair do paísimigrar = entrar num país estranhoemigrante = que ou quem emigraimigrante = que ou quem imigraeminente = elevado, ilustreiminente = que ameaça acontecerrecrear = divertirrecriar = criar novamentesoar = emitir som, ecoar, repercutirsuar = expelir suor pelos poros, transpirarApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br20Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOsortir = abastecersurtir = produzir (efeito ou resultado)sortido = abastecido, bem provido, variadosurtido = produzido, causadovadear = atravessar (rio) por onde dá pé, passar a vauvadiar = viver na vadiagem, vagabundear, levar vida de vadioEmprego das letras G e JPara representar o fonema /j/ existem duas letras; g e j. Grafa-se este ou aquele signo não de modo arbitrário, mas de acordo com a origem da palavra. Exemplos: gesso (do grego gypsos), jeito (do latim jactu) e jipe (do inglês jeep).Escrevem-se com G:- Os substantivos terminados em –agem, -igem, -ugem: garagem, massagem, viagem, origem, vertigem, ferrugem, lanugem. Exceção: pajem- As palavras terminadas em –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: contágio, estágio, egrégio, prodígio, relógio, refúgio.- Palavras derivadas de outras que se grafam com g: massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem), ferruginoso (de ferrugem), engessar (de gesso), faringite (de faringe), selvageria (de selvagem), etc.- Os seguintes vocábulos: algema, angico, apogeu, auge, estrangeiro, gengiva, gesto, gibi, gilete, ginete, gíria, giz, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, sugestão, tangerina, tigela.Escrevem-se com J:- Palavras derivadas de outras terminadas em –já: laranja (laranjeira), loja (lojista, lojeca), granja (granjeiro, granjense), gorja (gorjeta, gorjeio), lisonja (lisonjear, lisonjeiro), sarja (sarjeta), cereja (cerejeira).- Todas as formas da conjugação dos verbos terminados em –jar ou –jear: arranjar (arranje), despejar (despejei), gorjear (gorjeia), viajar (viajei, viajem) – (viagem é substantivo).- Vocábulos cognatos ou derivados de outros que têm j: laje (lajedo), nojo (nojento), jeito (jeitoso, enjeitar, projeção, rejeitar, sujeito, trajeto, trejeito).- Palavras de origem ameríndia (principalmente tupi-guarani) ou africana: canjerê, canjica, jenipapo, jequitibá, jerimum, jiboia, jiló, jirau, pajé, etc.- As seguintes palavras: alfanje, alforje, berinjela, cafajeste, cerejeira, intrujice, jeca, jegue, Jeremias, Jericó, Jerônimo, jérsei, jiu-jítsu, majestade, majestoso, manjedoura, manjericão, ojeriza, pegajento, rijeza, sabujice, sujeira, traje, ultraje, varejista.- Atenção: Moji, palavra de origem indígena, deve ser escrita com J. Por tradição algumas cidades de São Paulo adotam a grafia com G, como as cidades de Mogi das Cruzes e Mogi-Mirim.Representação do fonema /S/O fonema /s/, conforme o caso, representa-se por:- C, Ç: acetinado, açafrão, almaço, anoitecer, censura, cimento, dança, dançar, contorção, exceção, endereço, Iguaçu, maçarico, maçaroca, maço, maciço, miçanga, muçulmano, muçurana, paçoca, pança, pinça, Suíça, suíço, vicissitude.- S: ânsia, ansiar, ansioso, ansiedade, cansar, cansado, descansar, descanso, diversão, excursão, farsa, ganso, hortênsia, pretensão, pretensioso, propensão, remorso, sebo, tenso, utensílio.- SS: acesso, acessório, acessível, assar, asseio, assinar, carrossel, cassino, concessão, discussão, escassez, escasso, essencial, expressão, fracasso, impressão, massa, massagista, missão, necessário, obsessão, opressão, pêssego, procissão, profissão, profissional, ressurreição, sessenta, sossegar, sossego, submissão, sucessivo.- SC, SÇ: acréscimo, adolescente, ascensão, consciência, consciente, crescer, cresço, descer, desço, desça, disciplina, discípulo, discernir, fascinar, florescer, imprescindível, néscio, oscilar, piscina, ressuscitar, seiscentos, suscetível, suscetibilidade, suscitar, víscera.- X: aproximar, auxiliar, auxílio, máximo, próximo, proximidade, trouxe, trouxer, trouxeram, etc.- XC: exceção, excedente, exceder, excelência, excelente, excelso, excêntrico, excepcional, excesso, excessivo, exceto, excitar, etc.Homônimosacento = inflexão da voz, sinal gráficoassento = lugar para sentar-seacético = referente ao ácido acético (vinagre)ascético = referente ao ascetismo, místicocesta = utensílio de vime ou outro materialsexta = ordinal referente a seiscírio = grande vela de cerasírio = natural da Síriacismo = pensãosismo = terremotoempoçar = formar poçaempossar = dar posse aincipiente = principianteinsipiente = ignoranteintercessão = ato de intercederinterseção = ponto em que duas linhas se cruzamruço = pardacentorusso = natural da RússiaEmprego de S com valor de Z- Adjetivos com os sufixos –oso, -osa: gostoso, gostosa, gracioso, graciosa, teimoso, teimosa, etc.- Adjetivos pátrios com os sufixos –ês, -esa: português, portuguesa, inglês, inglesa, milanês, milanesa, etc.- Substantivos e adjetivos terminados em –ês, feminino –esa: burguês, burguesa, burgueses, camponês, camponesa, camponeses, freguês, freguesa, fregueses, etc.- Verbos derivados de palavras cujo radical termina em –s: analisar (de análise), apresar (de presa), atrasar (de atrás), extasiar (de êxtase), extravasar (de vaso), alisar (de liso), etc.- Formas dos verbos pôr e querer e de seus derivados: pus, pusemos, compôs, impuser, quis, quiseram, etc.- Os seguintes nomes próprios de pessoas: Avis, Baltasar, Brás, Eliseu, Garcês, Heloísa, Inês, Isabel, Isaura, Luís, Luísa, Queirós, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás, Valdês.- Os seguintes vocábulos e seus cognatos: aliás, anis, arnês, ás, ases, através, avisar, besouro, colisão, convés, cortês, cortesia, defesa, despesa, empresa, esplêndido, espontâneo, evasiva, fase, frase, freguesia, fusível, gás, Goiás, groselha, heresia, hesitar, manganês, mês, mesada, obséquio, obus, paisagem, país, paraíso, pêsames, pesquisa, presa, presépio, presídio, querosene, raposa, represa, requisito, rês, reses, retrós, revés, surpresa, tesoura, tesouro, três, usina, vasilha, vaselina, vigésimo, visita.Emprego da letra Z- Os derivados em –zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita: cafezal, cafezeiro, cafezinho, avezinha, cãozito, avezita, etc.- Os derivados de palavras cujo radical termina em –z: cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz), esvaziar (de vazio), etc.- Os verbos formados com o sufixo –izar e palavras cognatas: fertilizar, fertilizante, civilizar, civilização, etc.- Substantivos abstratos em –eza, derivados de adjetivos e denotando qualidade física ou moral: pobreza (de pobre), limpeza (de limpo), frieza (de frio), etc.- As seguintespalavras: azar, azeite, azáfama, azedo, amizade, aprazível, baliza, buzinar, bazar, chafariz, cicatriz, ojeriza, prezar, prezado, proeza, vazar, vizinho, xadrez.Sufixo –ÊS e –EZ- O sufixo –ês (latim –ense) forma adjetivos (às vezes substantivos) derivados de substantivos concretos: montês (de monte), cortês (de corte), burguês (de burgo), montanhês (de montanha), francês (de França), chinês (de China), etc.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br21Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO- O sufixo –ez forma substantivos abstratos femininos derivados de adjetivos: aridez (de árido), acidez (de ácido), rapidez (de rápido), estupidez (de estúpido), mudez (de mudo) avidez (de ávido) palidez (de pálido) lucidez (de lúcido), etc.Sufixo –ESA e –EZAUsa-se –esa (com s):- Nos seguintes substantivos cognatos de verbos terminados em –ender: defesa (defender), presa (prender), despesa (despender), represa (prender), empresa (empreender), surpresa (surpreender), etc.- Nos substantivos femininos designativos de títulos nobiliárquicos: baronesa, dogesa, duquesa, marquesa, princesa, consulesa, prioresa, etc.- Nas formas femininas dos adjetivos terminados em –ês: burguesa (de burguês), francesa (de francês), camponesa (de camponês), milanesa (de milanês), holandesa (de holandês), etc.- Nas seguintes palavras femininas: framboesa, indefesa, lesa, mesa, sobremesa, obesa, Teresa, tesa, toesa, turquesa, etc. Usa-se –eza (com z):- Nos substantivos femininos abstratos derivados de adjetivos e denotando qualidade, estado, condição: beleza (de belo), franqueza (de franco), pobreza (de pobre), leveza (de leve), etc.Verbos terminados em –ISAR e -IZAREscreve-se –isar (com s) quando o radical dos nomes correspondentes termina em –s. Se o radical não terminar em –s, grafa-se –izar (com z): avisar (aviso + ar), analisar (análise + ar), alisar (a + liso + ar), bisar (bis + ar), catalisar (catálise + ar), improvisar (improviso + ar), paralisar (paralisia + ar), pesquisar (pesquisa + ar), pisar, repisar (piso + ar), frisar (friso + ar), grisar (gris + ar), anarquizar (anarquia + izar), civilizar (civil + izar), canalizar (canal + izar), amenizar (ameno + izar), colonizar (colono + izar), vulgarizar (vulgar + izar), motorizar (motor + izar), escravizar (escravo + izar), cicatrizar (cicatriz + izar), deslizar (deslize + izar), matizar (matiz + izar).Emprego do X- Esta letra representa os seguintes fonemas:Ch – xarope, enxofre, vexame, etc.CS – sexo, látex, léxico, tóxico, etc.Z – exame, exílio, êxodo, etc.SS – auxílio, máximo, próximo, etc.S – sexto, texto, expectativa, extensão, etc.- Não soa nos grupos internos –xce- e –xci-: exceção, exceder, excelente, excelso, excêntrico, excessivo, excitar, inexcedível, etc.- Grafam-se com x e não com s: expectativa, experiente, expiar, expirar, expoente, êxtase, extasiado, extrair, fênix, texto, etc.- Escreve-se x e não ch: Em geral, depois de ditongo: caixa, baixo, faixa, feixe, frouxo, ameixa, rouxinol, seixo, etc. Excetuam-se caucho e os derivados cauchal, recauchutar e recauchutagem. Geralmente, depois da sílaba inicial en-: enxada, enxame, enxamear, enxaguar, enxaqueca, enxergar, enxerto, enxoval, enxugar, enxurrada, enxuto, etc. Excepcionalmente, grafam-se com ch: encharcar (de charco), encher e seus derivados (enchente, preencher), enchova, enchumaçar (de chumaço), enfim, toda vez que se trata do prefixo en- + palavra iniciada por ch. Em vocábulos de origem indígena ou africana: abacaxi, xavante, caxambu, caxinguelê, orixá, maxixe, etc. Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, mexer, mexerico, puxar, rixa, oxalá, praxe, vexame, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, xampu.Emprego do dígrafo CHEscreve-se com ch, entre outros os seguintes vocábulos: bucha, charque, charrua, chavena, chimarrão, chuchu, cochilo, fachada, ficha, flecha, mecha, mochila, pechincha, tocha.HomônimosBucho = estômagoBuxo = espécie de arbustoCocha = recipiente de madeiraCoxa = capenga, mancoTacha = mancha, defeito; pequeno prego; prego de cabeça larga e chata, caldeiraTaxa = imposto, preço de serviço público, conta, tarifaChá = planta da família das teáceas; infusão de folhas do chá ou de outras plantasXá = título do soberano da Pérsia (atual Irã)Cheque = ordem de pagamentoXeque = no jogo de xadrez, lance em que o rei é atacado por uma peça adversáriaConsoantes dobradas- Nas palavras portuguesas só se duplicam as consoantes C, R, S.- Escreve-se com CC ou CÇ quando as duas consoantes soam distintamente: convicção, occipital, cocção, fricção, friccionar, facção, sucção, etc.- Duplicam-se o R e o S em dois casos: Quando, intervocálicos, representam os fonemas /r/ forte e /s/ sibilante, respectivamente: carro, ferro, pêssego, missão, etc. Quando a um elemento de composição terminado em vogal seguir, sem interposição do hífen, palavra começada com /r/ ou /s/: arroxeado, correlação, pressupor, bissemanal, girassol, minissaia, etc.CÊ - cedilhaÉ a letra C que se pôs cedilha. Indica que o Ç passa a ter som de /S/: almaço, ameaça, cobiça, doença, eleição, exceção, força, frustração, geringonça, justiça, lição, miçanga, preguiça, raça.Nos substantivos derivados dos verbos: ter e torcer e seus derivados: ater, atenção; abster, abstenção; reter, retenção; torcer, torção; contorcer, contorção; distorcer, distorção.O Ç só é usado antes de A, O, U.Emprego das iniciais maiúsculas- A primeira palavra de período ou citação. Diz um provérbio árabe: “A agulha veste os outros e vive nua”. No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da letra maiúscula.- Substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. - Nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.- Nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, etc.- Nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado, Pátria, União, República, etc.- Nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, órgãos públicos, etc: Rua do Ouvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.- Nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusíadas, O Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da Manhã, Manchete, etc.- Expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.- Nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do Oriente, o falar do Norte. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.- Nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.Emprego das iniciais minúsculas- Nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br22Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOgentílicos, nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc.- Os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral: São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria.- Nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc.- Palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: “Qual deles: o hortelão ou o advogado?”; “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro,incenso, mirra”.- No interior dos títulos, as palavras átonas, como: o, a, com, de, em, sem, grafam-se com inicial minúscula.Algumas palavras ou expressões costumam apresentar dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente incorporar tais palavras certas em situações apropriadas.A anos: a indica tempo futuro: Daqui a um ano iremos à Europa.Há anos: há indica tempo passado: não o vejo há meses.“Procure o seu caminhoEu aprendi a andar sozinhoIsto foi há muito tempo atrásMas ainda sei como se fazMinhas mãos estão cansadasNão tenho mais onde me agarrar.” (gravação: Nenhum de Nós)Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo.Acerca de: equivale a (a respeito de): Falávamos acerca de uma solução melhor.Há cerca de: equivale a (faz tempo). Há cerca de dias resolvemos este caso.Ao encontro de: equivale (estar a favor de): Sua atitude vai ao encontro da verdade.De encontro a: equivale a (oposição, choque): Minhas opiniões vão de encontro às suas.A fim de: locução prepositiva que indica (finalidade): Vou a fim de visitá-la.Afim: é um adjetivo e equivale a (igual, semelhante): Somos almas afins.Ao invés de: equivale (ao contrário de): Ao invés de falar começou a chorar (oposição).Em vez de: equivale a (no lugar de): Em vez de acompanhar-me, ficou só.Faça você a sua parte, ao invés de ficar me cobrando!Quantas vezes usamos “ao invés de” quando queremos dizer “no lugar de”!Contudo, esse emprego é equivocado, uma vez que “invés” significa “contrário”, “inverso”. Não que seja absurdamente errado escrever “ao invés de” em frases que expressam sentido de “em lugar de”, mas é preferível optar por “em vez de”.Observe: Em vez de conversar, preferiu gritar para a escola inteira ouvir! (em lugar de) Ele pediu que fosse embora ao invés de ficar e discutir o caso. (ao contrário de)Use “ao invés de” quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”, “avesso”, “inverso”.Use “em vez de” quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em lugar de”. No entanto, pode assumir o significado de “ao invés de”, sem problemas. Porém, o que ocorre é justamente o contrário, coloca-se “ao invés de” onde não poderia.A par: equivale a (bem informado, ciente): Estamos a par das boas notícias.Ao par: indica relação (de igualdade ou equivalência entre valores financeiros – câmbio): O dólar e o euro estão ao par.Aprender: tomar conhecimento de: O menino aprendeu a lição. Apreender: prender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino. À toa: é uma locução adverbial de modo, equivale a (inutilmente, sem razão): Andava à toa pela rua.À toa: é um adjetivo (refere-se a um substantivo), equivale a (inútil, desprezível). Foi uma atitude à toa e precipitada. (até 01/01/2009 era grafada: à-toa)Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos supermercados. Vamos comemorar, pessoal!Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos (sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto) da gasolina.Bebedor: é a pessoa que bebe: Tornei-me um grande bebedor de vinho.Bebedouro: é o aparelho que fornece água. Este bebedouro está funcionando bem.Bem-Vindo: é um adjetivo composto: Você é sempre bem vindo aqui, jovem.Benvindo: é nome próprio: Benvindo é meu colega de classe.Boêmia/Boemia: são formas variantes (usadas normalmente): Vivia na boêmia/boemia.Botijão/Bujão de gás: ambas formas corretas: Comprei um botijão/bujão de gás.Câmara: equivale ao local de trabalho onde se reúnem os vereadores, deputados: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal.Câmera: aparelho que fotografa, tira fotos: Comprei uma câmera japonesa.Champanha/Champanhe (do francês): O champanha/champanhe está bem gelado.Cessão: equivale ao ato de doar, doação: Foi confirmada a cessão do terreno.Sessão: equivale ao intervalo de tempo de uma reunião: A sessão do filme durou duas horas.Seção/Secção: repartição pública, departamento: Visitei hoje a seção de esportes.Demais: é advérbio de intensidade, equivale a muito, aparece intensificando verbos, adjetivos ou o próprio advérbio. Vocês falam demais, caras!Demais: pode ser usado como substantivo, seguido de artigo, equivale a os outros. Chamaram mais dez candidatos, os demais devem aguardar.De mais: é locução prepositiva, opõe-se a de menos, refere-se sempre a um substantivo ou a um pronome: Não vejo nada de mais em sua decisão.Dia a dia: é um substantivo, equivale a cotidiano, diário, que faz ou acontece todo dia. Meu dia a dia é cheio de surpresas. (até 01/01/2009, era grafado dia-a-dia)Dia a dia: é uma expressão adverbial, equivale a diariamente. O álcool aumenta dia a dia. Pode isso?Descriminar: equivale a (inocentar, absolver de crime). O réu foi descriminado; pra sorte dele.Discriminar: equivale a (diferençar, distinguir, separar). Era impossível discriminar os caracteres do documento. Cumpre discriminar os verdadeiros dos falsos valores. /Os negros ainda são discriminados.Descrição: ato de descrever: A descrição sobre o jogador foi perfeita.Discrição: qualidade ou caráter de ser discreto, reservado: Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br23Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOVocê foi muito discreto.Entrega em domicílio: equivale a lugar: Fiz a entrega em domicílio.Entrega a domicílio com verbos de movimento: Enviou as compras a domicílio.As expressões “entrega em domicílio” e “entrega a domicílio” são muito recorrentes em restaurantes, na propaganda televisa, no outdoor, no folder, no panfleto, no catálogo, na fala. Convivem juntas sem problemas maiores porque são entendidas da mesma forma, com um mesmo sentido. No entanto, quando falamos de gramática normativa, temos que ter cuidado, pois “a domicílio” não é aceita. Por quê? A regra estabelece que esta última locução adverbial deve ser usada nos casos de verbos que indicam movimento, como: levar, enviar, trazer, ir, conduzir, dirigir-se.Portanto, “A loja entregou meu sofá a casa” não está correto. Já a locução adverbial “em domicílio” é usada com os verbos sem noção de movimento: entregar, dar, cortar, fazer. A dúvida surge com o verbo “entregar”: não indicaria movimento? De acordo com a gramática purista não, uma vez que quem entrega, entrega algo em algum lugar.Porém, há aqueles que afirmam que este verbo indica sim movimento, pois quem entrega se desloca de um lugar para outro. Contudo, obedecendo às normas gramaticais, devemos usar “entrega em domicílio”, nos atentando ao fato de que a finalidade é que vale: a entrega será feita no (em+o) domicílio de uma pessoa.Espectador: é aquele que vê, assiste: Os espectadores se fartaram da apresentação.Expectador: é aquele que está na expectativa, que espera alguma coisa: O expectador aguardava o momento da chamada.Estada: permanência de pessoa (tempo em algum lugar): A estada dela aqui foi gratificante.Estadia: prazo concedido para carga e descarga de navios ou veículos: A estadia do carro foi prolongada por mais algumas semanas.Fosforescente: adjetivo derivado de fósforo; que brilha no escuro: Este material é fosforescente.Fluorescente: adjetivo derivado de flúor, elemento químico, refere-se a um determinado tipo de luminosidade: A luz branca do carro era fluorescente.Haja - do verbo haver - É preciso que não haja descuido. Aja - do verbo agir - Aja com cuidado, Carlinhos. Houve: pretérito perfeito do verbo haver, 3ª pessoa do singular. Ouve: presente do indicativo do verbo ouvir, 3ª pessoa do singular.Levantar: é sinônimo de erguer: Ginês, meu estimado cunhado, levantou sozinho a tampa do poço.Levantar-se: pôr de pé: Luís e Diego levantaram-secedo e, dirigiram-se ao aeroporto.Mal: advérbio de modo, equivale a erradamente, é oposto de bem: Dormi mal. (bem). Equivale a nocivo, prejudicial, enfermidade; pode vir antecedido de artigo, adjetivo ou pronome: A comida fez mal para mim. Seu mal é crer em tudo. Conjunção subordinativa temporal, equivale a assim que, logo que: Mal chegou começou a chorar desesperadamente.Mau: adjetivo, equivale a ruim, oposto de bom; plural=maus; feminino=má. Você é um mau exemplo (bom). Substantivo: Os maus nunca vencem.Mas: conjunção adversativa (ideia contrária), equivale a porém, contudo, entretanto: Telefonei-lhe mas ela não atendeu.Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos: Há mais flores perfumadas no campo.Nem um: equivale a nem um sequer, nem um único; a palavra “um” expressa quantidade: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la.Nenhum: pronome indefinido variável em gênero e número; vem antes de um substantivo, é oposto de algum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso.Obrigada: As mulheres devem dizer: muito obrigada, eu mesma, eu própria. Obrigado: Os homens devem dizer: muito obrigado, eu mesmo, eu próprio. Onde: indica o lugar em que se está; refere-se a verbos que exprimem estado, permanência: Onde fica a farmácia mais próxima?Aonde: ideia de movimento; equivale (para onde) somente com verbo de movimento desde que indique deslocamento, ou seja, a+onde. Aonde vão com tanta pressa?“Pode seguir a tua estradao teu brinquedo de estarfantasiando um segredoo ponto aonde quer chegar...” (gravação: Barão Vermelho)Por ora: equivale a “por este momento”, “por enquanto”: Por ora chega de trabalhar.Por hora: locução equivale a “cada sessenta minutos”: Você deve cobrar por hora.Emprego do PorquêPor QueOrações Interrogativas(pode ser substituído por: por qual motivo, por qual razão)Exemplo:Por que devemos nos preocupar com o meio ambiente?Equivalendo a “pelo qual”Exemplo:Os motivos por que não respondeu são desconhecidos.Por QuêFinal de frases e seguidos de pontuaçãoExemplos:Você ainda tem coragem de perguntar por quê?Você não vai? Por quê?Não sei por quê!PorqueConjunção que indica explicação ou causaExemplos:A situação agravou-se porque ninguém reclamou.Ninguém mais o espera, porque ele sempre se atrasa.Conjunção de Finalidade – equivale a “para que”, “a fim de que”.Exemplos:Não julgues porque não te julguem.PorquêFunção de substantivo – vem acompanhado de artigo ou pronomeExemplos:Não é fácil encontrar o porquê de toda confusão.Dê-me um porquê de sua saída.1. Por que (pergunta)2. Porque (resposta)3. Por quê (fim de frase: motivo)4. O Porquê (substantivo)Emprego de outras palavrasSenão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia coisa nenhuma senão criticar.Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais V - Concordância nominal e verbalApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br24Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOcondicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá desta situação crítica.Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão pouco esta semana.Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios. Traz - do verbo trazer.Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está vultuosa e deformada.Questões01. (TJ/SP - Assistente Social - VUNESP). Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas segundo a ortografia oficial.(A) Diante da paralização das atividades dos agentes dos correios, pede-se a compreenção de todos, pois ouve exceções na distribuição dos processos.(B) O revesamento dos funcionarios entre o Natal e o Ano Novo será feito mediante sorteio, para que não ocorra descriminação.(C) Durante o período de recessão, os chefes serão encumbidos de controlar a imissão de faxes e copias xerox.(D) A concessão de férias obedece a critérios legais, o mesmo ocorrendo com os casos de rescisão contratual.(E) É certo que os cuidados com o educando devem dobrar durante a adolecencia, para que o jovem haja sempre de acordo com a lei.02. (CIAAR - Capelão Militar Católico - CIAAR) O “gilete” dos tabletsNum mundo capitalista como este em que vivemos, onde as empresas concorrem para posicionar suas marcas e fixar logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a síndrome do “Gillette” pode ser decisiva para a perpetuação de um produto. É isso que preocupa a concorrência do iPad, tablet da Apple.Assim como a marca de lâminas de barbear tornou-se sinônimo de toda a categoria de barbeadores, eclipsando o nome das marcas que ofereciam produtos similares, o mesmo pode estar acontecendo com o tablet lançado por Steve Jobs. O maior temor do mercado é que as pessoas passem a se referir aos tablets como “iPad” em geral, dizendo “iPad da Samsung” ou “iPad da Motorola”, e assim por diante.[...] O mesmo se deu com os lenços Kleenex, os curativos Band-aid e as fotocopiadoras Xerox. Resta saber se os consumidores se habituarão com outros nomes para produto tecnológico.Disponível em: http//revistalingua.uol.com.br/textos/blog-edgard/o-gilete-dos-tablets-260395-1.asp – Adaptado.No texto I, a palavra “gilete” (com inicial minúscula e apenas uma letra “L” na segunda sílaba) compõe o título, ao passo que no primeiro parágrafo tem-se a forma “Gillette” (com inicial maiúscula e duas letras “L” na segunda sílaba). Julgue as afirmativas a respeito dessa diferença. I. A diferença de grafia entre as duas formas é fruto de um erro de ortografia. II. A diferença de grafia se dá devido “gilete”, do título, ser um nome comum e “Gillette”, do primeiro parágrafo, um nome próprio. III. Há diferença entre as formas por “Gillette” ser parte do nome de um problema recorrente em economia chamado síndrome do “Gillette”. IV. Há diferença entre as formas por “gilete” ser a designação de qualquer lâmina descartável de barbear e “Gillette”, uma lâmina descartável de uma marca específica. Estão corretas apenas as afirmativas (A) I e III.(B) II e III.(C) II e IV.(D) III e IV.03. (CRF-SC - Operador de Computador - IESES) Pra que serve um vereador?por César CerqueiraDisponível em Http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0EMI3171-1-PRA+QUE+SERVE+UM+VEREADOR. Html/Acesso em 06 de outubro de 2012.(...) Mas se o prefeito e seus secretários planejam e coordenam toda a administração da cidade, o que sobra ao vereador, esse cargo que em 2012 será disputado por 440 mil pessoas? (Há mais candidatos a vereador do que a soma de budistas e judeus no Brasil segundo o Censo de 2010).A constituição de 1988 ajudou a defninir a função desses políticos, apontando suas competências genéricas. Segundo a Carta, as principais são legislar e fiscalizar. As leis que eles redigem e aprovam não podem contrariar as das esferas superiores (estadual e federal), mas podem regulamentar algumas coisas importantes, como restrições a fumo em locais e regras para venda de carne moída. Mas outras nem tanto, como o nome novo daquela rua que você nem sabe que existe. Na área de fiscalização, cabe a eles acompanhar gastos do município, avaliar ações do prefeito e cobrar trasnparência. Além disso, eles devem atuar como administradores das próprias Câmaras, e às vezes até como juízes, ao processar e julgar o prefeito e os próprios colegas em caso de irregularidades. Isso é o que diz a lei.No dia a dia, porém, a atividade que toma mais tempo dos vereadores é o atendimento de pedidos dos indivíduos, comunidades e outros grupos de eleições. Sabe aquelas faixas que dizem “Obrigado, vereador Fulano, por trazer o asfalto à comunidade da Vila Ribeirinha”? Pode ser asfalto, mas também pode ser emprego,ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.Interpretação de Texto - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:Identificar - reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).Comparar - descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.Comentar - relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.Resumir - concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.Parafrasear - reescrever o texto com outras palavras. ExemploTítulo do Texto Paráfrases“O Homem Unido”A integração do mundo.A integração da humanidade.A união do homem. Homem + Homem = Mundo.A macacada se uniu. (sátira)Condições Básicas para InterpretarFaz-se necessário:- Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática.- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico. Na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.- Capacidade de observação e de síntese.- Capacidade de raciocínio.Interpretar X Compreender Interpretar Significa Compreender SignificaExplicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. Tipos de enunciados:- através do texto, infere-se que...- é possível deduzir que...- o autor permite concluir que...- qual é a intenção do autor ao afirmar que...Intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está escrito. Tipos de enunciados:- o texto diz que...- é sugerido pelo autor que...- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...- o narrador afirma...Erros de InterpretaçãoÉ muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são:- Extrapolação (viagem). Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.- Redução. É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.- Contradição. Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errando a questão.Observação: Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (nexos), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm cada um valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente. Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br2Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOQue (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente. Mas depende das condições da frase.Qual (neutro) idem ao anterior.Quem (pessoa).Cujo (posse) - antes dele, aparece o possuidor e depois, o objeto possuído. Como (modo).Onde (lugar).Quando (tempo).Quanto (montante).Exemplo:Falou tudo quanto queria (correto).Falou tudo que queria (errado - antes do que, deveria aparecer o demonstrativo o).Vícios de Linguagem – há os vícios de linguagem clássicos (barbarismo, solecismo, cacofonia...); no dia a dia, porém, existem expressões que são mal empregadas, e por força desse hábito cometem-se erros graves como:- “Ele correu risco de vida”, quando a verdade o risco era de morte.- “Senhor professor, eu lhe vi ontem”. Neste caso, o pronome oblíquo átono correto é “o”.- “No bar: Me vê um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso.Algumas dicas para interpretar um texto:- O autor escreveu com uma intenção - tentar descobrir qual é, qual é a chave. - Leia todo o texto uma primeira vez de forma despreocupada - assim você verá apenas os aspectos superficiais primeiro. - Na segunda leitura observe os detalhes, visualize em sua mente o cenário, os personagens - Quanto mais real for a leitura na sua mente, mais fácil será para interpretar o texto. - Duvide do(a) autor(a), leia as entrelinhas, perceba o que o(a) autor(a) te diz sem escrever no texto. - Não tenha medo de opinar - Já vi terem medo de dizer o que achavam e a resposta estaria correta se tivessem dito. - Visualize vários caminhos, várias opções e interpretações, só não viaje muito na interpretação. Veja os caminhos apontados pela escrita do(a) autor(a). Apegue-se aos caminhos que lhe são mostrados. - Identifique as características físicas e psicológicas dos personagens - Se um determinado personagem tem como característica ser mentiroso, por exemplo, o que ele diz no texto poderá ser mentira não é mesmo? Analisar e identificar os personagens são pontos necessários para uma boa interpretação de texto. - Observe a linguagem, o tempo e espaço, a sequência dos acontecimentos. O feedback conta muito na hora de interpretar. - Analise os acontecimentos de acordo com a época do texto, assim, certas contradições ou estranhamentos vistos por você podem ser apenas a cultura da época sendo demonstrada. - Leia quantas vezes achar que deve - Não entendeu? Leia de novo. Nem todo dia estamos concentrados e a rapidez na leitura vem com o hábito.Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de leitura: Informativa e de reconhecimento;Interpretativa:A primeira leitura deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra à ideia-central de cada parágrafo. A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras com não, exceto, respectivamente, etc, pois fazem diferença na escolha adequada. Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor.Organização do Texto e Ideia CentralUm texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto. Podemos desenvolver um parágrafo de várias formas:- Declaração inicial;- Definição;- Divisão;- Alusão histórica.Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda. Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a ideia central extraída de maneira clara e resumida. Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à compreensãoremédios, óculos, dinheiro para pagar contas, material de construção. Ou seja, atender a demandas específicas e imediatas, sejam individuais ou coletivas. Isso é o que a maioria dos vereadores tenta fazer – até porque é justamente isso que os eleitores esperam dele.Uma pesquisa publicada pelo luperj (Instituto Universitário de Pesquisa do rio de Janeiro) em 2009 mostra como um vereador da zona oeste do Rio construiu sua fama a partir da manutenção de “centros sociais” privados, com 80 funcionários cada um, que ofereciam desde cursos de lambaeróbica até consultas médicas e jurídicas. O Brasil está cheio de exemplos assim. E como esas atividades não estão proibidas em lei – ao menos fora do período eleitoral -, é complicado dizer se isso é certo ou errado.“Medir o clientelismo, a troca de benefícios entre pessoas com diferentes níveis de poder, é muito difícil. A fronteira ética neste caso é muito borrada, porque, por mais que isso possa ter uma conotação negativa, o vereador é importante como canal para resolver problemas pontuais da população”, diz Felix Lopez, cientísta político do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele lembra que, afinal, esse é o representante político mais acessível ao cidadão comum.“A maioria dos eleitores acha inadequado o vereador dizer: “Meu papel é legislar e fiscalizar e não vou fazer isso que você está me pedindo”, afirma Lopez, coautor de um estudo que analisou em detalhes a rotina de vereadores de 12 cidades de Minas Gerais. Quando questionados sobre o que era mais importante em seu trabalho, 60% deles responderam que era “atender a pedidos individuais ou coletivos de eleitores” (...). Não por acaso, 44% deles disseram que essa era a atividade que mais ocupa seu tempo de trabalho. No estudo, os autores apontam três fatores que ajudam a explicar esse perfil assistencialista do vereador. Um deles é a natureza quase amadora da gestão municipal brasileira, baseada em redes de contato pessoal. Outro seria o tamanho relativamente pequeno dos municípios no país – nos 89% com Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br25Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOmenos de 50 mil habitantes, não existe mesmo tanta coisa sobre o que legislar. Inclusive, a maior parte das câmaras nessas cidades só tem uma ou duas sessões por semana. A última explicação seria o poder reduzido desses políticos: questões importantes, como a definição do orçamento, acabam na mão dos prefeitos.Para compensar e mostrar serviço na Câmara, os vereadores acabam sugerindo e aprovando um grande volume de leis que pouco ajudam a vida do cidadão (...)Analise as proposições a seguir e em seguida assinale a alternativa correta: I. O termo “isso”, destacado no terceiro parágrafo, retoma a expressão “pode ser asfalto, mas também pode ser emprego, remédio, óculos, dinheiro para pagar contas, material de construção”. II. No trecho: “Há mais candidatos a vereador do que a soma de budistas” temos a presença de palavras parônimas. III. Em: “consultas médicas e jurídicas”, as duas palavras acentuadas recebem acento pelo mesmo motivo. IV. O emprego dos parênteses no final do 1º parágrafo tem a função de indicar possibilidade alternativa de leitura. (A) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.(B) Apenas as assertivas II e III estão corretas.(C) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.(D) Apenas a assertiva III está correta.04. (MPE-RS - Técnico em Informática - Sistemas - MPE) A empresa de segurança móvel LookOut afirmou nesta segunda-feira que algumas redes de publicidade recolheram secretamente informações pessoais de usuários de aplicativos durante o ano passado e agora ________ acesso a milhões de smartphones em todo o mundo. Segundo a LookOut, essas práticas não regulamentadas estão em ________. Por essa razão, urge que desenvolvedores de aplicativos e anunciantes se unam na busca de soluções para que o consumidor não fique vulnerável a esse tipo de invasão. A empresa afirma que mais de 80 milhões de aplicativos que foram baixados carregam uma forma de anúncios invasivos que podem pegar os dados pessoais dos usuários a partir de telefones ou instalar software sem o conhecimento deles. Algumas redes mais agressivas conseguem até mesmo coletar endereços de e-mail ou números de telefone sem a permissão do usuário. As redes de publicidade atuam como intermediárias, ligando um grande número de anunciantes com editores de mídia. Os casos estão crescendo especialmente a partir da expansão da plataforma Android, do Google, onde aplicativos como o Angry Birds são distribuídos gratuitamente financiados por meio de anúncios. As empresas de publicidade estão acompanhando de perto como o setor de anúncios móveis ________ representando uma oportunidade para novos fluxos de receita. Todavia, com consumidores cada vez mais conscientes das questões de privacidade, algumas dizem que práticas agressivas como essas poderiam ser ________ para o aumento da comercialização de smartphones. “Estamos vivendo os primórdios da publicidade móvel, e os modelos são muito similares aos da web, onde as práticas não são muito respeitosas”, disse Anne Bezançon, presidente da Placecast, que fornece serviços baseados em localização de marketing, mas garante não vender as informações de seus 10 milhões de clientes. ―A experiência móvel é muito mais íntima e pessoal — um telefone é como se fosse uma extensão da pessoa. É o equivalente a alguém sussurrar em seu ouvido”, afirma Bezançon.Adaptado de:. Acesso em: 09 de julho de 2012.Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no texto, nesta ordem.(A) têm – ascensão – vem – desastrosas(B) tem – ascenção – vêm – desastrozas(C) têm – ascensão – vem – desastrozas(D) têm – ascenção – veem – desastrozas(E) tem – ascenção – vêm – dezastrosas05. (IFC - Auxiliar administrativo - IFC). Assinale a opção em que todas as palavras são vocábulos de sentidos iguais ou aproximados: (A) Escopo; Intento; Mira; Tronco.(B) Adiado; Adiantado; Delongado; Moroso.(C) Dúctil; Madeira; Lenha; Brando.(D) Branco; Níveo; Cândido; Alvo.(E) Tangerina; Bergamota; Jambo; Mexerica.06. (TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre ........................ praticar atividade física..........................benefícios para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para .......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o avanço da idade.(Ciência Hoje, março de 2012)As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:(A) porque … trás … previnir(B) porque … traz … previnir(C) porquê … tras … previnir(D) por que … traz … prevenir(E) por quê … tráz … prevenir07. (TJ-MG) Técnico Judiciário - Analista de Recursos HumanosComo o rei de um país chuvoso(1) Um espectro ronda o mundo atual: o espectro do tédio. Ele se manifesta de (2) diversas maneiras. Algumas de suas vítimas invadem o “shopping Center” e, (3) empunhando um cartão de crédito, comprometem o futuro do marido ou da mulher (4) e dos filhos. A maioria opta por ficar horas diante da TV, assistindo a “reality (5) shows”, os quais, por razões que me escapam, tornam interessante para seu (6) público a vida comum de estranhos, ou seja, algo idêntico à própria rotina considerada vazia, claustrofóbica.(8) O mal ataca hoje em dia faixas etárias que, uma ou duas gerações atrás, (9) julgávamos naturalmente imunizadas a seu contágio. Crianças sempre foram (10) capazes de se divertir umas com as outras ou até sozinhas. Dotadas de cérebros (11) que, como esponjas,tudo absorvem e de um ambiente, qualquer um, no qual tudo (12) é novo, tudo é infinito, nunca lhes faltam informação e dados a processar. Elas (13) não precisam ser entretidas pelos adultos, pois o que quer que estes façam ou deixem de fazer lhes desperta, por definição, a curiosidade natural e aguça seus (15) instintos analíticos. E, todavia, os pais se veem cada vez mais compelidos a (16) inventar maneiras de distrair seus filhos durante as horas ociosas destes, um (17) conceito que, na minha infância, não existia. É a ideia de que, se a família os (18) ocupar com atividades, os filhos terão mais facilidades na vida.Sendo assim, os pais, simplesmente, não deixam os filhos pararem. (20) Se o mal em si nada tem de original e, ao que tudo indica, surgiu, assim como (21) o medo, o nojo e a raiva, junto com nossa espécie ou, quem sabe, antes, também (22) é verdade que, por milênios, somente uma minoria dispunha das precondições necessárias para sofrer dele. (23) Falamos do homem cujas refeições da semana dependiam do que (24) conseguiria caçar na segunda-feira, antes de, na terça, estar (25) fraco o bastante para se converter em caça e de uma mulher que, de sol a sol, (26) trabalhava com a enxada ou o pilão. Nenhum deles tinha tempo de sentir o tédio, (27) que pressupõe ócio abundante e sistemático para se manifestar em grande (28) escala. Ninguém lhe oferecia facilidades. Por isso é que, até onde a memória coletiva alcança, o problema quase sempre se restringia ao topo da pirâmide (30) social, a reis, nobres, magnatas, aos membros privilegiados de sociedades que, (31) organizadas e avançadas, transformavam a faina abusiva da maioria no luxo de (32) pouquíssimos eleitos.(33) O tédio, portanto, foi um produto de luxo, e isso até Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br26Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOtão recentemente que (34) Baudelaire, para, há século e meio, descrevê-lo, comparou-se ao rei de um país (35) chuvoso, como se experimentar delicadeza tão refinada elevasse socialmente quem não passava de “aristocrata de espírito”.(37) Coube à Revolução Industrial a produção em massa daquilo que, (38) previamente, eram raridades reservadas a uma elite mínima. E, se houve um (39) produto que se difundiu com sucesso notável pelos mais inesperados andares e (40) recantos do edifício social, esse produto foi o tédio. Nem se requer uma fartura de (41) Primeiro Mundo para se chegar à sua massificação. Basta, a rigor, que à (42) satisfação do biologicamente básico se associe o cerceamento de outras (43) possibilidades (como, inclusive, a da fuga ou da emigração), para que o tempo (44) ocioso ou inútil se encarregue do resto. Foi assim que, após as emoções (45) fornecidas por Stalin e Hitler, os países socialistas se revelaram exímios (46) fabricantes de tédio, único bem em cuja produção competiram à altura com seus (47) rivais capitalistas. O tédio não é piada, nem um problema menor. Ele é central. Se (48) não existisse o tédio, não haveria, por exemplo, tantas empresas de (49) entretenimento e tantas fortunas decorrentes delas. Seja como for, nem esta nem (50) soluções tradicionais (a alta cultura, a religião organizada) resolverão seus (51) impasses. Que fazer com essa novidade histórica, as massas de crianças e jovens perpetuamente desempregados, funcionários, gente aposentada e cidadãos em geral ameaçados não pela fome, guerra ou epidemias, mas pelo tédio, algo que ainda ontem afetava apenas alguns monarcas?ASCHER, Nélson, Folha de S. Paulo, 9 abr. 2007, Ilustrada. (Texto adaptado)“O mal ataca hoje em dia faixas etárias que, uma ou duas gerações atrás, julgávamos naturalmente imunizadas a seu contágio.” (linhas 8-9). A expressão destacada pode ser substituída sem alteração significativa do sentido por:(A) a uma ou duas gerações.(B) acerca de duas gerações.(C) há uma ou duas gerações.(D) por uma ou duas gerações.08. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos, talvez seja _____ chorou. (A) porquê / porque;(B) por que / porque;(C) porque / por que;(D) porquê / por quê;(E) por que / por quê.09. (Unimep – SP) “Se você não arrumar o fogão, além de não poder cozinhar as batatas, há o perigo próximo de uma explosão.” As palavras destacadas podem ser substituídas por: (A) concertar – coser – iminente(B) consertar – cozer – eminente(C) consertar – cozer – iminente(D) concertar – coser – iminente(E) consertar – coser – eminente10. (PREFEITURA DE SERTANEJA PR – AGENTE ADMINISTRATIVO – UNIUV/2015) Assinale a alternativa em que a ortografia está incorreta:(A) Egrégio;(B) Selvageria;(C) Fascinante;(D) Orquídia;(E) Umedecer.11. (IF SP – TÉCNICO EM ENFERMAGEM – FUNDEP/2014) Assinale a alternativa em que há ERRO de ortografia:(A) Acesso permitido apenas aos funcionários do setor.(B) A exposição não deve exceder a dois segundos.(C) O prazo de pagamento expira no último dia útil do mês.(D) Embalamos refeições para viajem.12. (CAU SP – ASSISTENTE TÉCNICO CONTÁBIL – MAKIYAMA/2014) Assinale a alternativa cuja oração NÃO apresenta erros de ortografia.(A) Parece até que a garota foi flexada por um cupido...(B) Preciso providenciar o lisenciamento do meu carro.(C) A bandeija com trinta ovos custa cinco reais.(D) O camaleão é um répitil muito exótico.(E) O botijão de água está com rachaduras.13. (ELETTROBRAS – LEITURISTA – IADES/2015) Considerando as regras de ortografia, assinale a alternativa em que a palavra está grafada corretamente. (A) Dimencionar. (B) Assosciação. (C) Capassitores. (D) Xoque. (E) Conversão.14. (MPE SP – ANALISTA DE PROMOTORIA – VUNESP/2015)Considerando a ortografia e a acentuação da norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e respectivamente, preenchidas por:(A) mal ... por que ... intuíto(B) mau ... por que ... intuito(C) mau ... porque ... intuíto(D) mal ... porque ... intuito(E) mal ... por quê ... intuitoRespostas01. Resposta Da) Diante da paralização das atividades dos agentes dos correios, pede-se a compreenção de todos, pois ouve exceções na distribuição dos processos. (paralisação - compreensão - houve)b) O revesamento dos funcionarios entre o Natal e o Ano Novo será feito mediante sorteio, para que não ocorra descriminação. (revezamento - funcionários - discriminação)c) Durante o período de recessão, os chefes serão encumbidos de controlar a imissão de faxes e copias xerox. (incumbidos - emissão - cópias)d) A concessão de férias obedece a critérios legais, o mesmo ocorrendo com os casos de rescisão contratual.e) É certo que os cuidados com o educando devem dobrar durante a adolecencia, para que o jovem haja sempre de acordo com a lei. (adolescência - aja)02. Resposta CA palavra “gilete” significa apenas uma lâmina de barbear, já a palavra “Gillette” está diretamente relacionada a uma marca de lâminas de barbear, escreve-se com letra maiúscula porque trata-se de um nome próprio.03. Resposta DAs palavras a e há são HOMÓFONAS (Homo: IGUAIS; Fonas: SOM) ou seja, tem GRAFIAS DIFERENTES mas possuem o MESMO SOM. O Há descrito no texto vem do verbo Haver, no sentido de existir. e o “a” não é considerado uma palavra e sim é Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br27Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOum artigo! Por isso a opção 2 está errada. Parônimos comparam palavras, e não palavras e conjunções, palavras e artigo, etc.04. Resposta Atêm (ees) – ascensão – vem (ele)– desastrosas (na palavra desastrosas não há a utilização da consoante z).05. Resposta DNesta alternativa todas as palavras significam algo claro, branco.06. Resposta DPor que - equivale a “por qual razão”;Traz - na oração o “traz” está no sentido de trazer,portanto com Z sem acento pois acentua-se os monossílabos tônicos apenas se estes terminarem com A, E, O (s).Trás - com S apenas se a oração der por entender que o “trás” está em sentido de posição posterior.07. Resposta CA alternativa “a” está incorreta, pois a preposição “a” não remete a tempo, como o verbo haver (existir e fazer). A alternativa “b” está incorreta, pois “a cerca de” significa “aproximadamente”, “mais ou menos”, deixando o sentido em dúvida. Quanto à alternativa “d”, a preposição “por” muda o sentido afirmando que o mal ataca hoje em dia faixas etárias que somente há uma ou duas gerações atrás, julgávamos... não podendo ter acontecido em outras gerações. Confirmamos então a veracidade da alternativa “c”.08. Resposta BA partícula “o” é um pronome demonstrativo, equivalendo a aquilo, e funciona como antecedente do pronome relativo: “Não sei aquilo pelo qual ela está com os olhos vermelhos”. A primeira impressão é a de que seria um artigo, mas não faria sentido preenchermos a lacuna com o substantivo “motivo” que é sinônimo de “porquê”. A segunda lacuna dá claramente a ideia de causa, logo deve ser utilizada a conjunção “porque”.09. Resposta CConsertar – reparo, ato ou efeito de consertar.Cozer – cozinhar.Iminente – que ameaça acontecer.10. Resposta DE) Apesar do substantivo ser umidade, o adjetivo ser úmido o verbo é umedecer, assim como o seu particípio umedecido.Correção: orquídea11. Resposta DVIAGEM = SUBSTANTIVOVIAJAR = VERBO12. Resposta EA) palavra certa é FLECHADAB) palavra certa é LICENCIAMENTOC) palavra certa é BANDEJAD) palavra certa é RÉPTILE) CORRETA13. Resposta EA) DimensionarB) AssociaçãoC) CapacitoresD) Choque14. Resposta D- Mal: pode substituir por bem; Mau: pode substituir por bom.- Porque: quando posso trocar por: pois; já que...Porquê: é substantivo e tem significado de “o motivo”. Vem precedido de um artigo! (Ex: Quero saber o porquê da discussão).Por que --> frases interrogativas = por qual razão; por qual motivo. Utiliza-se para perguntas diretas (Ex: Por que você fez isso?) e indiretas (Ex: Quero saber o por que você fez isso).Por quê = por qual razão; por qual motivo. A diferença é que vem antes de um ponto, seja final, interrogativo ou exclamação. (Ex: Você não disse a verdade. Por quê? / 2º Exemplo: Não entendo por quê.).- intuito in.tui.to (túi) sm (lat intuitu) 1 Escopo, fim. 2 Aquilo que se tem em vista; plano, propósito.Acentuação GráficaTonicidadeNum vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma que se destaca por ser proferida com mais intensidade que as outras: é a sílaba tônica. Nela recai o acento tônico, também chamado acento de intensidade ou prosódico. Exemplos: café, janela, médico, estômago, colecionador.O acento tônico é um fato fonético e não deve ser confundido com o acento gráfico (agudo ou circunflexo) que às vezes o assinala. A sílaba tônica nem sempre é acentuada graficamente. Exemplo: cedo, flores, bote, pessoa, senhor, caju, tatus, siri, abacaxis.As sílabas que não são tônicas chamam-se átonas (=fracas), e podem ser pretônicas ou postônicas, conforme apareçam antes ou depois da sílaba tônica. Exemplo: montanha, facilmente, heroizinho.De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com mais de uma sílaba classificam-se em:Oxítonos: quando a sílaba tônica é a última: café, rapaz, escritor, maracujá.Paroxítonos: quando a sílaba tônica é a penúltima: mesa, lápis, montanha, imensidade.Proparoxítonos: quando a sílaba tônica é a antepenúltima: árvore, quilômetro, México.Monossílabos são palavras de uma só sílaba, conforme a intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos.Monossílabos tônicos são os que têm autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase em que aparecem: é, má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.Monossílabos átonos são os que não têm autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam. São palavras vazias de sentido como artigos, pronomes oblíquos, elementos de ligação, preposições, conjunções: o, a, os, as, um, uns, me, te, se, lhe, nos, de, em, e, que.Acentuação dos Vocábulos ProparoxítonosTodos os vocábulos proparoxítonos são acentuados na vogal tônica:- Com acento agudo se a vogal tônica for i, u ou a, e, o abertos: xícara, úmido, queríamos, lágrima, término, déssemos, lógico, binóculo, colocássemos, inúmeros, polígono, etc.- Com acento circunflexo se a vogal tônica for fechada ou nasal: lâmpada, pêssego, esplêndido, pêndulo, lêssemos, estômago, sôfrego, fôssemos, quilômetro, sonâmbulo etc.Acentuação dos Vocábulos ParoxítonosAcentuam-se com acento adequado os vocábulos paroxítonos terminados em:- ditongo crescente, seguido, ou não, de s: sábio, róseo, planície, nódua, Márcio, régua, árdua, espontâneo, etc.- i, is, us, um, uns: táxi, lápis, bônus, álbum, álbuns, jóquei, vôlei, fáceis, etc.- l, n, r, x, ons, ps: fácil, hífen, dólar, látex, elétrons, fórceps, etc.- ã, ãs, ão, ãos, guam, guem: ímã, ímãs, órgão, bênçãos, enxáguam, enxáguem, etc.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br28Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃONão se acentua um paroxítono só porque sua vogal tônica é aberta ou fechada. Descabido seria o acento gráfico, por exemplo, em cedo, este, espelho, aparelho, cela, janela, socorro, pessoa, dores, flores, solo, esforços.Acentuação dos Vocábulos OxítonosAcentuam-se com acento adequado os vocábulos oxítonos terminados em:- a, e, o, seguidos ou não de s: xará, serás, pajé, freguês, vovô, avós, etc. Seguem esta regra os infinitivos seguidos de pronome: cortá-los, vendê-los, compô-lo, etc.- em, ens: ninguém, armazéns, ele contém, tu conténs, ele convém, ele mantém, eles mantêm, ele intervém, eles intervêm, etc.Acentuação dos MonossílabosAcentuam-se os monossílabos tônicos: a, e, o, seguidos ou não de s: há, pá, pé, mês, nó, pôs, etc.Acentuação dos DitongosAcentuam-se a vogal dos ditongos abertos éi, éu, ói, quando tônicos.Segundo as novas regras os ditongos abertos “éi” e “ói” não são mais acentuados em palavras paroxítonas: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico, etc. Ficando: Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico, etc.Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.Acentuação dos HiatosA razão do acento gráfico é indicar hiato, impedir a ditongação. Compare: caí e cai, doído e doido, fluído e fluido.- Acentuam-se em regra, o /i/ e o /u/ tônicos em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílabas sozinhas ou com s: saída (sa-í-da), saúde (sa-ú-de), faísca, caíra, saíra, egoísta, heroína, caí, Xuí, Luís, uísque, balaústre, juízo, país, cafeína, baú, baús, Grajaú, saímos, eletroímã, reúne, construía, proíbem, influí, destruí-lo, instruí-la, etc.- Não se acentua o /i/ e o /u/ seguidos de nh: rainha, fuinha, moinho, lagoinha, etc; e quando formam sílaba com letra que não seja s: cair (ca-ir), sairmos, saindo, juiz, ainda, diurno, Raul, ruim, cauim, amendoim, saiu, contribuiu, instruiu, etc.De acordo com as novas regras da Língua Portuguesa não se acentua mais o /i/ e /u/ tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo: baiúca, boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva, etc. Ficaram: baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuva, etc.Os hiatos “ôo” e “êe” não são mais acentuados: enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem. Ficaram: enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem.Acento DiferencialEmprega-se o acento diferencial como sinal distintivo de vocábulos homógrafos, nos seguintes casos:- pôr (verbo) - para diferenciarde por (preposição).- verbo poder (pôde, quando usado no passado)- é facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?Segundo as novas regras da Língua Portuguesa não existe mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes) como: - côa(s) (do verbo coar) - para diferenciar de coa, coas (com + a, com + as);- pára (3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo parar) - para diferenciar de para (preposição); - péla (do verbo pelar) e em péla (jogo) - para diferenciar de pela (combinação da antiga preposição per com os artigos ou pronomes a, as);- pêlo (substantivo) e pélo (v. pelar) - para diferenciar de pelo (combinação da antiga preposição per com os artigos o, os);- péra (substantivo - pedra) - para diferenciar de pera (forma arcaica de para - preposição) e pêra (substantivo);- pólo (substantivo) - para diferenciar de polo (combinação popular regional de por com os artigos o, os);- pôlo (substantivo - gavião ou falcão com menos de um ano) - para diferenciar de polo (combinação popular regional de por com os artigos o, os);Emprego do TilO til sobrepõe-se às letras “a” e “o” para indicar vogal nasal. Pode figurar em sílaba: - tônica: maçã, cãibra, perdão, barões, põe, etc; - pretônica: ramãzeira, balõezinhos, grã-fino, cristãmente, etc;- átona: órfãs, órgãos, bênçãos, etc.Trema (o trema não é acento gráfico)Desapareceu o trema sobre o /u/ em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico. Exceto em palavras de línguas estrangeiras: Günter, Gisele Bündchen, müleriano.Questões01. (MPE/RS - Técnico Superior de Informática)Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou que o que mais se faz no Facebook, depois de interagir com amigos, é olhar os perfis de pessoas que acabamos de conhecer. Se você gostar do perfil, adicionará aquela pessoa, e estará formado um vínculo. No final, todo mundo vira amigo de todo mundo. Mas, não é bem assim. As redes sociais têm o poder de transformar os chamados elos latentes (pessoas que frequentam o mesmo ambiente social, mas não são suas amigas) em elos fracos – uma forma superficial de amizade. Pois é, por mais que existam exceções _______qualquer regra, todos os estudos mostram que amizades geradas com a ajuda da Internet são mais fracas, sim, do que aquelas que nascem e se desenvolvem fora dela. Isso não é inteiramente ruim. Os seus amigos do peito geralmente são parecidos com você: pertencem ao mesmo mundo e gostam das mesmas coisas. Os elos fracos, não. Eles transitam por grupos diferentes do seu e, por isso, podem lhe apresentar novas pessoas e ampliar seus horizontes – gerando uma renovação de ideias que faz bem a todos os relacionamentos, inclusive às amizades antigas. O problema é que a maioria das redes na Internet é simétrica: se você quiser ter acesso às informações de uma pessoa ou mesmo falar reservadamente com ela, é obrigado a pedir a amizade dela. Como é meio grosseiro dizer “não” ________ alguém que você conhece, todo mundo acaba adicionando todo mundo. E isso vai levando ________ banalização do conceito de amizade. É verdade. Mas, com a chegada de sítios como o Twitter, ficou diferente. Esse tipo de sítio é uma rede social completamente assimétrica. E isso faz com que as redes de “seguidores” e “seguidos” de alguém possam se comunicar de maneira muito mais fluida. Ao estudar a sua própria rede no Twitter, o sociólogo Nicholas Christakis, da Universidade de Harvard, percebeu que seus amigos tinham começado a se comunicar entre si independentemente da mediação dele. Pessoas cujo único ponto em comum era o próprio Christakis acabaram ficando amigas. No Twitter, eu posso me interessar pelo que você tem a dizer e começar a te seguir. Nós não nos conhecemos. Mas você saberá quando eu o retuitar ou mencionar seu nome no sítio, e poderá falar comigo. Meus seguidores também podem se interessar pelos seus tuítes Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br29Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOe começar a seguir você. Em suma, nós continuaremos não nos conhecendo, mas as pessoas que estão ________ nossa volta podem virar amigas entre si.Adaptado de: COSTA, C. C.. Disponível em:.Acesso em: 1º de outubro de 2012.Considere as seguintes afirmações sobre acentuação gráfica. I. A palavra têm recebe acento gráfico pela mesma regra que prescreve o uso do acento em alguém. II. A palavra você é acentuada pela mesma regra que determina o uso do acento em saberá. III. A palavra tuítes, distintamente da palavra fluida, recebe acento gráfico porque apresenta duas vogais contíguas que pertencem a sílabas diferentes. Quais estão corretas(A) Apenas I.(B) Apenas II.(C) Apenas III.(D) Apenas II e III.(E) I, II e III.02. (TJ/AC - Analista Judiciário - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2 - CESPE) A água, ingrediente essencial à vida, certamente é o recurso mais precioso de que a humanidade dispõe. Embora se observe pelo mundo tanta negligência e falta de visão com relação a esse bem vital, é de se esperar que os seres humanos procurem preservar e manter os reservatórios naturais desse líquido precioso. De fato, o futuro da espécie humana e de muitas outras espécies pode ficar comprometido, a menos que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos recursos hídricos. Entre esses fatores que mais têm afetado esse recurso estão o crescimento populacional e a grande expansão dos setores produtivos, como a agricultura e a indústria. Essa situação, responsável pelo consumo e também pela poluição da água em escala exponencial, tem conduzido à necessidade de reformulação do seu gerenciamento. No ambiente agrícola, as perspectivas de mudança decorrem das alterações do clima, que afetarão sensivelmente não só a disponibilidade de água, mas também a sobrevivência de diversas espécies de animais e vegetais. O atual estado de conhecimento técnico-científico nesse âmbito já permite a adoção e implementação de ténicas direcionadas para o equilíbrio ambiental, porém o desafio está em colocá-las em prática, uma vez que isso implica mudança de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas à necessidade de uma política pública que valorize a adoção dessas medidas.Marco Antonio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. Água no século XXI: desafios e oportunidade. Internet: www.agsolve.com.br (com adaptações)As palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “equilíbrio” apresentam acentuação gráfica em decorrência da mesma regra gramatical.Certo ( ) Errado ( )03. (TJ/SP - Assistente Social - VUNESP) Observe as palavras acentuadas, em destaque no seguinte texto: A Itália empreende atualmente uma revolução em sua indústria vinícola, apresentando modernos e dinâmicos vinhos, não abandonando seu inigualável caráter gastronômico. Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas, respectivamente, segundo as regras que determinam a acentuação das palavras destacadas no texto.(A) Saída; mostrará; hífen.(B) Comprá-la; político; nível.(C) Ócio; fenômeno; inútil.(D) Dá-lo; anônima; estéril.(E) Eólica; órfã; ninguém.04. (ANAC - Técnico Administrativo - CESPE) A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 7,65% em setembro desde ano em relação ao mês de setembro de 2011. Trata-se do maior nível de demanda para o mês de setembro desde o início da série de medições, em 2000. De janeiro a setembro de 2012, a demanda acumulada apresentou crescimento de 7,30% e a oferta ampliou-se em 5,52% em relação ao mesmo período de 2011. Entretanto, a oferta (assentos-quilômetros oferecidos– ASK), no mês de setembro, apresentou queda de 2,13%, após oito anos consecutivos de crescimento, sendo essa a primeira redução de oferta para o mês de setembro desde 2003. A taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 75,57% em setembro de 2012, enquanto, no mesmo mês, em 2011, essa taxa foi de 68,71%, o que representou uma melhora de 9,99%. A taxa de ocupação registrada é a mais alta para o mês de setembro desde o início da série em 2000. De janeira a setembro de 2012, a taxa de ocupação cresceu 1,69%, passando de 70,81%, em 2011, para 72,01%, em 2012. A taxa de ocupação dos voos internacionais operados por empresas brasileiras alcançou 82,80% em setembro de 2012, ao passo que, no mesmo mês, em 2011, a taxa foi de 82,60%, o que representa uma variação positiva de 0,23%. Entretanto, a demanda do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras apresentou redução de 2,43% em setembro de 2012 em relação ao mesmo mês de 2011.http://www.anac.gov.br/Noticia.aspx?ttCD_CHAVE=765Com relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue os próximos itens.As palavras “início” e “série” recebem acento gráfico com base em regras gramaticais distintas.Certo ( ) Errado ( )05. (TJ/RR - Auxiliar Administrativo - CESPE) Mídias sociaisO que você está lendo, fazendo, pensando, seguindo, vendo, ouvindo? Onde você está? Quem é você? Essas são algumas perguntas que sdimentam e configuram aplicativos como Foursquare, Orkut, Facebook, Twitter, MSN, Skype, blogs e afins, que promovem a expansão das relações interpessoais, mantendo e ampliando os laços sociais, a visibilidade pessoal e a propagação da informação. O uso desses aplicativos, que constituem as novas mídias sociais, ou redes sociais digitais, representam um novo momento para as relações interpessoais, não só por modificar a maneira como as pessoas se veem, consomem e se comunicam, mas também a forma como se comportam. Visualizar algo divertido ou curioso já não é suficiente. É preciso compartilhar a informação, contas a novidae para o maior número possível de amigos. Nesse sentido, as mídias sociais tornam-se Verdadeiras companheiras para quem deseja consumir Informação em tempo real e, principalmente, dizer ao Mundo tudo aquilo que lhe vier à cabeça.Wesley Moura. Mídias Sociais. In: Informativo Folha Verde, Brasília, nº 5, maio de 2012 com adaptações.Com relação aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens que se seguem.As palavras “mídias”, “número” e “possível” são acentuadas de acordo com a mesma regra gramatical.Certo ( ) Errado ( )06. (TJ/RR - Nível Médio - Conhecimentos Básicos - CESPE) A dependência do mundo virtual é inevitável, pois grande parte das tarefas do nosso dia a dia são transferidas para a rede mundial de computadores. A vivência nesse mundo tem consequências jurídicas e econômicas, assim como ocorre no mundo físico. Uma das questões suscitadas pelo uso da Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br30Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOInternet diz respeito justamente aos efeitos dessa transposição de fatos do mundo real para o mundo virtual, sobretudo no que se refere à sua interpretação jurídica. Como exemplos de situações problemáticas, podemos citar a aplicação das normas comerciais e de consumo nas transações realizadas pela Internet, o recebimento indesejado de mensagens por email (spam), a validade jurídica do documento eletrônico, o conflito de marcas com os nomes de domínio, a propriedade intelectual e industrial, a privacidade, a responsabilidade dos provedores de acesso, de conteúdo e de terceiras na Web bem como os crimes de informática.Renato M. S. Opice Blum. Internet: www.ibpbrasil.com.br (com adaptações)Os vocábulos “jurídicas”, “econômicas” e “físico” recebem acento gráfico com base em regras gramaticais diferentes.Certo ( ) Errado ( )07. (CRF/SC - Contador - IESES) Assinale a alternativa com ERRO de acentuação. (A) O ítem do acordo relacionado à acentuação gráfica foi respeitado.(B) À medida que se distancia, o ímã deixa de atrair o metal.(C) O advogado redargui com propriedade durante o júri de seu cliente, o réu.(D) Aquele guri pareceu não entender a rubrica do diretor.08. (CIAAR - Capelão Militar Católico - CIAAR) Marque a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas. (A) Árvore / difícil / país / tabú.(B) Bônus / café / rúbrica / vírus.(C) Álbuns / histórico / lápis / órfã.(D) Hífen / lâmpada / récorde / saída.09. (EsSA - Sargento - Conhecimentos Gerais -Todas as Áreas - EB/2012) 01 Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho vagaroso com vagarosas paradas em cada estaçãozinha pobre05 para comprar pastéis pés-de-moleque sonhos - principalmente sonhos! 10 porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar; elas suspirando maravilhosas viagens e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando sempre...Nisto, o apito da locomotiva 15 e o trem se afastando e o trem arquejando é preciso partir é preciso chegar é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!20 ...no entanto eu gostava era mesmo de partir... e - até hoje - quando acaso embarco para alguma parte acomodo-me no meu lugar25 fecho os olhos e sonho: viajar, viajar mas para parte nenhuma... viajar indefinidamente... como uma nave espacial perdida entre as estrelas.(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.) Assinale a alternativa cujos vocábulos exigem acento gráfico pelo mesmo motivo dos existentes, respectivamente, nas palavras cosméticos, laboratórios e países (Os acentos gráficos das palavras abaixo estão omitidos.).(A) ilusorio, melancia, raiz (B) parafrase, arrogancia, saude (C) rubrica, barbarie, (D) catastrofe, metonimia, gratuito (E) misantropo, cranio, ruim10. (IBAMA - Técnico Administrativo - CESPE) PoluiçãoNo meio da matao monstro soltandoseus uivos de raivaveneno e poeira.Em volta, os arbustoscobertos de cinza,virando farrapossem eira nem beira.Mais longe, as moradascom pele do pó,cadeias do homem,fazendo-o mais só.No céu, cabisbaixo,o sol a dizer:“as leis do progresso,quem pode entener?!”Maria Dinorah. In: Ver de ver. São Paulo: FTD, 1992, p.10.Em relação aos sentidos e aspectos gramaticais do poema acima, julgue os próximos itens. As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. Certo ( ) Errado ( )Respostas01. Resposta DAs afirmativas que compõem a questão acima podem ser respondidas sem que o candidato domine as “novas regras”. Na afirmativa I, o verbo TER, na terceira pessoa do plural recebe o acento circunflexo por causa da concordância; o motivo, portanto, de acentuação dessa forma verbal não é o mesmo que justifica o acento em ALGUÉM, oxítona terminada em EM com mais de uma sílaba.Na afirmativa II, VOCÊ e SABERÁ são acentuadas por serem oxítonas terminadas em E e A, respectivamente. Atendem as exigências da regra das oxítonas.Na afirmativa III, a palavra TUÍGUES é acentuada porque apresenta um hiato formado pelas vogais U e I, ao contrário de FLUIDA, que tem um ditongo crescente.02. Resposta “CERTA”Essas palavras são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo oral, seguidas ou não de “s”.03. Resposta Cterminada em ditongo; (Itália = Ócio)Proparoxítona; (vinícola = fenômeno)Paroxítona terminada em L. (inigualável = inútil)04. Resposta ”ERRADA”I-NÍ-CIO = Paroxítona terminada em ditongo;SÉ-RIE = Paroxítona terminada em ditongo.Exemplos:História, ignorância, relógio, sábia, comentário, critério...05. Resposta “ERRADA”MÍDIAS = Paroxítona - acentua por ser terminada em ditongo crecenteApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br31Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃONÚMERO = proparoxítona - acentuam-se todasPOSSÍVEL = paroxítona - acentua por ser terminada em L Portanto, são acentuadas por regras gramaticais diversas.06. Resposta “ERRADA”Sãos regras iguais , pois as três palavras são PROPAROXÍTONAS . E A REGRA NOS DIZ QUE TODAS AS PROPAROXÍTONAS DEVEM SER ACENTUADAS !07. Resposta AO ítem do acordo relacionado à acentuação gráfica foi respeitado.”Palavras terminadas em “EM” pertencem às regras das OXÍTONAS!EX: Contém , alguém , provém.08. Resposta CÁlbuns = Paroxítona terminada em unsHistórico = Todas as proparoxítonas são acentuadas;Lápis = Paroxítona terminada em is.Órfã = paroxítona terminada em ã . (ã tem som de AN, portanto deve ser acentuada).09. Resposta BParáfrase - ProparoxítonaArrogância - Paroxítona terminada em ditongo crescenteSaúde - Acentuam-se o “i” e “u” tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de “s”, desde que não sejam seguidos por “-nh”.10. Resposta “ERRADA”As palavras “pó” e “só” pertencem à regra dos monossílabos tônicos e a palavra “céu” dos ditongos abertos.V - Concordância nominal e verbalA concordância consiste no mecanismo que leva as palavras a adequarem-se umas às outras harmonicamente na construção frasal. É o princípio sintático segundo o qual as palavras dependentes se harmonizam, nas suas flexões, com as palavras de que dependem.“Concordar” significa “estar de acordo com”. Assim, na concordância, tanto nominal quanto verbal, os elementos que compõem a frase devem estar em consonância uns com os outros.Essa concordância poderá ser feita de duas formas: gramatical ou lógica (segue os padrões gramaticais vigentes); atrativa ou ideológica (dá ênfase a apenas um dos vários elementos, com valor estilístico).Concordância Nominal: adequação entre o substantivo e os elementos que a ele se referem (artigo, pronome, adjetivo).Concordância Verbal: variação do verbo, conformando-se ao número e à pessoa do sujeito.Concordância NominalConcordância do adjetivo adjunto adnominal: a concordância do adjetivo, com a função de adjunto adnominal, efetua-se de acordo com as seguintes regras gerais:O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere. Exemplo: O alto ipê cobre-se de flores amarelas.O adjetivo que se refere a mais de um substantivo de gênero ou número diferentes, quando posposto, poderá concordar no masculino plural (concordância mais aconselhada), ou com o substantivo mais próximo. Exemplo: - No masculino plural: “Tinha as espáduas e o colo feitos de encomenda para os vestidos decotados.” (Machado de Assis)“Os arreios e as bagagens espalhados no chão, em roda.” (Herman Lima)“Ainda assim, apareci com o rosto e as mãos muito marcados.” (Carlos Povina Cavalcânti)“...grande número de camareiros e camareiras nativos.” (Érico Veríssimo)- Com o substantivo mais próximo:A Marinha e o Exército brasileiro estavam alerta.Músicos e bailarinas ciganas animavam a festa.“...toda ela (a casa) cheirando ainda a cal, a tinta e a barro fresco.” (Humberto de Campos)“Meu primo estava saudoso dos tempos da infância e falava dos irmãos e irmãs falecidas.” (Luís Henrique Tavares)- Anteposto aos substantivos, o adjetivo concorda, em geral, com o mais próximo:“Escolhestes mau lugar e hora...” (Alexandre Herculano)“...acerca do possível ladrão ou ladrões.” (Antônio Calado)Velhas revistas e livros enchiam as prateleiras.Velhos livros e revistas enchiam as prateleiras.Seguem esta regra os pronomes adjetivos: A sua idade, sexo e profissão.; Seus planos e tentativas.; Aqueles vícios e ambições.; Por que tanto ódio e perversidade?; “Seu Príncipe e filhos”. Muitas vezes é facultativa a escolha desta ou daquela concordância, mas em todos os casos deve subordinar-se às exigências da eufonia, da clareza e do bom gosto.- Quando dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo determinado pelo artigo, ocorrem dois tipos de construção, um e outro legítimos. Exemplos:Estudo as línguas inglesa e francesa.Estudo a língua inglesa e a francesa.Os dedos indicador e médio estavam feridos.O dedo indicador e o médio estavam feridos.- Os adjetivos regidos da preposição de, que se referem a pronomes neutros indefinidos (nada, muito, algo, tanto, que, etc.), normalmente ficam no masculino singular:Sua vida nada tem de misterioso.Seus olhos têm algo de sedutor.Todavia, por atração, podem esses adjetivos concordar com o substantivo (ou pronome) sujeito:“Elas nada tinham de ingênuas.” (José Gualda Dantas)Concordância do adjetivo predicativo com o sujeito: a concordância do adjetivo predicativo com o sujeito realiza-se consoante as seguintes normas:- O predicativo concorda em gênero e número com o sujeito simples:A ciência sem consciência é desastrosa.Os campos estavam floridos, as colheitas seriam fartas.É proibida a caça nesta reserva.- Quando o sujeito é composto e constituído por substantivos do mesmo gênero, o predicativo deve concordar no plural e no gênero deles:O mar e o céu estavam serenos.A ciência e a virtude são necessárias.“Torvos e ferozes eram o gesto e os meneios destes homens sem disciplina,” (Alexandre Herculano)- Sendo o sujeito composto e constituído por substantivos de gêneros diversos, o predicativo concordará no masculino plural:O vale e a montanha são frescos.“O céu e as árvores ficariam assombrados.” (Machado de Assis)Longos eram os dias e as noites para o prisioneiro.“O César e a irmã são louros.” (Antônio Olinto)- Se o sujeito for representado por um pronome de Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br32Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOtratamento, a concordância se efetua com o sexo da pessoa a quem nos referimos:Vossa Senhoria ficará satisfeito, eu lhe garanto.“Vossa Excelência está enganado, Doutor Juiz.” (Ariano Suassuna)Vossas Excelências, senhores Ministros, são merecedores de nossa confiança.Vossa Alteza foi bondoso. (com referência a um príncipe)O predicativo aparece às vezes na forma do masculino singular nas estereotipadas locuções é bom, é necessário, é preciso, etc., embora o sujeito seja substantivo feminino ou plural:Bebida alcoólica não é bom para o fígado.“Água de melissa é muito bom.” (Machado de Assis)“É preciso cautela com semelhantes doutrinas.” (Camilo Castelo Branco)“Hormônios, às refeições, não é mau.” (Aníbal Machado)Observe-se que em tais casos o sujeito não vem determinado pelo artigo e a concordância se faz não com a forma gramatical da palavra, mas com o fato que se tem em mente:Tomar hormônios às refeições não é mau.É necessário ter muita fé.Havendo determinação do sujeito, ou sendo preciso realçar o predicativo, efetua-se a concordância normalmente:É necessária a tua presença aqui. (= indispensável)“Se eram necessárias obras, que se fizessem e largamente.” (Eça de Queirós)“Seriam precisos outros três homens.” (Aníbal Machado)“São precisos também os nomes dos admiradores.” (Carlos de Laet)Concordância do predicativo com o objeto: A concordância do adjetivo predicativo com o objeto direto ou indireto subordina-se às seguintes regras gerais:- O adjetivo concorda em gênero e número com o objeto quando este é simples:Vi ancorados na baía os navios petrolíferos.“Olhou para suas terras e viu-as incultas e maninhas.” (Carlos de Laet)O tribunal qualificou de ilegais as nomeações do ex-prefeito.A noite torna visíveis os astros no céu límpido.- Quando o objeto é composto e constituído por elementos do mesmo gênero, o adjetivo se flexiona no plural e no gênero dos elementos:Ajustiça declarou criminosos o empresário e seus auxiliares.Deixe bem fechadas a porta e as janelas.- Sendo o objeto composto e formado de elementos de gênero diversos, o adjetivo predicativo concordará no masculino plural:Tomei emprestados a régua e o compasso.Achei muito simpáticos o príncipe e sua filha.“Vi setas e carcás espedaçados”. (Gonçalves Dias)Encontrei jogados no chão o álbum e as cartas.- Se anteposto ao objeto, poderá o predicativo, neste caso, concordar com o núcleo mais próximo:É preciso que se mantenham limpas as ruas e os jardins.Segue as mesmas regras o predicativo expresso pelos substantivos variáveis em gênero e número: Temiam que as tomassem por malfeitoras; Considero autores do crime o comerciante e sua empregada.Concordância do particípio passivo: Na voz passiva, o particípio concorda em gênero e número com o sujeito, como os adjetivos:Foi escolhida a rainha da festa.Foi feita a entrega dos convites.Os jogadores tinham sido convocados.O governo avisa que não serão permitidas invasões de propriedades.Quando o núcleo do sujeito é, como no último exemplo, um coletivo numérico, pode-se, em geral, efetuar a concordância com o substantivo que o acompanha: Centenas de rapazes foram vistos pedalando nas ruas; Dezenas de soldados foram feridos em combate.Referindo-se a dois ou mais substantivos de gênero diferentes, o particípio concordará no masculino plural: Atingidos por mísseis, a corveta e o navio foram a pique; “Mas achei natural que o clube e suas ilusões fossem leiloados.” (Carlos Drummond de Andrade)Concordância do pronome com o nome: - O pronome, quando se flexiona, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: “Martim quebrou um ramo de murta, a folha da tristeza, e deitou-o no jazido de sua esposa”. (José de Alencar) “O velho abriu as pálpebras e cerrou-as logo.” (José de Alencar)- O pronome que se refere a dois ou mais substantivos de gêneros diferentes, flexiona-se no masculino plural:“Salas e coração habita-os a saudade”” (Alberto de Oliveira)“A generosidade, o esforço e o amor, ensinaste-os tu em toda a sua sublimidade.” (Alexandre Herculano)Conheci naquela escola ótimos rapazes e moças, com os quais fiz boas amizades. “Referi-me à catedral de Notre-Dame e ao Vesúvio familiarmente, como se os tivesse visto.” (Graciliano Ramos)Os substantivos sendo sinônimos, o pronome concorda com o mais próximo: “Ó mortais, que cegueira e desatino é o nosso!” (Manuel Bernardes)- Os pronomes um... outro, quando se referem a substantivos de gênero diferentes, concordam no masculino:Marido e mulher viviam em boa harmonia e ajudavam-se um ao outro.“Repousavam bem perto um do outro a matéria e o espírito.” (Alexandre Herculano)Nito e Sônia casaram cedo: um por amor, o outro, por interesse.A locução um e outro, referida a indivíduos de sexos diferentes, permanece também no masculino: “A mulher do colchoeiro escovou-lhe o chapéu; e, quando ele [Rubião] saiu, um e outro agradeceram-lhe muito o benefício da salvação do filho.” (Machado de Assis)O substantivo que se segue às locuções um e outro e nem outro fica no singular. Exemplos: Um e outro livro me agradaram; Nem um nem outro livro me agradaram.Outros casos de concordância nominal: Registramos aqui alguns casos especiais de concordância nominal:- Anexo, incluso, leso. Como adjetivos, concordam com o substantivo em gênero e número:Anexa à presente, vai a relação das mercadorias.Vão anexos os pareceres das comissões técnicas.Remeto-lhe, anexas, duas cópias do contrato.Remeto-lhe, inclusa, uma fotocópia do recibo.Os crimes de lesa-majestade eram punidos com a morte.Ajudar esses espiões seria crime de lesa-pátria. Observação: Evite a locução em anexo.- A olhos vistos. Locução adverbial invariável. Significa visivelmente.“Lúcia emagrecia a olhos vistos”. (Coelho Neto)“Zito envelhecia a olhos vistos.” (Autren Dourado)Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br33Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO- Só. Como adjetivo, só [sozinho, único] concorda em número com o substantivo. Como palavra denotativa de limitação, equivalente de apenas, somente, é invariável.Eles estavam sós, na sala iluminada.Esses dois livros, por si sós, bastariam para torná-los célebre.Elas só passeiam de carro.Só eles estavam na sala.Forma a locução a sós [=sem mais companhia, sozinho]: Estávamos a sós. Jesus despediu a multidão e subiu ao monte para orar a sós.- Possível. Usado em expressões superlativas, este adjetivo ora aparece invariável, ora flexionado:“A volta, esperava-nos sempre o almoço com os pratos mais requintados possível.” (Maria Helena Cardoso)“Estas frutas são as mais saborosas possível.” (Carlos Góis)“A mania de Alice era colecionar os enfeites de louça mais grotescos possíveis.” (ledo Ivo)“... e o resultado obtido foi uma apresentação com movimentos os mais espontâneos possíveis.” (Ronaldo Miranda)Como se vê dos exemplos citados, há nítida tendência, no português de hoje, para se usar, neste caso, o adjetivo possível no plural. O singular é de rigor quando a expressão superlativa inicia com a partícula o (o mais, o menos, o maior, o menor, etc.)Os prédios devem ficar o mais afastados possível.Ele trazia sempre as unhas o mais bem aparadas possível.O médico atendeu o maior número de pacientes possível.- Adjetivos adverbiados. Certos adjetivos, como sério, claro, caro, barato, alto, raro, etc., quando usados com a função de advérbios terminados em – mente, ficam invariáveis:Vamos falar sério. [sério = seriamente]Penso que falei bem claro, disse a secretária.Esses produtos passam a custar mais caro. [ou mais barato]Estas aves voam alto. [ou baixo]Junto e direto ora funcionam como adjetivos, ora como advérbios:“Jorge e Dante saltaram juntos do carro.” (José Louzeiro)“Era como se tivessem estado juntos na véspera.” (Autram Dourado).“Elas moram junto há algum tempo.” (José Gualda Dantas)“Foram direto ao galpão do engenheiro-chefe.” (Josué Guimarães)- Todo. No sentido de inteiramente, completamente, costuma-se flexionar, embora seja advérbio:Esses índios andam todos nus.Geou durante a noite e a planície ficou toda (ou todo) branca.As meninas iam todas de branco.A casinha ficava sob duas mangueiras, que a cobriam toda.Mas admite-se também a forma invariável:Fiquei com os cabelos todo sujos de terá.Suas mãos estavam todo ensanguentadas.- Alerta. Pela sua origem, alerta (=atentamente, de prontidão, em estado de vigilância) é advérbio e, portanto, invariável:Estamos alerta.Os soldados ficaram alerta.“Todos os sentidos alerta funcionam.” (Carlos Drummond de Andrade)“Os brasileiros não podem deixar de estar sempre alerta.” (Martins de Aguiar)Contudo, esta palavra é, atualmente, sentida antes como adjetivo, sendo, por isso, flexionada no plural:Nossos chefes estão alertas. (=vigilantes)Papa diz aos cristãos que se mantenham alertas.“Uma sentinela de guarda, olhos abertos e sentidos alertas, esperando pelo desconhecido...” (Assis Brasil, Os Crocodilos, p. 25)- Meio. Usada como advérbio, no sentido de um pouco, esta palavra é invariável. Exemplos:A porta estava meio aberta.As meninas ficaram meio nervosas.Os sapatos eram meio velhos, mas serviam.- Bastante. Varia quando adjetivo, sinônimo de suficiente:Não havia provas bastantes para condenar o réu.Duas malas não eram bastantes para as roupas da atriz.Fica invariável quando advérbio, caso em que modifica um adjetivo:As cordas eram bastante fortes para sustentar o peso.Os emissários voltaram bastante otimistas.“Levi está inquieto com a economia do Brasil. Vê que se aproximam dias bastante escuros.” (Austregésilo de Ataíde)- Menos. É palavra invariável:Gaste menos água.À noite, há menos pessoas na praça.Questões01. (TJ/SC - Analista Jurídico – TJ/SC) Indique o uso INCORRETO da concordânciaverbal ou nominal: (A) Será descontada em folha sua contribuição sindical.(B) Na última reunião, ficou acordado que se realizariam encontros semanais com os diversos interessados no assunto.(C) Alguma solução é necessária, e logo!(D) Embora tenha ficado demonstrado cabalmente a ocorrência de simulação na transferência do imóvel, o pedido não pode prosperar.(E) A liberdade comercial da colônia, somada ao fato de D. João VI ter também elevado sua colônia americana à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, possibilitou ao Brasil obter certa autonomia econômica.02. (TJ/SC - Analista Jurídico – TJ/SC) Aponte a alternativa em que NÃO ocorre silepse (de gênero, número ou pessoa): (A) “A gente é feito daquele tipo de talento capaz de fazer a diferença.”(B) Todos sabemos que a solução não é fácil.(C) Essa gente trabalhadora merecia mais, pois acordam às cinco horas para chegar ao trabalho às oito da manhã.(D) Todos os brasileiros sabem que esse problema vem de longe...(E) Senhor diretor, espero que Vossa Senhoria seja mais compreensivo.03. (CEMIG/TELECOM – Técnico Administrativo - FUMARC) A concordância nominal está INCORRETA em: (A) A mídia julgou desnecessária a campanha e o envolvimento da empresa.(B) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa desnecessária.(C) A mídia julgou desnecessário o envolvimento da empresa e a campanha.(D) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa desnecessárias.04. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos parênteses.(A) Será que é ____ essa confusão toda? (necessário/ necessária)(B) Quero que todos fiquem ____. (alerta/ alertas)(C) Houve ____ razões para eu não voltar lá. (bastante/ bastantes)(D) Encontrei ____ a sala e os quartos. (vazia/vazios)(E) A dona do imóvel ficou ____ desiludida com o inquilino. (meio/ meia)05. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO – GUARDA MUNICIPAL – FJG RIOI/2013) Quanto à concordância nominal, verifica-se ERRO em:(A) O texto fala de uma época e de um assunto polêmicos.(B) Tornou-se clara para o leitor a posição do autor sobre o Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br34Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOassunto.(C) Constata-se hoje a existência de homem, mulher e criança viciadas.(D) Não será permitido visita de amigos, apenas a de parentes. 06. (AL TO - ASSISTENTE LEGISLATIVO - PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES – CESGRANRIO)Texto IConta-se que, certa vez, ligaram para Brasília uns cientistas americanos intrigados com o que viram em algumas fotos de satélite. Eles queriam saber o que havia na região ao norte do Distrito Federal, porque as imagens mostravam um brilho intenso naquelas coordenadas, algo muito incomum. Bem, esse telefonema pode nem ter ocorrido, mas o certo é que a Chapada dos Veadeiros, a 230 quilômetros de Brasília, está sobre uma das mais generosas jazidas de cristal de que se tem notícia. Os tais cientistas americanos, caso tenham ligado mesmo, não estavam descobrindo nenhuma América, pois durante longo tempo a garimpagem do cristal movimentou a Chapada e seus arredores. Esse minério translúcido servia como matéria-prima para fabricação de componentes eletrônicos e de computador, em vista de sua altíssima condutividade. Com o tempo, os pesquisadores desenvolveram outros materiais em laboratório e o cava-cava acabou. Os místicos falam que há uma gigantesca placa de cristal sob toda a região. E sobre ela, como você pode imaginar, uma gigantesca massa de místicos. Atraídos pela inegável atmosfera divinal da Chapada, que é um manancial de água e luz (a solar, ok?) e com visuais que chamam à contemplação, milhares de terapeutas, psicólogos, massagistas e líderes espirituais se mudaram para lá, o que faz de Alto Paraíso e da vizinha vila de São Jorge um “território alto-astral” de fama internacional.RODRIGUES, Otávio. Viagem, Edição Especial (Ecoturismo)Ed. Abril - Edição 108-A.Marque a frase em que a concordância nominal está correta.(A) Imagens e telefonemas diárias intrigavam os pesquisadores.(B) A garimpagem é proibido naquela região.(C) Havia místicos e pesquisadoras interessados no lugar.(D) Fotos e imagens eram a mesma de sempre.(E) A cidade crescia rapidamente, a olho vistos.07. Aponte o erro de concordância nominal.(A) Andei por longes terras.(B) Ela chegou toda machucada.(C) Carla anda meio aborrecida.(D) Elas não progredirão por si mesmo.(E) Ela própria nos procurou.08. Assinale o erro de concordância nominal.(A) – Muito obrigada, disse ela.(B) Só as mulheres foram interrogadas.(C) Eles estavam só.(D) Já era meio-dia e meia.(E) Sós, ficaram tristes.Respostas01. Resposta DA alternativa “D” é a correta porque o correto é “...tenha ficado demonstrada cabalmente a ocorrência...”.02. Resposta DA alternativa “D” é a correta porque não houve silepse, pois a concordância foi feita pelas classes gramaticais. As outras alternativas apresentaram concordância com a ideia, com o significado que as palavras representam. (podem ser de gênero, número, pessoa).03. Resposta BO correto seria: A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa desnecessáriasO adjetivo concorda com os dois substantivos femininos: campanha e atuação da empresa04. a) necessária b) alerta c) bastantes d) vazia e) meio05. Resposta CSUBSTANTIVO (homem)+ SUBSTANTIVO (mulher)+ SUBSTANTIVO (criança) +ADJETIVO Caso exista um substantivo masculino, deverá prevalecer o adjetivo no masculino06. Resposta CAlternativa A: precisa concordar com o mais próximo – telefonemas é masculino, portanto, “imagens e telefonemas diários”Alternativa B: garimpagem é substantivo feminino: “A garimpagem é proibida”Alternativa C: Místicos: substantivo masculino Pesquisadoras: substantivo femininoO adjetivo “interessados” está posposto aos substantivos, portanto, prevalece a forma masculina no plural.Alternativa D: “Fotos e imagens eram AS MESMAS de sempre”Alternativa E: “a OLHOS vistos”07. Resposta D“Elas não progredirão por si MESMAS”08. Resposta CNa frase, o vocábulo “só” tem função de adjetivo, desta forma, deve concordar com o substantivo “eles”. Assim: Eles estavam SÓSConcordância VerbalO verbo concorda com o sujeito, em harmonia com as seguintes regras gerais:- O sujeito é simples: O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Exemplos:Verbo depois do sujeito:“As saúvas eram uma praga.” (Carlos Povina Cavalcânti) “Tu não és inimiga dele, não? (Camilo Castelo Branco)“Vós fostes chamados à liberdade, irmãos.” (São Paulo)Verbo antes do sujeito:Acontecem tantas desgraças neste planeta!Não faltarão pessoas que nos queiram ajudar.A quem pertencem essas terras?- O sujeito é composto e da 3ª pessoaO sujeito, sendo composto e anteposto ao verbo, leva geralmente este para o plural. Exemplos:“A esposa e o amigo seguem sua marcha.” (José de Alencar)“Poti e seus guerreiros o acompanharam.” (José de Alencar)“Vida, graça, novidade, escorriam-lhe da alma como de uma fonte perene.” (Machado de Assis)É licito (mas não obrigatório) deixar o verbo no singular:- Quando o núcleo dos sujeitos são sinônimos:“A decência e honestidade ainda reinava.” (Mário Barreto)“A coragem e afoiteza com que lhe respondi, perturbou-o...” (Camilo Castelo Branco)“Que barulho, que revolução será capaz de perturbar esta serenidade?” (Graciliano Ramos)- Quando os núcleos do sujeito formam sequência gradativa:Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou a me apertar à alma.Sendo o sujeito composto e posposto ao verbo, este poderá concordar no plural ou com o substantivo mais próximo:“Não fossem o rádio de pilha e as revistas, que seria de Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br35Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOElisa?” (Jorge Amado)“Enquantoele não vinha, apareceram um jornal e uma vela.” (Ricardo Ramos)“Ali estavam o rio e as suas lavadeiras.” (Carlos Povina Cavalcânti)... casa abençoada onde paravam Deus e o primeiro dos seus ministros.” (Carlos de Laet)Aconselhamos, nesse caso, usar o verbo no plural.- O sujeito é composto e de pessoas diferentesSe o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo se flexiona no plural e na pessoa que tiver prevalência. (A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª; a 2ª prevale sobre a 3ª):“Foi o que fizemos Capitu e eu.” (Machado de Assis) (ela e eu = nós)“Tu e ele partireis juntos.” (Mário Barreto) (tu e ele = vós)Você e meu irmão não me compreendem. (você e ele = vocês)Muitas vezes os escritores quebram a rigidez dessa regra:- Ora fazendo concordar o verbo com o sujeito mais próximo, quando este se pospõe ao verbo:“O que resta da felicidade passada és tu e eles.” (Camilo Castelo Branco)“Faze uma arca de madeira; entra nela tu, tua mulher e teus filhos.” (Machado de Assis)- Ora preferindo a 3ª pessoa na concorrência tu + ele (tu + ele = vocês em vez de tu + ele = vós):“...Deus e tu são testemunhas...” (Almeida Garrett)“Juro que tu e tua mulher me pagam.” (Coelho Neto)As normas que a seguir traçamos têm, muitas vezes, valor relativo, porquanto a escolha desta ou daquela concordância depende, frequentemente, do contexto, da situação e do clima emocional que envolvem o falante ou o escrevente.- Núcleos do sujeito unidos por ouHá duas situações a considerar:- Se a conjunção ou indicar exclusão ou retificação, o verbo concordará com o núcleo do sujeito mais próximo:Paulo ou Antônio será o presidente.O ladrão ou os ladrões não deixaram nenhum vestígio.Ainda não foi encontrado o autor ou os autores do crime.- O verbo irá para o plural se a ideia por ele expressa se referir ou puder ser atribuída a todos os núcleos do sujeito:“Era tão pequena a cidade, que um grito ou gargalhada forte a atravessavam de ponta a ponta.” (Aníbal Machado) (Tanto um grito, como uma gargalhada, atravessavam a cidade.)“Naquela crise, só Deus ou Nossa Senhora podiam acudir-lhe.” (Camilo Castelo Branco)Há, no entanto, em bons autores, ocorrência de verbo no singular:“A glória ou a vergonha da estirpe provinha de atos individuais.” (Vivaldo Coaraci)“Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique.” (Machado de Assis)“Um príncipe ou uma princesa não casa sem um vultoso dote.” (Viriato Correia)- Núcleos do sujeito unidos pela preposição com: Usa-se mais frequentemente o verbo no plural quando se atribui a mesma importância, no processo verbal, aos elementos do sujeito unidos pela preposição com. Exemplos:Manuel com seu compadre construíram o barracão.“Eu com outros romeiros vínhamos de Vigo...” (Camilo Castelo Branco)“Ele com mais dois acercaram-se da porta.” (Camilo Castelo Branco)Pode se usar o verbo no singular quando se deseja dar relevância ao primeiro elemento do sujeito e também quando o verbo vier antes deste. Exemplos:O bispo, com dois sacerdotes, iniciou solenemente a missa.O presidente, com sua comitiva, chegou a Paris às 5h da tarde.“Já num sublime e público teatro se assenta o rei inglês com toda a corte.” (Luís de Camões)- Núcleos do sujeito unidos por nem: Quando o sujeito é formado por núcleos no singular unidos pela conjunção nem, usa-se, comumente, o verbo no plural. Exemplos:Nem a riqueza nem o poder o livraram de seus inimigos.Nem eu nem ele o convidamos.“Nem o mundo, nem Deus teriam força para me constranger a tanto.” (Alexandre Herculano)“Nem a Bíblia nem a respeitabilidade lhe permitem praguejar alto.” (Eça de Queirós)É preferível a concordância no singular:- Quando o verbo precede o sujeito:“Não lhe valeu a imensidade azul, nem a alegria das flores, nem a pompa das folhas verdes...” (Machado de Assis)Não o convidei eu nem minha esposa.“Na fazenda, atualmente, não se recusa trabalho, nem dinheiro, nem nada a ninguém.” (Guimarães Rosa)- Quando há exclusão, isto é, quando o fato só pode ser atribuído a um dos elementos do sujeito:Nem Berlim nem Moscou sediará a próxima Olimpíada. (Só uma cidade pode sediar a Olimpíada.)Nem Paulo nem João será eleito governador do Acre. (Só um candidato pode ser eleito governador.)- Núcleos do sujeito correlacionados: O verbo vai para o plural quando os elementos do sujeito composto estão ligados por uma das expressões correlativas não só... mas também, não só como também, tanto...como, etc. Exemplos:Não só a nação mas também o príncipe estariam pobres.” (Alexandre Herculano)“Tanto a Igreja como o Estado eram até certo ponto inocentes.” (Alexandre Herculano)“Tanto Noêmia como Reinaldo só mantinham relações de amizade com um grupo muito reduzido de pessoas.” (José Condé)“Tanto a lavoura como a indústria da criação de gado não o demovem do seu objetivo.” (Cassiano Ricardo)- Sujeitos resumidos por tudo, nada, ninguém: Quando o sujeito composto vem resumido por um dos pronomes, tudo, nada, ninguém, etc. o verbo concorda, no singular, com o pronome resumidor. Exemplos:Jogos, espetáculos, viagens, diversões, nada pôde satisfazê-lo.“O entusiasmo, alguns goles de vinho, o gênio imperioso, estouvado, tudo isso me levou a fazer uma coisa única.” (Machado de Assis)Jogadores, árbitro, assistentes, ninguém saiu do campo.- Núcleos do sujeito designando a mesma pessoa ou coisa: O verbo concorda no singular quando os núcleos do sujeito designam a mesma pessoa ou o mesmo ser. Exemplos:“Aleluia! O brasileiro comum, o homem do povo, o João-ninguém, agora é cédula de Cr$ 500,00!” (Carlos Drummond Andrade)“Embora sabendo que tudo vai continuar como está, fica o registro, o protesto, em nome dos telespectadores.” (Valério Andrade)Advogado e membro da instituição afirma que ela é corrupta.- Núcleos do sujeito são infinitivos: O verbo concordará Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br36Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOno plural se os infinitivos forem determinados pelo artigo ou exprimirem ideias opostas; caso contrário, tanto é lícito usar o verbo no singular como no plural. Exemplos:O comer e o beber são necessários.Rir e chorar fazem parte da vidaMontar brinquedos e desmontá-los divertiam muito o menino.“Já tinha ouvido que plantar e colher feijão não dava trabalho.” (Carlos Povina Cavalcânti) (ou davam)- Sujeito oracional: Concorda no singular o verbo cujo sujeito é uma oração:Ainda falta / comprar os cartões.Predicado Sujeito OracionalEstas são realidades que não adianta esconder.Sujeito de adianta: esconder que (as realidades)- Sujeito Coletivo: O verbo concorda no singular com o sujeito coletivo no singular. Exemplos:A multidão vociferava ameaças.O exército dos aliados desembarcou no sul da Itália.Uma junta de bois tirou o automóvel do atoleiro.Um bloco de foliões animava o centro da cidade.Se o coletivo vier seguido de substantivo plural que o especifique e anteceder ao verbo, este poderá ir para o plural, quando se quer salientar não a ação do conjunto, mas a dos indivíduos, efetuando-se uma concordância não gramatical, mas ideológica:“Uma grande multidão de crianças, de velhos, de mulheres penetraram na caverna...” (Alexandre Herculano)“Uma grande vara de porcos que se afogaram de escantilhão no mar...” (Camilo Castelo Branco)“Reconheceu que era um par de besouros que zumbiam no ar.” (Machado de Assis)“Havia na União um grupo de meninos que praticavam esse divertimento com uma pertinácia admirável.” (Carlos Povina Cavalcânti)- A maior parte de, grande número de, etc: Sendo o sujeito uma das expressões quantitativas a maior parte de, parte de, a maioria de, grande número de, etc., seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo, quando posposto ao sujeito, pode ir para o singular ou para o plural, conforme sequeira efetuar uma concordância estritamente gramatical (com o coletivo singular) ou uma concordância enfática, expressiva, com a ideia de pluralidade sugerida pelo sujeito. Exemplos:A maior parte dos indígenas respeitavam os pajés.” (Gilberto Freire)“A maior parte dos doidos ali metidos estão em seu perfeito juízo.” (Machado de Assis)“A maior parte das pessoas pedem uma sopa, um prato de carne e um prato de legumes.” (Ramalho Ortigão)“A maior parte dos nomes podem ser empregados em sentido definido ou em sentido indefinido.” (Mário Barreto)Quando o verbo precede o sujeito, como nos dois últimos exemplos, a concordância se efetua no singular. Como se vê dos exemplos supracitados, as duas concordâncias são igualmente legítimas, porque têm tradição na língua. Cabe a quem fala ou escreve escolher a que julgar mais adequada à situação. Pode-se, portanto, no caso em foco, usar o verbo no plural, efetuando a concordância não com a forma gramatical das palavras, mas com a ideia de pluralidade que elas encerram e sugerem à nossa mente. Essa concordância ideológica é bem mais expressiva que a gramatical, como se pode perceber relendo as frases citadas de Machado de Assis, Ramalho Ortigão, Ondina Ferreira e Aurélio Buarque de Holanda, e cotejando-as com as dos autores que usaram o verbo no singular.- Um e outro, nem um nem outro: O sujeito sendo uma dessas expressões, o verbo concorda, de preferência, no plural. Exemplos:“Um e outro gênero se destinavam ao conhecimento...” (Hernâni Cidade)“Um e outro descendiam de velhas famílias do Norte.” (Machado de Assis)Uma e outra família tinham (ou tinha) parentes no Rio.“Depois nem um nem outro acharam novo motivo para diálogo.” (Fernando Namora)- Um ou outro: O verbo concorda no singular com o sujeito um ou outro:“Respondi-lhe que um ou outro colar lhe ficava bem.” (Machado de Assis)“Uma ou outra pode dar lugar a dissentimentos.” (Machado de Assis)“Sempre tem um ou outro que vai dando um vintém.” (Raquel de Queirós)- Um dos que, uma das que: Quando, em orações adjetivas restritivas, o pronome que vem antecedido de um dos ou expressão análoga, o verbo da oração adjetiva flexiona-se, em regra, no plural:“O príncipe foi um dos que despertaram mais cedo.” (Alexandre Herculano)“A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós.” (Machado de Assis)“Areteu da Capadócia era um dos muitos médicos gregos que viviam em Roma.” (Moacyr Scliar)Ele é desses charlatães que exploram a crendice humana.Essa é a concordância lógica, geralmente preferida pelos escritores modernos. Todavia, não é prática condenável fugir ao rigor da lógica gramatical e usar o verbo da oração adjetiva no singular (fazendo-o concordar com a palavra um), quando se deseja destacar o indivíduo do grupo, dando-se a entender que ele sobressaiu ou sobressai aos demais:Ele é um desses parasitas que vive à custa dos outros.“Foi um dos poucos do seu tempo que reconheceu a originalidade e importância da literatura brasileira.” (João Ribeiro)Há gramáticas que condenam tal concordância. Por coerência, deveriam condenar também a comumente aceita em construções anormais do tipo: Quais de vós sois isentos de culpa? Quantos de nós somos completamente felizes? O verbo fica obrigatoriamente no singular quando se aplica apenas ao indivíduo de que se fala, como no exemplo:Jairo é um dos meus empregados que não sabe ler. (Jairo é o único empregado que não sabe ler.)Ressalte-se, porém, que nesse caso é preferível construir a frase de outro modo:Jairo é um empregado meu que não sabe ler.Dos meus empregados, só Jairo não sabe ler.Na linguagem culta formal, ao empregar as expressões em foco, o mais acertado é usar no plural o verbo da oração adjetiva:O Japão é um dos países que mais investem em tecnologia.Gandhi foi um dos que mais lutaram pela paz.O sertão cearense é uma das áreas que mais sofrem com as secas.Heráclito foi um dos empresários que conseguiram superar a crise.Embora o caso seja diferente, é oportuno lembrar que, nas orações adjetivas explicativas, nas quais o pronome que é separado de seu antecedente por pausa e vírgula, a concordância é determinada pelo sentido da frase:Um dos meninos, que estava sentado à porta da casa, foi chamar o pai. (Só um menino estava sentado.)Um dos cinco homens, que assistiam àquela cena estupefatos, soltou um grito de protesto. (Todos os cinco homens assistiam à cena.)- Mais de um: O verbo concorda, em regra, no singular. O plural será de rigor se o verbo exprimir reciprocidade, ou se o numeral for superior a um. Exemplos:Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br37Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOMais de um excursionista já perdeu a vida nesta montanha.Mais de um dos circunstantes se entreolharam com espanto.Devem ter fugido mais de vinte presos.- Quais de vós? Alguns de nós: Sendo o sujeito um dos pronomes interrogativos quais? quantos? Ou um dos indefinidos alguns, muitos, poucos, etc., seguidos dos pronomes nós ou vós, o verbo concordará, por atração, com estes últimos, ou, o que é mais lógico, na 3ª pessoa do plural:“Quantos dentre nós a conhecemos?” (Rogério César Cerqueira)“Quais de vós sois, como eu, desterrados...?” (Alexandre Herculano)“...quantos dentre vós estudam conscienciosamente o passado?” (José de Alencar)Alguns de nós vieram (ou viemos) de longe.Estando o pronome no singular (3ª pessoa) ficará o verbo:Qual de vós testemunhou o fato?Nenhuma de nós a conhece.Nenhum de vós a viu?Qual de nós falará primeiro?- Pronomes quem, que, como sujeitos: O verbo concordará, em regra, na 3ª pessoa, com os pronomes quem e que, em frases como estas:Sou eu quem responde pelos meus atos.Somos nós quem leva o prejuízo.Eram elas quem fazia a limpeza da casa.“Eras tu quem tinha o dom de encantar-me.” (Osmã Lins)Todavia, a linguagem enfática justifica a concordância com o sujeito da oração principal:“Sou eu quem prendo aos céus a terra.” (Gonçalves Dias)“Não sou eu quem faço a perspectiva encolhida.” (Ricardo Ramos)“És tu quem dás frescor à mansa brisa.” (Gonçalves Dias)“Nós somos os galegos que levamos a barrica.” (Camilo Castelo Branco)A concordância do verbo precedido do pronome relativo que far-se-á obrigatoriamente com o sujeito do verbo (ser) da oração principal, em frases do tipo:Sou eu que pago.És tu que vens conosco?Somos nós que cozinhamos.Eram eles que mais reclamavam.Em construções desse tipo, é lícito considerar o verbo ser e a palavra que como elementos expletivos ou enfatizantes, portanto não necessários ao enunciado. Assim:Sou eu que pago. (=Eu pago)Somos nós que cozinhamos. (=Nós cozinhamos)Foram os bombeiros que a salvaram. (= Os bombeiros a salvaram.)Seja qual for a interpretação, o importante é saber que, neste caso, tanto o verbo ser como o outro devem concordar com o pronome ou substantivo que precede a palavra que.- Concordância com os pronomes de tratamento: Os pronomes de tratamento exigem o verbo na 3ª pessoa, embora se refira à 2ª pessoa do discurso:Vossa Excelência agiu com moderação.Vossas Excelências não ficarão surdos à voz do povo.“Espero que V.Sª. não me faça mal.” (Camilo Castelo Branco)“Vossa Majestade não pode consentir que os touros lhe matem o tempo e os vassalos.” (Rebelo da Silva)- Concordância com certos substantivos próprios no plural: Certos substantivos próprios de forma plural, como Estados Unidos, Andes, Campinas, Lusíadas, etc., levam o verbo para o plural quando se usam com o artigo; caso contrário, o verbo concorda no singular.“Os Estados Unidos são o país mais rico do mundo.” (Eduardo Prado)Os Andes se estendem da Venezuela à Terra do Fogo.“Os Lusíadas” imortalizaram Luís de Camões.Campinas orgulha-se de ter sido o berço de Carlos Gomes.Tratando-se de títulos de obras, é comum deixar o verbo no singular, sobretudodo texto.Os Tipos de TextoBasicamente existem três tipos de texto:- Texto narrativo;- Texto descritivo;- Texto dissertativo.Cada um desses textos possui características próprias de construção, que veremos no tópico seguinte (Tipologia Textual).É comum encontrarmos queixas de que não sabem interpretar textos. Muitos têm aversão a exercícios nessa categoria. Acham monótono, sem graça, e outras vezes dizem: cada um tem o seu próprio entendimento do texto ou cada um interpreta a sua maneira. No texto literário, essa ideia tem algum fundamento, tendo em vista a linguagem conotativa, os símbolos criados, mas em texto não literário isso é um equívoco. Diante desse problema, seguem algumas dicas para você analisar, compreender e interpretar com mais proficiência.- Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença. Leia tudo que tenha vontade, com o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas leituras foram superficiais e, às vezes, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo para cada momento de nossas vidas. - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio.- Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas.- Faça exercícios de sinônimos e antônimos.- Leia verdadeiramente. - Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas.- Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do texto. - Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que está escrito. Veja um exemplo disso:Texto:Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br3Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOpudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:(A) os portugueses.(B) os negros.(C) os índios.(D) tanto os índios quanto aos negros.(E) a miscigenação de portugueses e índios.(Aquino, Renato. Interpretação de textos, 2ª edição. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.)Resposta “C”. Apesar do autor não ter citado o nome dos índios, é possível concluir pelas características apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento que extrapola o texto.- Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença de sentido nas frases a seguir: (1) Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes.(2) Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.(3) Os alunos dedicados passaram no vestibular.(4) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular.(5) Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi.(6) Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi.Explicações: (1) Diego fez sozinho o trabalho de artes.(2) Apenas o Diego fez o trabalho de artes.(3) Havia, nesse caso, alunos dedicados e não dedicados e passaram no vestibular somente os que se dedicaram, restringindo o grupo de alunos.(4) Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados.(5) Marcão é chamado para cantar.(6) Marcão pratica a ação de cantar.Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele:“Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescentes com hormônios em ebulição e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e os pais se sobrepõe à autoridade do professor”. Frase para análise.Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio do professor moderno.- Não é mencionado que a escola seja da rede privada.- O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em ebulição que fazem parte do desafio do magistério.- Atenção ao uso da paráfrase (reescrita do texto sem prejuízo do sentido original). Veja o exemplo: (RECEITA FEDERAL – AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL – ESAF/2012 - ADAPTADA) Texto para a questão:O último esteio importante da legislação sindical do Estado Novo foi o imposto sindical, criado em 1940.A despeito das vantagens concedidas aos sindicatos oficiais. muitos deles tinham dificuldade em sobreviver, por falta de recursos. O imposto sindical veio dar-lhes o dinheiro sem exigir esforço algum de sua parte. A solução foi muito simples: de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, era descontado anualmente, na folha de pagamento, o salário de um dia de trabalho. Os empregadores também contribuíam. Do total arrecadado. 60% ficavam com o sindicato da categoria profissional, 15% iam para as federações, 5% para as confederações.(José Murilo de Carvalho, Cidadania no Brasil - o longo caminho. RJ.Civilização Brasileira, 2004. p. 121. com adaptações)Assinale a paráfrase correta e adequada do período:“A solução foi muito simples: de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, era descontado anualmente, na folha de pagamento, o salário de um dia de trabalho.”(A) Descontava-se um dia de trabalho do salário, na folha de pagamento anual, dos sindicalizados ou não, de todos os trabalhadores, como solução fácil para a falta de recursos do imposto sindical.(B) Para solucionar a escassez de recursos dos sindicatos, a solução se encaminhou no sentido de serem descontados, de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, da folha anual de pagamento, o salário de um dia de trabalho.(C) Para conseguirem sobreviver, os sindicatos adotaram uma solução simples de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não – o desconto anual, na folha de pagamento, do salário de um dia de trabalho.(D) Não foi complicada achar a solução. De todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, descontava-se um dia de trabalho, anualmente, juntamente com a folha de pagamento.(E) Foi simples a solução adotada – seria descontado anualmente, na folha de pagamento de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, o valor equivalente a um dia de trabalho.Resposta correta: EAlternativa A: “Descontava-se um dia de trabalho do salário” – a frase está incoerente, o dia de trabalho era descontado do trabalhador, não do salário.Alternativa B: “(...) no sentido de serem descontados (...) o salário de um dia” – problemas na concordância singular/plural. O salário de um dia deve ser descontado e não descontados.Alternativa C: a alternativa torna-se incorreta pela falta de pontuação, vírgula, veja:“os sindicatos adotaram uma solução simples de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não(...)” – incorreta“os sindicatos adotaram uma solução simples, de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não(...)” – corretaAlternativa D: “Não foi complicada achar a solução” - Achar é complicado, o correto seria: “Não foi complicado achar a solução”.- Acom o verbo ser seguido de predicativo no singular:“As Férias de El-Rei é o título da novela.” (Rebelo da Silva)“As Valkírias mostra claramente o homem que existe por detrás do mago.” (Paulo Coelho)“Os Sertões é um ensaio sociológico e histórico...” (Celso Luft)A concordância, neste caso, não é gramatical, mas ideológica, porque se efetua não com a palavra (Valkírias, Sertões, Férias de El-Rei), mas com a ideia por ela sugerida (obra ou livro). Ressalte-se, porém, que é também correto usar o verbo no plural:As Valkírias mostram claramente o homem...“Os Sertões são um livro de ciência e de paixão, de análise e de protesto.” (Alfredo Bosi)- Concordância do verbo passivo: Quando apassivado pelo pronome apassivador se, o verbo concordará normalmente com o sujeito:Vende-se a casa e compram-se dois apartamentos.Gastaram-se milhões, sem que se vissem resultados concretos.“Correram-se as cortinas da tribuna real.” (Rebelo da Silva)“Aperfeiçoavam-se as aspas, cravavam-se pregos necessários à segurança dos postes...” (Camilo Castelo Branco)Na literatura moderna há exemplos em contrário, mas que não devem ser seguidos:“Vendia-se seiscentos convites e aquilo ficava cheio.” (Ricardo Ramos)“Em Paris há coisas que não se entende bem.” (Rubem Braga)Nas locuções verbais formadas com os verbos auxiliares poder e dever, na voz passiva sintética, o verbo auxiliar concordará com o sujeito. Exemplos:Não se podem cortar essas árvores. (sujeito: árvores; locução verbal: podem cortar)Devem-se ler bons livros. (=Devem ser lidos bons livros) (sujeito: livros; locução verbal: devem-se ler)“Nem de outra forma se poderiam imaginar façanhas memoráveis como a do fabuloso Aleixo Garcia.” (Sérgio Buarque de Holanda)“Em Santarém há poucas casas particulares que se possam dizer verdadeiramente antigas.” (Almeida Garrett)Entretanto, pode-se considerar sujeito do verbo principal a oração iniciada pelo infinitivo e, nesse caso, não há locução verbal e o verbo auxiliar concordará no singular. Assim:Não se pode cortar essas árvores. (sujeito: cortar essas árvores; predicado: não se pode)Deve-se ler bons livros. (sujeito: ler bons livros; predicado: deve-se)Em síntese: de acordo com a interpretação que se escolher, tanto é lícito usar o verbo auxiliar no singular como no plural. Portanto:Não se podem (ou pode) cortar essas árvores.Devem-se (ou deve-se) ler bons livros.“Quando se joga, deve-se aceitar as regras.” (Ledo Ivo)“Concluo que não se devem abolir as loterias.” (Machado de Assis)- Verbos impessoais: Os verbos haver, fazer (na indicação do tempo), passar de (na indicação de horas), chover e outros que exprimem fenômenos meteorológicos, quando usados como impessoais, ficam na 3ª pessoa do singular:“Não havia ali vizinhos naquele deserto.” (Monteiro Lobato)“Havia já dois anos que nós não nos víamos.” (Machado de Assis)“Aqui faz verões terríveis.” (Camilo Castelo Branco)Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br38Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO“Faz hoje ao certo dois meses que morreu na forca o tal malvado...” (Camilo Castelo Branco)- Também fica invariável na 3ª pessoa do singular o verbo que forma locução com os verbos impessoais haver ou fazer:Deverá haver cinco anos que ocorreu o incêndio.Vai haver grandes festas.Há de haver, sem dúvida, fortíssimas razões para ele não aceitar o cargo.Começou a haver abusos na nova administração.- O verbo chover, no sentido figurado (= cair ou sobrevir em grande quantidade), deixa de ser impessoal e, portanto concordará com o sujeito:Choviam pétalas de flores.“Sou aquele sobre quem mais têm chovido elogios e diatribes.” (Carlos de Laet)“Choveram comentários e palpites.” (Carlos Drummond de Andrade)“E nem lá (na Lua) chovem meteoritos, permanentemente.” (Raquel de Queirós)- Na língua popular brasileira é generalizado o uso de ter, impessoal, por haver, existir. Nem faltam exemplos em escritores modernos:“No centro do pátio tem uma figueira velhíssima, com um banco embaixo.” (José Geraldo Vieira)“Soube que tem um cavalo morto, no quintal.” (Carlos Drummond de Andrade)- Existir não é verbo impessoal. Portanto:Nesta cidade existem (e não existe) bons médicos.Não deviam (e não devia) existir crianças abandonadas.- Concordância do verbo ser: O verbo de ligação ser concorda com o predicativo nos seguintes casos:- Quando o sujeito é um dos pronomes tudo, o, isto, isso, ou aquilo:“Tudo eram hipóteses.” (Ledo Ivo)“Tudo isto eram sintomas graves.” (Machado de Assis)Na mocidade tudo são esperanças.“Não, nem tudo são dessemelhanças e contrastes entre Brasil e Estados Unidos.” (Viana Moog)A concordância com o sujeito, embora menos comum, é também lícita:“Tudo é flores no presente.” (Gonçalves Dias)“O que de mim posso oferecer-lhe é espinhos da minha coroa.” (Camilo Castelo Branco)O verbo ser fica no singular quando o predicativo é formado de dois núcleos no singular:“Tudo o mais é soledade e silêncio.” (Ferreira de Castro)- Quando o sujeito é um nome de coisa, no singular, e o predicativo um substantivo plural:“A cama são umas palhas.” (Camilo Castelo Branco)“A causa eram os seus projetos.” (Machado de Assis)“Vida de craque não são rosas.” (Raquel de Queirós)Sua salvação foram aquelas ervas.O sujeito sendo nome de pessoa, com ele concordará o verbo ser:Emília é os encantos de sua avó.Abílio era só problemas.Dá-se também a concordância no singular com o sujeito que:“Ergo-me hoje para escrever mais uma página neste Diário que breve será cinzas como eu.” (Camilo Castelo Branco)- Quando o sujeito é uma palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo, e o predicativo um substantivo no plural:“A maioria eram rapazes.” (Aníbal Machado)A maior parte eram famílias pobres.O resto (ou o mais) são trastes velhos.“A maior parte dessa multidão são mendigos.” (Eça de Queirós)- Quando o predicativo é um pronome pessoal ou um substantivo, e o sujeito não é pronome pessoal reto:“O Brasil, senhores, sois vós.” (Rui Barbosa)“Nas minhas terras o rei sou eu.” (Alexandre Herculano)“O dono da fazenda serás tu.” (Said Ali)“...mas a minha riqueza eras tu.” (Camilo Castelo Branco)Mas: Eu não sou ele. Vós não sois eles. Tu não és ele.- Quando o predicativo é o pronome demonstrativo o ou a palavra coisa:Divertimentos é o que não lhe falta.“Os bastidores é só o que me toca.” (Correia Garção)“Mentiras, era o que me pediam, sempre mentiras.” ( Fernando Namora)“Os responsórios e os sinos é coisa importuna em Tibães.” (Camilo Castelo Branco)- Nas locuções é muito, é pouco, é suficiente, é demais, é mais que (ou do que), é menos que (ou do que), etc., cujo sujeito exprime quantidade, preço, medida, etc.:“Seis anos era muito.” (Camilo Castelo Branco)Dois mil dólares é pouco.Cinco mil dólares era quanto bastava para a viagem.Doze metros de fio é demais.- Na indicação das horas, datas e distância o verbo ser é impessoal (não tem sujeito) e concordará com a expressão designativa de hora, data ou distância:Era uma hora da tarde.“Era hora e meia, foi pôr o chapéu.” (Eça de Queirós)“Seriam seis e meia da tarde.” (Raquel de Queirós)“Eram duas horas da tarde.” (Machado de Assis)OBSERVAÇÕES:- Pode-se, entretanto na linguagem espontânea, deixar o verbo no singular, concordando com a ideia implícita de “dia”:“Hoje é seis de março.” (J. Matoso Câmara Jr.) (Hoje é dia seis de março.)“Hoje é dez de janeiro.” (Celso Luft)- Estando a expressão que designa horas precedida da locução perto de, hesitam os escritores entre o plural e o singular:“Eram perto de oito horas.” (Machado de Assis)“Era perto de duas horas quando saiu da janela.” (Machado de Assis)“...era perto das cinco quando saí.” (Eça de Queirós)- O verbo passar, referente a horas, fica na 3ª pessoa do singular, em frases como: Quando o trem chegou, passavadas sete horas.- Locução de realce é que: O verbo ser permanece invariável na expressão expletiva ou de realce é que:Eu é que mantenho a ordem aqui. (= Sou eu que mantenho a ordem aqui.)Nós é que trabalhávamos. (= Éramos nós que trabalhávamos)As mães é que devem educá-los. (= São as mães que devem educá-los.)Os astros é que os guiavam. (= Eram os astros que os guiavam.)Da mesma forma se diz, com ênfase:“Vocês são muito é atrevidos.” (Raquel de Queirós)“Sentia era vontade de ir também sentar-me numa cadeira junto do palco.” (Graciliano Ramos)“Por que era que ele usava chapéu sem aba?” (Graciliano Ramos)Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br39Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOObservação: O verbo ser é impessoal e invariável em construções enfáticas como:Era aqui onde se açoitavam os escravos. (= Aqui se açoitavam os escravos.)Foi então que os dois se desentenderam. (= Então os dois se desentenderam.)- Era uma vez: Por tradição, mantém-se invariável a expressão inicial de histórias era uma vez, ainda quando seguida de substantivo plural: Era uma vez dois cavaleiros andantes.- A não ser: É geralmente considerada locução invariável, equivalente a exceto, salvo, senão. Exemplos:Nada restou do edifício, a não ser escombros.A não ser alguns pescadores, ninguém conhecia aquela praia.“Nunca pensara no que podia sair do papel e do lápis, a não ser bonecos sem pescoço...” (Carlos Drummond de Andrade)Mas não constitui erro usar o verbo ser no plural, fazendo-o concordar com o substantivo seguinte, convertido em sujeito da oração infinitiva. Exemplos:“As dissipações não produzem nada, a não serem dívidas e desgostos.” (Machado de Assis)“A não serem os antigos companheiros de mocidade, ninguém o tratava pelo nome próprio.” (Álvaro Lins)“A não serem os críticos e eruditos, pouca gente manuseia hoje... aquela obra.” (Latino Coelho)- Haja vista: A expressão correta é haja vista, e não haja visto. Pode ser construída de três modos:Hajam vista os livros desse autor. (= tenham vista, vejam-se)Haja vista os livros desse autor. (= por exemplo, veja)Haja vista aos livros desse autor. (= olhe-se para, atente-se para os livros)A primeira construção (que é a mais lógica) analisa-se deste modo.Sujeito: os livros; verbo hajam (=tenham); objeto direto: vista.A situação é preocupante; hajam vista os incidentes de sábado.Seguida de substantivo (ou pronome) singular, a expressão, evidentemente, permanece invariável: A situação é preocupante; haja vista o incidente de sábado.- Bem haja. Mal haja: Bem haja e mal haja usam-se em frases optativas e imprecativas, respectivamente. O verbo concordará normalmente com o sujeito, que vem sempre posposto:“Bem haja Sua Majestade!” (Camilo Castelo Branco)Bem hajam os promovedores dessa campanha!“Mal hajam as desgraças da minha vida...” (Camilo Castelo Branco)- Concordância dos verbos bater, dar e soar: Referindo-se às horas, os três verbos acima concordam regularmente com o sujeito, que pode ser hora, horas (claro ou oculto), badaladas ou relógio:“Nisto, deu três horas o relógio da botica.” (Camilo Castelo Branco)“Bateram quatro da manhã em três torres há um tempo...” (Mário Barreto)“Tinham batido quatro horas no cartório do tabelião Vaz Nunes.” (Machado de Assis)“Deu uma e meia.” (Said Ali)Passar, com referência a horas, no sentido de ser mais de, é verbo impessoal, por isso fica na 3ª pessoa do singular: Quando chegamos ao aeroporto, passava das 16 horas; Vamos, já passa das oito horas – disse ela ao filho.- Concordância do verbo parecer: Em construções com o verbo parecer seguido de infinitivo, pode-se flexionar o verbo parecer ou o infinitivo que o acompanha:As paredes pareciam estremecer. (construção corrente)As paredes parecia estremecerem. (construção literária)Análise da construção dois: parecia: oração principal; as paredes estremeceram: oração subordinada substantiva subjetiva.Outros exemplos:“Nervos... que pareciam estourar no minuto seguinte.” (Fernando Namora)“Referiu-me circunstâncias que parece justificarem o procedimento do soberano.” (Latino Coelho)“As lágrimas e os soluços parecia não a deixarem prosseguir.” (Alexandre Herculano)“...quando as estrelas, em ritmo moroso, parecia caminharem no céu.” (Graça Aranha)Usando-se a oração desenvolvida, parecer concordará no singular:“Mesmo os doentes parece que são mais felizes.” (Cecília Meireles)“Outros, de aparência acabadiça, parecia que não podiam com a enxada.” (José Américo)“As notícias parece que têm asas.” (Oto Lara Resende) (Isto é: Parece que as notícias têm asas.)Essa dualidade de sintaxe verifica-se também com o verbo ver na voz passiva: “Viam-se entrar mulheres e crianças.” Ou “Via-se entrarem mulheres e crianças.”- Concordância com o sujeito oracional: O verbo cujo sujeito é uma oração concorda obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular:Parecia / que os dois homens estavam bêbedos.Verbo sujeito (oração subjetiva)Faltava / dar os últimos retoques.Verbo sujeito (oração subjetiva)Outros exemplos, com o sujeito oracional em destaque:Não me interessa ouvir essas parlendas.Anotei os livros que faltava adquirir. (faltava adquirir os livros)Esses fatos, importa (ou convém) não esquecê-los.São viáveis as reformas que se intenta implantar?- Concordância com sujeito indeterminado: O pronome se pode funcionar como índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo concorda obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular. Exemplos;Em casa, fica-se mais à vontade.Detesta-se (e não detestam-se) aos indivíduos falsos.Acabe-se de vez com esses abusos!Para ir de São Paulo a Curitiba, levava-se doze horas.- Concordância com os numerais milhão, bilhão e trilhão: Estes substantivos numéricos, quando seguidos de substantivo no plural, levam, de preferência, o verbo ao plural. Exemplos:Um milhão de fiéis agruparam-se em procissão.São gastos ainda um milhão de dólares por ano para a manutenção de cada Ciep.Meio milhão de refugiados se aproximam da fronteira do Irã.Meio milhão de pessoas foram às ruas para reverenciar os mártires da resistência.Milhão, bilhão e milhar são substantivos masculinos. Por isso, devem concordar no masculino os artigos, numerais e pronomes que os precedem: os dois milhões de pessoas; os três milhares de plantas; alguns milhares de telhas; esses bilhões de criaturas, etc.Se o sujeito da oração for milhões, o particípio ou o adjetivo podem concordar, no masculino, com milhões, ou, por atração, no feminino, com o substantivo feminino plural: Dois milhões de sacas de soja estão ali armazenados (ou armazenadas) no próximo ano. Foram colhidos três milhões de sacas de trigo. Os dois milhões de árvores plantadas estão altas e bonitas.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br40Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO- Concordância com numerais fracionários: De regra, a concordância do verbo efetua-se com o numerador. Exemplos:“Mais ou menos um terço dos guerrilheiros ficou atocaiado perto...” (Autran Dourado)“Um quinto dos bens cabe ao menino.” (José Gualda Dantas)Dois terços da população vivem da agricultura.Não nos parece, entretanto, incorreto usar o verbo no plural, quando o número fracionário, seguido de substantivo no plural, tem o numerador 1, como nos exemplos:Um terço das mortes violentas no campo acontecem no sul do Pará.Um quinto dos homens eram de cor escura.- Concordância com percentuais: O verbo deve concordar com o número expresso na porcentagem:Só 1% dos eleitores se absteve de votar.Só 2% dos eleitores se abstiveram de votar.Foram destruídos 20% da mata.“Cerca de 40% do território ficam abaixo de 200 metros.” (Antônio Hauaiss)Em casos como o da últimafrase, a concordância efetua-se, pela lógica, no feminino (oitenta e duas entre cem mulheres), ou, seguindo o uso geral, no masculino, por se considerar a porcentagem um conjunto numérico invariável em gênero.- Concordância com o pronome nós subentendido: O verbo concorda com o pronome subentendido nós em frases do tipo:Todos estávamos preocupados. (= Todos nós estávamos preocupados.)Os dois vivíamos felizes. (=Nós dois vivíamos felizes.)“Ficamos por aqui, insatisfeitos, os seus amigos.” (Carlos Drummond de Andrade)- Não restam senão ruínas: Em frases negativas em que senão equivale a mais que, a não ser, e vem seguido de substantivo no plural, costuma-se usar o verbo no plural, fazendo-o concordar com o sujeito oculto outras coisas. Exemplos:Do antigo templo grego não restam senão ruínas. (Isto é: não restam outras coisas senão ruínas.)Da velha casa não sobraram senão escombros.“Para os lados do sul e poente, não se viam senão edifícios queimados.” (Alexandre Herculano)“Por toda a parte não se ouviam senão gemidos ou clamores.” (Rebelo da Silva)Segundo alguns autores, pode-se, em tais frases, efetuar a concordância do verbo no singular com o sujeito subentendido nada:Do antigo templo grego não resta senão ruínas. (Ou seja: não resta nada, senão ruínas.)Ali não se via senão (ou mais que) escombros.As duas interpretações são boas, mas só a primeira tem tradição na língua.- Concordância com formas gramaticais: Palavras no plural com sentido gramatical e função de sujeito exigem o verbo no singular:“Elas” é um pronome pessoal. (= A palavra elas é um pronome pessoal.)Na placa estava “veiculos”, sem acento.“Contudo, mercadores não tem a força de vendilhões.” (Machado de Assis)- Mais de, menos de: O verbo concorda com o substantivo que se segue a essas expressões:Mais de cem pessoas perderam suas casas, na enchente.Sobrou mais de uma cesta de pães.Gastaram-se menos de dois galões de tinta.Menos de dez homens fariam a colheita das uvas.Questões01. (Prefeitura de Praia Grande/SP - Agente Administrativo - IBAM - 2012) A concordância realizou-se adequadamente em qual alternativa?(A) Os Estados Unidos é considerado, hoje, a maior potência econômica do planeta, mas há quem aposte que a China, em breve, o ultrapassará.(B) Em razão das fortes chuvas haverão muitos candidatos que chegarão atrasados, tenho certeza disso.(C) Naquela barraca vendem-se tapiocas fresquinhas, pode comê-las sem receio!(D) A multidão gritaram quando a cantora apareceu na janela do hotel!02. (PM-BA - Soldado da Polícia Militar - FCC/2012) “Se os cachorros correm livremente, por que eu não posso fazer isso também?”, pergunta Bob Dylan em “New Morning”. Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos nós, humanos supersocializados: o anseio de nos livrarmos de todos os constrangimentos artificiais decorrentes do fato de vivermos em uma sociedade civilizada em que às vezes nos sentimos presos a uma correia. Um conjunto cultural de regras tácitas e inibições está sempre governando as nossas interações cotidianas com os outros.Uma das razões pelas quais os cachorros nos atraem é o fato de eles serem tão desinibidos e livres. Parece que eles jogam com as suas próprias regras, com a sua própria lógica interna. Eles vivem em um universo paralelo e diferente do nosso - um universo que lhes concede liberdade de espírito e paixão pela vida enormemente atraentes para nós. Um cachorro latindo ao vento ou uivando durante a noite faz agitar-se dentro de nós alguma coisa que também quer se expressar.Os cachorros são uma constante fonte de diversão para nós porque não prestam atenção as nossas convenções sociais. Metem o nariz onde não são convidados, pulam para cima do sofá, devoram alegremente a comida que cai da mesa. Os cachorros raramente se refreiam quando querem fazer alguma coisa. Eles não compartilham conosco as nossas inibições. Suas emoções estão ã flor da pele e eles as manifestam sempre que as sentem. (Adaptado de Matt Weistein e Luke Barber. Cão que late não morde. Trad. de Cristina Cupertino. S.Paulo: Francis, 2005. p 250)A frase em que se respeitam as normas de concordância verbal é:(A) Deve haver muitas razões pelas quais os cachorros nos atraem.(B) Várias razões haveriam pelas quais os cachorros nos atraem.(C) Caberiam notar as muitas razões pelas quais os cachorros nos atraem.(D) Há de ser diversas as razões pelas quais os cachorros nos atraem.(E) Existe mesmo muitas razões pelas quais os cachorros nos atraem.03. (TST - Analista Judiciário - Contabilidade - FCC/2012) Uma perguntaFrequentemente cabe aos detentores de cargos de responsabilidade tomar decisões difíceis, de graves consequências. Haveria algum critério básico, essencial, para amparar tais escolhas? Antonio Gramsci, notável pensador e político italiano, propôs que se pergunte, antes de tomar a decisão: - Quem sofrerá?Para um humanista, a dor humana é sempre prioridade a se considerar.(Salvador Nicola, inédito)O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no singular para preencher adequadamente a lacuna da frase: (A) A nenhuma de nossas escolhas ...... (poder) deixar de corresponder nossos valores éticos mais rigorosos. (B) Não se ...... (poupar) os que governam de refletir sobre o Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br41Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOpeso de suas mais graves decisões. (C) Aos governantes mais responsáveis não ...... (ocorrer) tomar decisões sem medir suas consequências. (D) A toda decisão tomada precipitadamente ...... (costumar) sobrevir consequências imprevistas e injustas. (E) Diante de uma escolha, ...... (ganhar) prioridade, recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor humana. 04. (TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Engenharia Elétrica - FCC/2012) Em um belo artigo, o físico Marcelo Gleiser, analisando a constatação do satélite Kepler de que existem muitos planetas com características físicas semelhantes ao nosso, reafirmou sua fé na hipótese da Terra rara, isto é, a tese de que a vida complexa (animal) é um fenômeno não tão comum no Universo. Gleiser retoma as ideias de Peter Ward expostas de modo persuasivo em “Terra Rara”. Ali, o autor sugere que a vida microbiana deve ser um fenômeno trivial, podendo pipocar até em mundos inóspitos; já o surgimento de vida multicelular na Terra dependeu de muitas outras variáveis físicas e históricas, o que, se não permite estimar o número de civilizações extra terráqueas, ao menos faz com que reduzamos nossas expectativas. Uma questão análoga só arranhada por Ward é a da inexorabilidade da inteligência. A evolução de organismos complexos leva necessariamente à consciência e à inteligência? Robert Wright diz que sim, mas seu argumento é mais matemático do que biológico: complexidade engendra complexidade, levando a uma corrida armamentista entre espécies cujo subproduto é a inteligência. Stephen J. Gould e Steven Pinker apostam que não. Para eles, é apenas devido a uma sucessão de pré-adaptações e coincidências que alguns animais transformaram a capacidade de resolver problemas em estratégia de sobrevivência. Se rebobinássemos o filme da evolução e reencenássemos o processo mudando alguns detalhes do início, seriam grandes as chances de não chegarmos a nada parecido com a inteligência. (Adaptado de Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 28/10/2012) A frase em que as regras de concordância estão plenamente respeitadas é:(A) Podem haver estudos que comprovem que, no passado, as formas mais complexas de vida - cujo habitat eram oceanos ricos em nutrientes - se alimentavam por osmose.(B) Cada um dos organismos simples que vivem na natureza sobrevivem de forma quase automática, sem se valerem de criatividade e planejamento.(C) Desdeque observe cuidados básicos, como obter energia por meio de alimentos, os organismos simples podem preservar a vida ao longo do tempo com relativa facilidade.(D) Alguns animais tem de se adaptar a um ambiente cheio de dificuldades para obter a energia necessária a sua sobrevivência e nesse processo expõe- se a inúmeras ameaças.(E) A maioria dos organismos mais complexos possui um sistema nervoso muito desenvolvido, capaz de se adaptar a mudanças ambientais, como alterações na temperatura.05. (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – VUNESP/2014) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância verbal está correta em: (A) Ela não pode usar o celular e chamar um taxista, pois acabou os créditos. (B) Esta empresa mantêm contato com uma rede de táxis que executa diversos serviços para os clientes. (C) À porta do aeroporto, havia muitos táxis disponíveis para os passageiros que chegavam à cidade. (D) Passou anos, mas a atriz não se esqueceu das calorosas lembranças que seu tio lhe deixou. (E) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de táxi para bater um papo com o motorista.06. (PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB – AGENTE EDUCACIONAL – FGV/2014) Analise a frase a seguir: “30% da população apoiam”. Uma frase construída por uma porcentagem seguida de um partitivo tanto pode ter sua concordância verbal realizada com a porcentagem quanto com o partitivo. A esse respeito, assinale a alternativa que mostra uma concordância inaceitável. (A) 1,4 dos uruguaios apoiam. (B) 1,3 da população apoia. (C) 2,2 da população apoiam. (D) 3,3 dos uruguaios apoiam. (E) 1,8 da população uruguaia apoiam. 07. (CPTM - Analista Administrativo Júnior - Makiyama/2012) Assinale a alternativa correta quanto à concordância. (A) Tratam-se de questões sociais. (B) Vendeu-se todos os ingressos.(C) Comentou-se as suas atitudes(D) Necessita-se de colaboradores. (E) Avaliou-se os riscos08. Texto: ONU pede ampliação de programas sociais do Brasil SÃO PAULO – Os programas adotados no governo federal ainda não são suficientes para lidar com problemas de desigualdade, reforma agrária, moradia, educação e trabalho escravo, informou ontem a Organização das Nações Unidas (ONU). Comitê da entidade pelos direitos econômicos e sociais pede uma revisão do Bolsa-Família, uma maior eficiência do programa e sua “universalização”. Por fim, constata: a cultura da violência e da impunidade reina no País.A ONU sugere que o Brasil amplie o Bolsa-Família para camadas da população que não recebem os benefícios, incluindo os indígenas. E cobra a “revisão” dos mecanismos de acompanhamento do programa para garantir acesso de todas as famílias pobres, aumentando ainda a renda distribuída.Há duas semanas, o comitê sabatinou membros do governo em Genebra, na Suíça. O documento com as sugestões é resultado da avaliação dos peritos do comitê que inclui o exame de dados passados pelo governo e por cinco relatórios alternativos apresentados por organizações não-governamentais (ONGs).Os peritos reconhecem os avanços no combate à pobreza, mas insistem que a injustiça social prevalece. Um dos pontos considerados como críticos é a diferença de expectativa de vida e de pobreza entre brancos e negros. A sugestão da ONU é que o governo tome medidas “mais focadas”. Na visão do órgão, a exclusão é decorrente da alta proporção de pessoas sem qualquer forma de segurança social, muitos por estarem no setor informal da economia.(www.estadao.com.br/nacional/not_nac377078,0.htm. 26.05.2009. Adaptado) Observe as frases:I. Reina no País a violência e a impunidade.II. Fazem duas semanas que o comitê da ONU sabatinou membros do governo em Genebra, na Suíça.III. De acordo com o relatório da ONU, cabe às autoridades brasileiras medidas mais austeras no combate à pobreza.IV. Não apenas a revisão dos mecanismos de acompanhamento do programa como também o aumento da renda distribuída são cobrados pela ONU.Quanto à concordância verbal, está correto apenas o contido em:(A) I.(B) IV.(C) I e III.(D) I e IV.(E) II, III e IV.Respostas01. Resposta CO verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito, por isso alternativa C é a correta.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br42Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO02. Resposta AQuando acompanhado de verbo auxiliar, o verbo impessoal transmite ao auxiliar a sua impessoalidade.EX.: Deverá haver feiras de artesanato na praça.Vai fazer cinco anos que te vi. 03. Resposta CA questão diz respeito a concordância verbal, logo, nesse tipo de questão, deve-se achar o sujeito pra analisar se o verbo vai pro plural ou não, dessa forma:a) A nenhuma de nossas escolhas ...... (poder) deixar de corresponder nossos valores éticos mais rigorosos.Colocando na ordem direta: Nossos valores éticos PODEM deixar de corresponder a nenhuma de nossas escolhas. (Sujeito no plural, verbo no plural!)b) Não se ...... (poupar) os que governam de refletir sobre o peso de suas mais graves decisões.Colocando na ordem direta: Não se POUPEM os que governam... (A sentença está na voz passiva, tendo como sujeito paciente “Os que governam”. Dessa forma, sujeito no plural, verbo no plural!!)c) Aos governantes mais responsáveis não ...... (ocorrer) tomar decisões sem medir suas consequências.Colocando na ordem direta: Tomar decisões sem medir suas consequências não OCORRE aos governantes mais responsáveis. (Sujeito oracional, verbo no singular! Aqui está o nosso gabarito!)d) A toda decisão tomada precipitadamente ...... (costumar) sobrevir consequências imprevistas e injustas.Colocando na ordem direta: Consequências imprevistas e injustas COSTUMAM sobrevir a toda decisão tomada precipitadamente. (Consequências imprevistas e injustas é o sujeito, portanto, sujeito no plural, verbo no plural!)e) Diante de uma escolha, ...... (ganhar) prioridade, recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor humana.Colocando na ordem direta: Os critérios que levam em conta a dor humana GANHAM prioridade, diante de uma escolha, recomenda Gramsci. (Os critérios que levam em conta a dor humana é o sujeito, portanto, sujeito no plural, verbo no plural!)04. Resposta E Segue alguns erros apontados: a) Podem haver estudos que comprovem que, no passado, as formas mais complexas de vida - cujo habitat eram oceanos ricos em nutrientes - se alimentavam por osmose. ERRADA. Isso porque o “haver” está no sentido de existir e, portanto impessoal, transferindo a sua impessoalidade para o seu auxiliar. b) Cada um dos organismos simples que vivem na natureza sobrevivem de forma quase automática, sem se valerem de criatividade e planejamento. ERRADA. A expressão “Cada um” pede verbo no singular, o correto seria VIVEc) Desde que observe cuidados básicos, como obter energia por meio de alimentos, os organismos simples podem preservar a vida ao longo do tempo com relativa facilidade. ERRADA. Eu acredito que seja porque quem deve observar cuidados básicos são os organismos simples e portanto o verbo deveria estar no plural: Desde que observem... É isso?d) Alguns animais tem de se adaptar a um ambiente cheio de dificuldades para obter a energia necessária a sua sobrevivência e nesse processo expõe- se a inúmeras ameaças. ERRADO, o quê ou quem tem de se adaptar? Alguns animais, portanto deveria ser: Alguns animais têm de se....e) A maioria dos organismos mais complexos possui um sistema nervoso muito desenvolvido, capaz de se adaptar a mudanças ambientais, como alterações na temperatura. CERTO. A expressão “a maioria” seguida de substantivo no plural aceita tanto verbo no plural quanto no singular.05. Resposta C(A) Ela não pode usar o celular e chamar um taxista, pois acabou os créditos. = acabaram(B) Esta empresa mantêm contato com uma rede de táxis que executa diversos serviços para os clientes.= mantém (singular) (C) À porta do aeroporto, havia muitos táxis disponíveis para os passageiros que chegavam à cidade. = correta(D) Passou anos (passaram-se), mas a atriz não se esqueceu das calorosas lembranças que seu tio lhe deixou. (E) Deve (devem) existir passageiros que aproveitam a corrida de táxi para bater um papo com o motorista.A mais recente pesquisa, elaborada pelo Instituto..., mostrou que 38%... A PESQUISA MOSTROU (sujeito “pesquisa” concordando com verbo “mostrar”). Essa é a real justificativa.06. Resposta E(A) 1,4 dos uruguaios apoiam.(B) 1,3 da população apoia.(C) 2,2 da população apoiam.(D) 3,3 dos uruguaios apoiam.(E) 1,8 da população uruguaia apoiam. = apoia (tanto o numeral quanto o substantivo estão no singular)07. Resposta DNecessita-se de novos colaboradoresEstá correto, pois o verbo necessitar é transitivo indireto seu sujeito é indeterminado e “de novos colaboradores” é objeto indireto, o qual não concorda com o sujeito.08. Resposta DI – Quando o sujeito composto aparece posposto ao verbo, este pode concordar com o núcleo mais próximo (no caso “violência”) II – Na indicação de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, devendo, pois, ser conjugado na 3º pessoa do singular. III – O verbo “caber” deve concordar com o núcleo do sujeito (medidas), sendo, então, conjugado na 3º pessoa do plural. IV – A locução verbal foi flexionada para concordar com o sujeito composto, cujos núcleos são “revisão” e “aumento”.VI - Regência nominal e verbal; crase Regência NominalRegência nominal é a relação de dependência que se estabelece entre o nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e o termo por ele regido. Certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência. Na regência nominal o principal papel é desempenhado pela preposição.No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo:Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição “a”. Obedecer a algo/ a alguém.Obediente a algo/ a alguém.Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os regem. Observe-os atentamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece.Acessível A Este cargo não é acessível a todosAcesso APARAO acesso para a região ficou impossívelAcostumado ACOMTodos estavam acostumados a ouvíloAdaptado A Foi difícil adaptarme a esse climaAfável COMPARA COMTinha um jeito afável para com os turistasAflito COMPORFicaram aflitos com o resultado do testeAgradável ADESua saída não foi agradável à equipeApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br43Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOAlheio ADE Estavam alheios às críticasAliado ACOM O rústico aliado com o modernoAlusão A O professor fez alusão à prova finalAmor APOREle demonstrava grande amor à namoradaAntipatia APOR Sentia antipatia por elaApto APARA Estava apto para ocupar o cargoAversão APOR Sempre tive aversão à políticaCerteza DEEMA certeza de encontrálo novamente a animouCoerente COM O projeto está coerente com a propostaCompatível COM Essa nova versão é compatível com meu aparelhoEquivalente A Um quilo equivale a mil gramasFavorável A Sou favorável à sua candidaturaGosto DEEMTenho muito gosto em participar desta brincadeiraGrato A Grata a todos que me ensinaram a ensinarHorror ADE Tinha horror a quiabo refogadoNecessárío APARAA medida foi necessária para acabar com tanta dúvidaPassível DE As regras são passíveis de mudançasPreferível A Tudo era preferível à sua queixaPróximo ADEOs vencedores estavam próximos dos fãsResidente EM Eles residem em minha cidadeRespeitoACOMDEENTREPARA COMPORÉ necessário o respeito às leisSatisfeitoCOMDEEMPORFicaram satisfeitos com o desempenho do jogadorSemelhante A Essa questão é semelhante à outraSensível APessoas que sofrem com insônia podem ser mais sensíveis à dorSituado EM Minha casa está situada na Avenida InternacionalSuspeito DE O suspeito do furto foi presoÚtil APARA Esse livro é útil para os estudosVazio DE Minha vida está vazia de sonhosQuestões01. (AEB - CETRO- Assistente em C&T 3-I - Apoio Administrativo / 2014) Assinale a alternativa em que a preposição “a” não deva ser empregada, de acordo com a regência nominal.(A) A confiança é necessária ____ qualquer relacionamento.(B) Os pais de Pâmela estão alheios ____ qualquer decisão.(C) Sirlene tem horror ____ aves.(D) O diretor está ávido ____ melhores metas.(E) É inegável que a tecnologia ficou acessível ____ toda população.02. Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem sinto......simpatia.(A) a, por, menos(B) do que, por, menos(C) a, para, menos(D) do que, com, menos(E) do que, para, menos 03. Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser seguidos pela mesma preposição:(A) ávido, bom, inconsequente(B) indigno, odioso, perito(C) leal, limpo, oneroso(D) orgulhoso, rico, sedento(E) oposto, pálido, sábio04. “As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio”. A opção que completa corretamente as lacunas da frase acima é:(A) as quais, de cujo(B) a que, no qual(C) de que, o qual(D) às quais, cujo(E) que, em cujo05. (Prefeitura de Ibitinga SP - CONSESP-Escriturário / 2012) Com relação à Regência Nominal, indique a alternativa em que esta foi corretamente empregada.(A) A colocação de cartazes na rua foi proibida.(B) É bom aspirar ao ar puro do campo.(C) Ele foi na Grécia.(D) Obedeço o Código de Trânsito.06. Assinale a alternativa que contém as respostas corretas.I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.(A) II, III, IV(B) I, II, III(C) I, III, IV(D) I, III(E) I, II07. Assinale o item em que há erro quanto à regência:(A) São essas as atitudes de que discordo.(B) Há muito já lhe perdoei.(C) Ele foi acusadso por roubar aquela maleta.(D) Costumo obedecer a preceitos éticos.(E) A enfermeira assistiu irrepreensivelmente o doente.08. Dentre as frases abaixo, uma apenas apresenta a regência nominal correta. Assinale-a:(A) Ele não é digno a ser seu amigo.(B) Baseado laudos médicos, concedeu-lhe a licença.(C) A atitude do Juiz é isenta de qualquer restrição.(D) Ele se diz especialista para com computadores eletrônicos.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br44Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO(E) A equipe foi favorável por sua candidatura.09. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) Assinale a alternativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à pontuação.(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em outros.(B) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em outros.(C) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil éum exemplo!, do que em outros.(D) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em outros.(E) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em outros.Respostas01. Resposta DCorreção: O diretor está ávido DE melhores metas.02. Resposta AO verbo preferir é acompanhado pela preposição “A”.03. Resposta DOrgulhoso porRico porSedento por04. Resposta D“Às quais” retoma o termo “as mulheres”.“Cujo” – pronome utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente.05. Resposta AAlternativa B: Aspirar, sentido de inalar, sem preposição – aspirar o arAlternativa C: Ir a algum lugarAAlternativa D: Obedecer a algo / obedecer a alguém06. Resposta AFrase incorreta: I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.Correção: I. Visando apenas Aos seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.07. Resposta CCorreção: Ele foi acusado de roubar aquela maleta.08. Resposta CAlternativa A: digno DEAlternativa B: baseado EM/SOBREAlternativa D: especialista EMAlternativa E: favorável A09. Resposta EQuem tem dúvida, tem dúvida “DE” alguma coisa (já elimina a alternativa A e B) as mulheres ampliam. Não se separa o sujeito do verbo (elimina a alternativa C e D). Só sobra alternativa E.Regência VerbalA regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. A mãe agrada o filho. (agradar significa acariciar, contentar)A mãe agrada ao filho. (agradar significa “causar agrado ou prazer”, satisfazer)Logo, conclui-se que “agradar alguém” é diferente de “agradar a alguém”. O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Cheguei ao metrô.Cheguei no metrô.No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração “Cheguei no metrô”, popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.Abdicar: renunciar ao poder, a um cargo, título desistir. Pode ser intransitivo (VI não exige complemento) / transitivo direto (TD) ou transitivo indireto (TI + preposição): D. Pedro abdicou em 1831. (VI); A vencedora abdicou o seu direto de rainha. (VTD); Nunca abdicarei de meus direitos. (VTI)Abraçar: empregase sem preposição no sentido de apertar nos braços: A mãe abraçoua com ternura. (VTD); Abraçouse a mim, chorando. (VTI)Agradar: empregase com preposição no sentido de contentar, satisfazer.(VTI): A banda Legião Urbana agrada aos jovens. (VTI); Empregase sem preposição no sentido de acariciar, mimar: Márcio agradou a esposa com um lindo presente. (VTD)Ajudar: empregase sem preposição; objeto direto de pessoa: Eu ajudavaa no serviço de casa. (VTD)Aludir: (=fazer alusão, referirse a alguém), empregase com preposição: Na conversa aludiu vagamente ao seu novo projeto. (VTI)Ansiar: empregase sem preposição no sentido de causar malestar, angustiar: A emoção ansiavame. (VTD); Empregase com preposição no sentido de desejar ardentemente por: Ansiava por vêlo novamente. (VTI)Aspirar: empregase sem preposição no sentido de respirar, cheirar: Aspiramos um ar excelente, no campo. (VTD) Empregase com preposição no sentido de querer muito, ter por objetivo: Gincizinho aspira ao cargo de diretor da Penitenciária. (VTI)Assistir: empregase com preposição no sentido de ver, presenciar: Todos assistíamos à novela Almas Gêmeas. (VTI) Nesse caso, o verbo não aceita o pronome lhe, mas apenas os pronomes pessoais retos + preposição: O filme é ótimo. Todos querem assistir a ele. (VTI). Empregase sem / com preposição no sentido de socorrer, ajudar: A professora sempre assiste os alunos com carinho. (VTD); A professora sempre assiste aos alunos com carinho. (VTI). Empregase com preposição no sentido de caber, ter direito ou razão: O direito de se defender assiste a todos. (VTI). No sentido de morar, residir é intransitivo e exige a preposição em: Assiste em Manaus por muito tempo. (VI).Atender: empregado sem preposição no sentido de receber alguém com atenção: O médico atendeu o cliente pacientemente. (VTD). No sentido de ouvir, conceder: Deus Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br45Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOatendeu minhas preces. (VTD); Atenderemos quaisquer pedido via internet. Empregase com preposição no sentido de dar atenção a alguém: Lamento não poder atender à solicitação de recursos. (VTI). Empregase com preposição no sentido de ouvir com atenção o que alguém diz: Atenda ao telefone, por favor; Atenda o telefone. (preferência brasileira).Avisar: avisar alguém de alguma coisa: O chefe avisou os funcionários de que os documentos estavam prontos. (VTD); Avisaremos os clientes da mudança de endereço. (VTD). Já tem tradição na língua o uso de avisar como OI de pessoa e OD de coisa; Avisamos aos clientes que vamos atendêlos em novo endereço.Bater: empregase com preposição no sentido de dar pancadas em alguém: Os irmãos batiam nele (ou batiamlhe) à toa; Nervoso, entrou em casa e bateu a porta; (fechou com força); Foi logo batendo à porta; (bater junto à porta, para alguém abrir); Para que ele pudesse ouvir, era preciso bater na porta de seu quarto; (dar pancadas).Casar: Marina casou cedo e pobre. (VI não exige complemento). Você é realmente digno de casar com minha filha. (VTI com preposição). Ela casou antes dos vinte anos. (VTD sem preposição). O verbo casar pode vir acompanhado de pronome reflexivo: Ela casou com o seu grande amor; ou Ela casouse com seu grande amor.Chamar: empregase sem preposição no sentido de convocar; O juiz chamou o réu à sua presença. (VTD). Empregase com ou sem preposição no sentido de denominar, apelidar, construido com objeto + predicativo: Chamouo covarde. (VTD) / Chamouo de covarde. (VID); Chamoulhe covarde. (VTI) / Chamoulhe de covarde. (VTI); Chamava por Deus nos momentos dificeis. (VTI).Chegar: o verbo chegar exige a preposição a quando indica lugar: Chegou ao aeroporto meio apressada. Como transitivo direto (VTD) e intransitivo (VI) no sentido de aproximar; Chegueime a ele.Contentarse: empregase com as preposições com, de, em: Contentamse com migalhas. (VTI); Contentome em aplaudir daqui.Custar: é transitivo direto no sentido de ter valor de, ser caro. Este computador custa muito caro. (VTD). No sentido de ser difícil é TI. É conjugado como verbo reflexivo, na 3ª pessoa do singular, e seu sujeito é uma oração reduzida de infinitivo: Custoume pegar um táxi; O carro custoume todas as economias. É transitivo direto e indireto (TDI) no sentido de acarretar: A imprudência custoulhe lágrimas amargas. (VTDI).Ensinar: é intransitivo no sentido de doutrinar, pregar: Minha mãe ensina na FAI. (VTI). É transitivo direto no sentido de educar: Nem todos ensinam as crianças. (VTD). É transitivo direto e indireto no sentido de dar ínstrução sobre: Ensino os exercícios mais dificeis aos meus alunos. (VTDI).Entreter: empregado como divertirseexige as preposições: a, com, em: Entretínhamonos em recordar o passado.Esquecer / Lembrar: estes verbos admitem as construções: Esqueci o endereço dele; Lembrei um caso interessante; Esquecime do endereço dele; Lembreime de um caso interessante. Esqueceu me seu endereço; Lembrame um caso interessante. Você pode observar que no 1º exemplo tanto o verbo esquecer como lembrar, não são pronominais, isto é, não exigem os pronomes me, se, lhe, são transitivos diretos (TD). Nos outros exemplos, ambos os verbos, esquecer e lembrar, exigem o pronome e a preposição de; são transitivos indiretos e pronominais. No exemplo o verbo esquecer está empregado no sentido de apagar da memória e o verbo lembrar está empregado no sentido de vir à memória. Na língua culta, os verbos esquecer e lembrar quando usados com a preposição de, exigem os pronomes.Implicar: empregase com preposição no sentido de ter implicância com alguém: Nunca implico com meus alunos. (VTI). Empregase sem preposição no sentido de acarretar, envolver: A queda do dólar implica corrida ao over. (VTD); O desestímulo ao álcool combustível implica uma volta ao passado. (VTD). Empregase sem preposição no sentido de embaraçar, comprometer: O vizinho implicouo naquele caso de estupro. (VTD). É inadequada a regência do verbo implicar em: Implicou em confusão.Informar: o verbo informar possui duas construções, VTD e VTI: Informeio que sua aposentaria saiu. (VTD); Informeilhe que sua aposentaria saiu. (VTI); Informouse das mudanças logo cedo. (inteirarse, verbo pronominal)Investir: empregase com preposição (com ou contra) no sentido de atacar, é TI: O touro Bandido investiu contra Tião. Empregado como verbo transitivo direto e índireto, no sentido de dar posse: O prefeito investiu Renata no cargo de assessora. (VTDI). Empregase sem preposição no sentido também de empregar dinheiro, é TD: Nós investimos parte dos lucros em pesquisas científicas. (VTD).Morar: antes de substantivo rua, avenida, usase morar com a preposição em: D. Marina Falcão mora na Rua Dorival de Barros.Namorar: a regência correta deste verbo é namorar alguém e NÃO namorar com alguém: Meu filho, Paulo César, namora Cristiane. Marcelo namora Raquel.Necessitar: empregase com verbo transitivo direto ou indireto, no sentido de precisar: Necessitávamos o seu apoio; Necessitávamos de seu apoio. (VTDI).Obedecer / Desobedecer: empregase com verbo transitivo direto e indireto no sentido de cumprir ordens: Obedecia às irmãs e irmãos; Não desobedecia às leis de trânsito.Pagar: empregase sem preposição no sentido de saldar coisa, é VTI: Cida pagou o pão; Paguei a costura. Emprega-se com preposição no sentido de remunerar pessoa, é VTI: Cida pagou ao padeiro; Paguei à costureira. Empregase como verbo transitivo direto e indireto, pagar alguma coisa a alguém: Cida pagou a carne ao açougueiro. Por alguma coisa: Quanto pagou pelo carro? Sem complemento: Assistiu aos jogos sem pagar.Pedir: somente se usa pedir para, quando, entre pedir e o para, puder colocar a palavra licença. Caso contrário, dízse pedir que; A secretária pediu para sair mais cedo. (pediu licença); A direção pediu que todos os funcionários comparecessem à reunião.Perdoar: empregase sem preposição no sentido de perdoar coisa, é TD: Devemos perdoar as ofensas. (VTD). Empregase com preposição no sentido de conceder o perdão à pessoa, é TI: Perdoemos aos nossos inimigos. (VTI). Empregase como verbo transitivo direto e indireto no sentido de ter necessidade: A mãe perdoou ao filho a mentira. (VTDI). Admite voz passiva: Todos serão perdoados pelos pais.Permitir: empregado com preposição, exige objeto indireto de pessoa: O médico permitiu ao paciente que falasse. (VTI). Constróise com o pronome lhe e não o: O assistente permitiulhe que entrasse. Não se usa a preposição de antes de oração infinitiva: Os pais não lhe permite ir sozinha à festa do Peão. (e não de ir sozinha).Pisar: é verbo transitivo direto VTD: Tinha pisado o continente brasileiro. (não exige a preposição no).Precisar: empregase com preposição no sentido de ter necessidade, é VTI: As crianças carentes precisam de melhor atendimento médico. (VTI). Quando o verbo precisar vier acompanhado de infinítivo, podese usar a preposição de; a Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br46Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOlíngua moderna tende a dispensála: Você é rico, não precisa trabalhar muito. Usase, às vezes na voz passiva, com sujeito indeterminado: Precisase de funcionários competentes. (sujeito indeterminado). Empregase sem preposição no sentido de indicar com exatidão: Perdeu muito dinheiro no jogo, mas não sabe precisar a quantia. (VTD).Preferir: empregase sem preposição no sentido de ter preferência. (sem escolha): Prefiro dias mais quentes. (VTD). Preferir VTDI, no sentido de ter preferência, exige a preposição a: Prefiro dançar a nadar; Prefiro chocolate a doce de leite. Na linguagem formal, culta, é inadequado usar este verbo reforçado pelas palavras ou expressões: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, do que.Presidir: empregase com objeto direto ou objeto indireto, com a preposição a: O reitor presidiu à sessão; O reitor presidiu a sessão.Prevenir: admite as construções: A paciência previne dissabores; Preveni minha turma; Quero prevenilos; Prevenimonos para o exame final.Proceder: empregase como verbo intransitivo no sentido de ter fundamento: Sua tese não procede. (VI). Empregase com a preposição de no sentido de originarse, vir de: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo. Empregase como transitivo indireto com a preposição a, no sentido de dar início: Procederemos a uma investigação rigorosa. (VTI)Querer: empregase sem preposição no sentido de desejar: Quero vêlo ainda hoje. (VTD). Empregase com preposição no sentido de gostar, ter afeto, amar: Quero muito bem às minhas cunhadas Vera e Ceiça.Residir: como o verbo morar, o verbo responder, constróise com a preposição em: Residimos em Lucélia, na Avenida Internacional. Residente e residência têm a mesma regencia de residir em.Responder: empregase no sentido de responder alguma coisa a alguém: O senador respondeu ao jornalista que o projeto do rio São Francisco estava no final. (VTDI). Empregase no sentido de responder a uma carta, a uma pergunta: Enrolou, enrolou e não respondeu à pergunta do professor.Reverter: empregase no sentido de regressar, voltar ao estado primitivo: Depois de aposentarse reverteu à ativa. Empregase no sentido de voltar para a posse de alguém: As jóias reverterão ao seu verdadeiro dono. Empregase no sentido de destinarse: A renda da festa será revertida em beneficio da Casa da Sopa.Simpatizar / Antipatizar: empregamse com a preposição com: Sempre simpatizei com pessoas negras; Antipatizei com ela desde o primeiro momento. Estes verbos não são pronominais, isto é, não exigem os pronomes me, se, nos, etc: Simpatizeime com você. (inadequado); Simpatizei com você. (adequado)Subir: Subiu ao céu; Subir à cabeça; Subir ao trono; Subir ao poder. Essas expressões exigem a preposição a.Suceder: empregase com a preposição a no sentido de substituir, vir depois: O descanso sucede ao trabalho.Tocar: empregase no sentido de pôr a mão, tocar alguém, tocar em alguém: Não deixava tocar o / no gato doente. Empregase no sentido de comover, sensibilizar, usase com OD: O nascimento do filho tocouo profundamente. Empregase no sentido de caber por sorte, herança, é OI: Tocoulhe, por herança, uma linda fazenda. Empregase no sentido de ser da competência de, caber: Ao prefeito é que toca deferir ou indeferir o projeto.Visar: empregase sem preposição, como VTD, no sentido de apontar ou pôr visto: O garoto visou o inocente passarinho; O gerente visou a correspondência. Empregase com preposição, como VTI, no sentido de desejar, pretender:Todos visam ao reconhecimento de seus esforços.Casos EspeciaisDar-se ao trabalho ou dar-se o trabalho? Ambas as construções são corretas. A primeira é mais aceita: Dava-se ao trabalho de responder tudo em Inglês. O mesmo se dá com: dar-se ao / o incômodo; poupar-se ao /o trabalho; dars-e ao /o luxo.Propor-se alguma coisa ou propor-se a alguma coisa? Propor-se, no sentido de ter em vista, dispor-se a, pode vir com ou sem a preposição a: Ela se propôs levá-lo/ a levá-lo ao circo.Passar revista a ou passar em revista? Ambas estão corretas, porém a segunda construção é mais frequente: O presidente passou a tropa em revista.Em que pese a - expressão concessiva equivalendo a ainda que custe a, apesar de, não obstante: “Em que pese aos inimigos do paraense, sinceramente confesso que o admiro.” (Graciliano Ramos)Observações FinaisOs verbos transitivos indiretos (exceção ao verbo obedecer), não admitem voz passiva. Os exemplos citados abaixo são considerados inadequados.O filme foi assistido pelos estudantes; O cargo era visado por todos; Os estudantes assistiram ao filme; Todos visavam ao cargo.Não se deve dar o mesmo complemento a verbos de regências diferentes, como: Entrou e saiu de casa; Assisti e gostei da peça. Corrijase para: Entrou na casa e saiu dela; Assisti à peça e gostei dela.As formas oblíquas o, a, os, as funcionam como complemento de verbos transitivos diretos, enquanto as formas lhe, lhes funcionam como transitivos indiretos que exigem a preposição a. Convidei as amigas. Convideias; Obedeço ao mestre. Obedeço lhe.Questões01. (IFC - Auxiliar Administrativo - IFC). Todas as alternativas estão corretas quanto ao emprego correto da regência do verbo, EXCETO: (A) Faço entrega em domicílio.(B) Eles assistem o espetáculo.(C) João gosta de frutas.(D) Ana reside em São Paulo.(E) Pedro aspira ao cargo de chefe.02. Assinale a opção em que o verbo chamar é empregado com o mesmo sentido que apresenta em __ “No dia em que o chamaram de Ubirajara, Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”:(A) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria;(B) bateram à porta, chamando Rodrigo;(C) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo Diabo;(D) o chefe chamou-os para um diálogo franco;(E) mandou chamar o médico com urgência.03. (Consórcio Intermunicipal Grande ABC -CAIP-IMES -Procurador / 2015) A regência verbal está correta na alternativa:(A) Ela quer namorar com o meu irmão.(B) Perdi a hora da entrevista porque fui à pé.(C) Não pude fazer a prova do concurso porque era de menor.(D) É preferível ir a pé a ir de carro.04. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, exceto em:Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br47Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO(A) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.(B) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.(C) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;(D) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;(E) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.05. (UFES – UFES - Engenheiro Civil / 2015) A regência verbal está INCORRETA em:(A) Proibiram-no de fumar.(B) Ana comunicou sua mudança aos parentes mais íntimos.(C) Prefiro Português a Matemática.(D) A professora esqueceu da chave de sua casa no carro da amiga.(E) O jovem aspira à carreira militar.06. A regência verbal está correta em:(A) A funcionária aspirava ao cargo de chefia.(B) Custo a crer que ela ainda volte.(C) Sua atitude implicará em demissão(D) Prefiro mais trabalhar que estudar.07. (Prefeitura de Carlos Barbosa RS – OBJETIVA – Agente Administrativo / 2015) Assinalar a alternativa em que a regência verbal está INCORRETA:(A) A prefeitura ainda atendia naquele período outras 16 crianças de cidades da região.(B) Eles contrataram moradores da região, e nós oferecemos a escola para os filhos destes funcionários.(C) A prefeitura decidiu ampliar ainda mais a oferta de vagas comprando e restaurando o antigo prédio do hospital.(D) A menina aprendeu à mexer no teclado brincando em casa e aperfeiçoou à técnica na escola.08. (TRE RS – CONSULPLAN – Analista Judiciário - Administrativa) Assinale a alternativa em que a regência verbal é INCORRETA:(A) Os colegas de Antônio implicam com o seu jeito de andar.(B) José prefere vinho a cerveja.(C) O policial visou toda a documentação do motorista.(D) Ela sempre se levanta cedo para aspirar o ar da manhã.(E) Um advogado assistiu ao motorista que atropelou aquele rapaz.Respostas01. Resposta BA frase correta seria “Eles assistem ao espetáculo”O verbo “assistir” causa dúvidas porque pode ser transitivo direto ou indireto. No primeiro caso não admitirá preposição, já no segundo sim. Portanto, quando a pergunta (a quê?) for feita ao verbo, este será transitivo indireto e quando o complemento do verbo vir de forma direta, será transitivo direto.Veja:a) A enfermeira assistiu o paciente. (Assistiu quem? O paciente! Ou seja, a pergunta é respondida diretamente, sem intermediários, sem preposição)b) João assistiu ao programa do Jô! (Assistiu a quê? Ao programa! Logo, preposição a + artigo o)02. Resposta ANo trecho citado no enunciado da questão o verbo “chamar” foi empregado com o sentido de “apelidar / intitular”. O mesmo sentido do verbo foi empregado na alternativa A.03. Resposta DCorreções:Alternativa: Ela quer namorar o meu irmão.Alternativa B: Perdi a hora da entrevista porque fui a pé . Não se usa crase pelo fato de pé ser palavra masculina, e então o ‘a’ fica sendo somente preposição, sem artigo. Alternativa C: Não pude fazer a prova do concurso porque era menor de idade.04. Resposta BO verbo “apirar” é utilizado no sentido de “querer / ter por objetivo”, assim, ele precisa ser procedido pela preposição “A”.05. Resposta DRegência dos verbos: ESQUECER – LEMBRAR - Lembrar algo – esquecer algo- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal)No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem complemento sem preposição.06. Resposta AO verbo “aspirar” com o sentido de almejar é transitivo indireto e pede a preposição “A”.Correções:Custa-me crer; implicará demissão; prefiro trabalhar a estudar.07. Resposta DNão se deve usar crase antes de verbos no infinitivo.08. Resposta EO verbo “assistir” no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição.VII - Emprego dos verbos regulares, irregulares e anômalosVerbo é a palavra que indica ação, movimento, fenômenos da natureza, estado, mudança de estado. Flexiona-se em número (singular e plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo, formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio), tempo (presente, passado e futuro) e apresenta voz (ativa, passiva, reflexiva). De acordo com a vogal temática, os verbos estão agrupados em três conjugações: 1ª conjugação – ar: cantar, dançar, pular.2ª conjugação – er: beber, correr, entreter.3ª conjugação – ir: partir, rir, abrir.O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a 2ª conjugação devido à sua origem latina poer.Elementos Estruturais do Verbo: As formas verbais apresentam três elementos em sua estrutura: Radical, Vogal Temática e Tema.Radical: elemento mórfico (morfema) que concentra o significado essencial do verbo. Observe as formas verbais da 1ª conjugação: contar, esperar, brincar. Flexionando esses verbos, nota-se que há uma parte que não muda, e que nela está o significado real do verbo.cont é o radical do verbo contar;esper é o radical do verbo esperar;brinc é o radical do verbo brincar.Se tiramos as terminações ar, er, ir do infinitivo dos verbos, teremos o radical desses verbos. Também podemos antepor prefixos ao radical: des nutr ir / re conduz ir.Vogal Temática: é o elemento mórficoque designa a qual conjugação pertence o verbo. Há três vogais temáticas: 1ª conjugação: a; 2ª conjugação: e; 3ª conjugação: i.Tema: é o elemento constituído pelo radical mais a vogal temática: contar: -cont (radical) + a (vogal temática) = tema. Se não houver a vogal temática, o tema será apenas o radical: contei = cont ei.Desinências: são elementos que se juntam ao radical, ou ao tema, para indicar as flexões de modo e tempo, desinências modo temporais e desinências número VII - Emprego dos verbos regulares, irregulares e anômalosApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br48Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOpessoais.ContávamosCont = radicala = vogal temáticava = desinência modo temporalmos = desinência número pessoalFlexões Verbais: Flexão de número e de pessoa: o verbo varia para indicar o número e a pessoa.- eu estudo – 1ª pessoa do singular;- nós estudamos – 1ª pessoa do plural;- tu estudas – 2ª pessoa do singular;- vós estudais – 2ª pessoa do plural;- ele estuda – 3ª pessoa do singular;- eles estudam – 3ª pessoa do plural.- Algumas regiões do Brasil, usam o pronome tu de forma diferente da fala culta, exigida pela gramática oficial, ou seja, tu foi, tu pega, tu tem, em vez de: tu fostes, tu pegas, tu tens. O pronome vós aparece somente em textos literários ou bíblicos. Os pronomes: você, vocês, que levam o verbo na 3ª pessoa, é o mais usado no Brasil.- Flexão de tempo e de modo – os tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento; pode estar em plena ocorrência, pode já ter ocorrido ou não. Essas três possibilidades básicas, mas não únicas, são: presente, pretérito, futuro.O modo indica as diversas atitudes do falante com relação ao fato que enuncia. São três os modos:- Modo Indicativo: a atitude do falante é de certeza, precisão: o fato é ou foi uma realidade; Apresenta presente, pretérito perfeito, imperfeito e mais que perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito.- Modo Subjuntivo: a atitude do falante é de incerteza, de dúvida, exprime uma possibilidade; O subjuntivo expressa uma incerteza, dúvida, possibilidade, hipótese. Apresenta presente, pretérito imperfeito e futuro. Ex: Tenha paciência, Lourdes; Se tivesse dinheiro compraria um carro zero; Quando o vir, dê lembranças minhas.- Modo Imperativo: a atitude do falante é de ordem, um desejo, uma vontade, uma solicitação. Indica uma ordem, um pedido, uma súplica. Apresenta imperativo afirmativo e imperativo negativoEmprego dos Tempos do Indicativo- Presente do Indicativo: Para enunciar um fato momentâneo. Ex: Estou feliz hoje. Para expressar um fato que ocorre com frequência. Ex: Eu almoço todos os dias na casa de minha mãe. Na indicação de ações ou estados permanentes, verdades universais. Ex: A água é incolor, inodora, insípida.- Pretérito Imperfeito: Para expressar um fato passado, não concluído. Ex: Nós comíamos pastel na feira; Eu cantava muito bem. - Pretérito Perfeito: É usado na indicação de um fato passado concluído. Ex: Cantei, dancei, pulei, chorei, dormi...- Pretérito Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato passado anterior a outro acontecimento passado. Ex: Nós cantáramos no congresso de música.- Futuro do Presente: Na indicação de um fato realizado num instante posterior ao que se fala. Ex: Cantarei domingo no coro da igreja matriz.- Futuro do Pretérito: Para expressar um acontecimento posterior a um outro acontecimento passado. Ex: Compraria um carro se tivesse dinheiro1ª Conjugação: -ARPresente: danço, danças, dança, dançamos, dançais, dançam.Pretérito Perfeito: dancei, dançaste, dançou, dançamos, dançastes, dançaram.Pretérito Imperfeito: dançava, dançavas, dançava, dançávamos, dançáveis, dançavam.Pretérito Mais-Que-Perfeito: dançara, dançaras, dançara, dançáramos, dançáreis, dançaram.Futuro do Presente: dançarei, dançarás, dançará, dançaremos, dançareis, dançarão.Futuro do Pretérito: dançaria, dançarias, dançaria, dançaríamos, dançaríeis, dançariam.2ª Conjugação: -ERPresente: como, comes, come, comemos, comeis, comem.Pretérito Perfeito: comi, comeste, comeu, comemos, comestes, comeram.Pretérito Imperfeito: comia, comias, comia, comíamos, comíeis, comiam.Pretérito Mais-Que-Perfeito: comera, comeras, comera, comêramos, comêreis, comeram.Futuro do Presente: comerei, comerás, comerá, comeremos, comereis, comerão.Futuro do Pretérito: comeria, comerias, comeria, comeríamos, comeríeis, comeriam.3ª Conjugação: -IRPresente: parto, partes, parte, partimos, partis, partem.Pretérito Perfeito: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.Pretérito Imperfeito: partia, partias, partia, partíamos, partíeis, partiam.Pretérito Mais-Que-Perfeito: partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram.Futuro do Presente: partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão.Futuro do Pretérito: partiria, partirias, partiria, partiríamos, partiríeis, partiriam.Emprego dos Tempos do Subjuntivo Presente: é empregado para indicar um fato incerto ou duvidoso, muitas vezes ligados ao desejo, à suposição: Duvido de que apurem os fatos; Que surjam novos e honestos políticos.Pretérito Imperfeito: é empregado para indicar uma condição ou hipótese: Se recebesse o prêmio, voltaria à universidade.Futuro: é empregado para indicar um fato hipotético, pode ou não acontecer. Quando/Se você fizer o trabalho, será generosamente gratificado.1ª Conjugação –ARPresente: que eu dance, que tu dances, que ele dance, que nós dancemos, que vós danceis, que eles dancem.Pretérito Imperfeito: se eu dançasse, se tu dançasses, se ele dançasse, se nós dançássemos, se vós dançásseis, se eles dançassem.Futuro: quando eu dançar, quando tu dançares, quando ele dançar, quando nós dançarmos, quando vós dançardes, quando eles dançarem.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br49Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO2ª Conjugação -ERPresente: que eu coma, que tu comas, que ele coma, que nós comamos, que vós comais, que eles comam.Pretérito Imperfeito: se eu comesse, se tu comesses, se ele comesse, se nós comêssemos, se vós comêsseis, se eles comessem.Futuro: quando eu comer, quando tu comeres, quando ele comer, quando nós comermos, quando vós comerdes, quando eles comerem.3ª conjugação – IRPresente: que eu parta, que tu partas, que ele parta, que nós partamos, que vós partais, que eles partam.Pretérito Imperfeito: se eu partisse, se tu partisses, se ele partisse, se nós partíssemos, se vós partísseis, se eles partissem.Futuro: quando eu partir, quando tu partires, quando ele partir, quando nós partirmos, quando vós partirdes, quando eles partirem.Emprego do ImperativoImperativo Afirmativo:- Não apresenta a primeira pessoa do singular.- É formado pelo presente do indicativo e pelo presente do subjuntivo.- O Tu e o Vós saem do presente do indicativo sem o “s”.- O restante é cópia fiel do presente do subjuntivo.Presente do Indicativo: eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam.Presente do subjuntivo: que eu ame, que tu ames, que ele ame, que nós amemos, que vós ameis, que eles amem.Imperativo afirmativo: (X), ama tu, ame você, amemos nós, amai vós, amem vocês.Imperativo Negativo:- É formado através do presente do subjuntivo sem a primeira pessoa do singular.- Não retira os “s” do tu e do vós.Presente do Subjuntivo: que eu ame, que tu ames, que ele ame, que nós amemos, que vós ameis, que eles amem.Imperativo negativo: (X), não ames tu, não ame você, não amemos nós, não ameis vós, não amem vocês.Além dos três modos citados, os verbos apresentam ainda as formas nominais: infinitivo – impessoal e pessoal, gerúndio e particípio.Infinitivo Impessoal: Exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e funçãode substantivo. Por exemplo: Viver é lutar. (= vida é luta); É indispensável combater a corrupção. (= combate à)O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo: É preciso ler este livro; Era preciso ter lido este livro.Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal. Por exemplo: Amar é sofrer; O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa. Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase). Por exemplo: Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa); Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)As regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase. O Infinitivo Impessoal é usado:- Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado; Por exemplo: Querer é poder; Fumar prejudica a saúde; É proibido colar cartazes neste muro. - Quando tiver o valor de Imperativo; Por exemplo: Soldados, marchar! (= Marchai!)- Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior; Por exemplo: Eles não têm o direito de gritar assim; As meninas foram impedidas de participar do jogo; Eu os convenci a aceitar. No entanto, na voz passiva dos verbos “contentar”, “tomar” e “ouvir”, por exemplo, o Infinitivo (verbo auxiliar) deve ser flexionado. Por exemplo: Eram pessoas difíceis de serem contentadas; Aqueles remédios são ruins de serem tomados; Os CDs que você me emprestou são agradáveis de serem ouvidos.Nas locuções verbais; Por exemplo:- Queremos acordar bem cedo amanhã. - Eles não podiam reclamar do colégio. - Vamos pensar no seu caso. Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da oração anterior; Por exemplo:- Eles foram condenados a pagar pesadas multas. - Devemos sorrir ao invés de chorar. - Tenho ainda alguns livros por (para) publicar. Quando o infinitivo preposicionado, ou não, preceder ou estiver distante do verbo da oração principal (verbo regente), pode ser flexionado para melhor clareza do período e também para se enfatizar o sujeito (agente) da ação verbal. Por exemplo:- Na esperança de sermos atendidos, muito lhe agradecemos. - Foram dois amigos à casa de outro, a fim de jogarem futebol. - Para estudarmos, estaremos sempre dispostos. - Antes de nascerem, já estão condenadas à fome muitas crianças. Com os verbos causativos “deixar”, “mandar” e “fazer” e seus sinônimos que não formam locução verbal com o infinitivo que os segue; Por exemplo: Deixei-os sair cedo hoje. Com os verbos sensitivos “ver”, “ouvir”, “sentir” e sinônimos, deve-se também deixar o infinitivo sem flexão. Por exemplo: Vi-os entrar atrasados; Ouvi-as dizer que não iriam à festa. É inadequado o emprego da preposição “para” antes dos objetos diretos de verbos como “pedir”, “dizer”, “falar” e sinônimos;- Pediu para Carlos entrar (errado),- Pediu para que Carlos entrasse (errado).- Pediu que Carlos entrasse (correto).Quando a preposição “para” estiver regendo um verbo, como na oração “Este trabalho é para eu fazer”, pede-se o emprego do pronome pessoal “eu”, que se revela, neste caso, como sujeito. Outros exemplos: - Aquele exercício era para eu corrigir. - Esta salada é para eu comer? - Ela me deu um relógio para eu consertar. Em orações como “Esta carta é para mim!”, a preposição está ligada somente ao pronome, que deve se apresentar oblíquo tônico.Infinitivo Pessoal: É o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br50Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOdemais, flexiona-se da seguinte maneira:2ª pessoa do singular: Radical + ES. Ex.: teres (tu) 1ª pessoa do plural: Radical + mos. Ex.: termos (nós)2ª pessoa do plural: Radical + dês. Ex.: terdes (vós) 3ª pessoa do plural: Radical + em. Ex.: terem (eles) Por exemplo: Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso significa que ele atribui um agente ao processo verbal, flexionando-se.O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos:- Quando o sujeito da oração estiver claramente expresso; Por exemplo: Se tu não perceberes isto...; Convém vocês irem primeiro; O bom é sempre lembrarmos desta regra (sujeito desinencial, sujeito implícito = nós).- Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal; Por exemplo: O professor deu um prazo de cinco dias para os alunos estudarem bastante para a prova; Perdoo-te por me traíres; O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à vontade; O guarda fez sinal para os motoristas pararem. - Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na terceira pessoa do plural); Por exemplo: Faço isso para não me acharem inútil; Temos de agir assim para nos promoverem; Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua conduta. - Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação; Por exemplo: Vi os alunos abraçarem-se alegremente; Fizemos os adversários cumprimentarem-se com gentileza; Mandei as meninas olharem-se no espelho.Como se pode observar, a escolha do Infinitivo Flexionado é feita sempre que se quer enfatizar o agente (sujeito) da ação expressa pelo verbo. - Se o infinitivo de um verbo for escrito com “j”, esse “j” aparecerá em todas as outras formas. Por exemplo:Enferrujar: enferrujou, enferrujaria, enferrujem, enferrujarão, enferrujassem, etc. (Lembre-se, contudo, que o substantivo ferrugem é grafado com “g”.).Viajar: viajou, viajaria, viajem (3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo, não confundir com o substantivo viagem) viajarão, viajasses, etc.- Quando o verbo tem o infinitivo com “g”, como em “dirigir” e “agir” este “g” deverá ser trocado por um “j” apenas na primeira pessoa do presente do indicativo. Por exemplo: eu dirijo/ eu ajo - O verbo “parecer” pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o infinitivo. Quando “parecer” é verbo auxiliar de um outro verbo: Elas parecem mentir. Elas parece mentirem. Neste exemplo ocorre, na verdade, um período composto. “Parece” é o verbo de uma oração principal cujo sujeito é a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo “elas mentirem”. Como desdobramento dessa reduzida, podemos ter a oração “Parece que elas mentem.”Gerúndio: O gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo: Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (Função de advérbio); Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (Função adjetivo)Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação concluída. Por exemplo: Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro; Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro. Particípio: Quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo: Terminados os exames, os candidatos saíram. Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal). Por exemplo: Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.paráfrase pode ser construída de várias formas, veja algumas delas: substituição de locuções por palavras; uso de sinônimos; mudança de discurso direto por indireto e vice-versa; converter a voz ativa para a passiva; emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A águia de Haia; o povo lusitano = portugueses).Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases. Exemplos:- Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores.- Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores.- Os alunos determinados pediram ajuda aos professores.- Determinados alunos pediram ajuda aos professores.Explicações:Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br4Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO- Certos alunos = qualquer aluno.- Alunos certos = aluno correto.- Alunos determinados = alunos decididos.- Determinados alunos = qualquer aluno.Questões01. (PM/BA - Soldado da Polícia Militar - FCC - PM/BA - Soldado da Polícia Militar)Desde o desenvolvimento da linguagem, há 5.000 anos, a espécie humana passou a ter seu caminho evolutivo direcionado pela cultura, cujos impulsos foram superando a limitação da biologia e os açoites da natureza. Foi pela capacidade de pensar e de se comunicar que a humanidade obteve os meios para escapar da fome e da morte prematura.O atual empuxo tecnológico se acelerou de tal forma que alguns felizardos com acesso a todos os recursos disponíveis na vanguarda dos avanços médicos, biológicos, tecnológicos e metabólicos podem realisticamente pensar em viver em boa saúde mental e física bem mais do que 100 anos. O prolongamento da vida saudável, em razão de uma velhice sem doenças, já foi só um exercício de visionários. Hoje é um campo de pesquisa dos mais sérios e respeitados.Robert Fogel, o principal formulador do conceito da evolução tecnofísica, e outros estudiosos estão projetando os limites dessa fabulosa caminhada cultural na qualidade de vida dos seres humanos. Quando se dedicam a essa tarefa, os estudiosos esbarram, em primeiro lugar, nas desigualdades de renda e de acesso às inovações. Fazem parte das conjecturas dos estudiosos a questão ambiental e a necessidade urgente de obtenção e popularização de novas formas de energia menos agressivas ao planeta. (Adaptado de Revista Veja, 25 de abril de 2012 p 141)... a espécie humana passou a ter seu caminho evolutivo direcionado pela cultura, cujos impulsos foram superando a limitação da biologia ... (1º parágrafo) O sentido do segmento grifado acima está reproduzido com outras palavras, respeitando-se a lógica, a correção e a clareza, em:(A) o caminho da evolução da humanidade, apesar das limitações biológicas, passam ainda hoje pelo desenvolvimento c cultural, que as possibilita.(B) o desenvolvimento cultural da humanidade permitiu descobrir as causas de problemas que afetavam a saúde das pessoas, bem como combater as doenças.(C) os problemas de origem física, como uma doença, nem sempre foi possível resolvê-la, com base nos problemas resultantes da biologia.(D) com o desenvolvimento da cultura humana, descobriu-se as leis da biologia e do ambiente que viviam, permitindo-os evoluir com mais saúde.(E) as descobertas científicas da biologia veio permitir que a humanidade fosse se tornando mais capaz de evoluir por um tempo mais longo e com saúde.02. (IBAM - Prefeitura de Praia Grande/SP - Agente Administrativo - IBAM) A historieta a seguir deverá ser utilizada para resolver a questão a seguir.Tendo por base a frase “Venha aqui, seu vagabundo”, analise as afirmações seguintes.II - Significação das palavras: sinônimos, antônimos, homônimos e parônimosI. Temos na oração, um verbo conjugado no modo imperativo.II. O vocábulo “seu”, no caso, é um pronome possessivo. III. A vírgula foi empregada para isolar o vocativo.É correto o que se afirmou em:(A) I, apenas.(B) I e III, apenas.(C) II e III, apenas.(D) I, II e III.03. (MPE/RS - Técnico Superior de Informática - MPE)Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou que o que mais se faz no Facebook, depois de interagir com amigos, é olhar os perfis de pessoas que acabamos de conhecer. Se você gostar do perfil, adicionará aquela pessoa, e estará formado um vínculo. No final, todo mundo vira amigo de todo mundo. Mas, não é bem assim. As redes sociais têm o poder de transformar os chamados elos latentes (pessoas que frequentam o mesmo ambiente social, mas não são suas amigas) em elos fracos - uma forma superficial de amizade. Pois é, por mais que existam exceções ______ qualquer regra, todos os estudos mostram que amizades geradas com a ajuda da Internet são mais fracas, sim, do que aquelas que nascem e se desenvolvem fora dela.Isso não é inteiramente ruim. Os seus amigos do peito geralmente são parecidos com você: pertencem ao mesmo mundo e gostam das mesmas coisas. Os elos fracos, não. Eles transitam por grupos diferentes do seu e, por isso, podem lhe apresentar novas pessoas e ampliar seus horizontes - gerando uma renovação de ideias que faz bem a todos os relacionamentos, inclusive às amizades antigas. O problema é que a maioria das redes na Internet é simétrica: se você quiser ter acesso às informações de uma pessoa ou mesmo falar reservadamente com ela, é obrigado a pedir a amizade dela. Como é meio grosseiro dizer “não’ ________ alguém que você conhece, todo mundo acaba adicionando todo mundo. E isso vai levando ________ banalização do conceito de amizade.É verdade. Mas, com a chegada de sítios como O Twitter, ficou diferente. Esse tipo de sítio é uma rede social completamente assimétrica. E isso faz com que as redes de “seguidos” de alguém possam se comunicar de maneira muito mais fluida. Ao estudar a sua própria rede no Twitter, o sociólogo Nicholas Christakis, da Universidade de Harvard, percebeu que seus Amigos tinham começado a se comunicar entre si Independentemente da mediação dele. Pessoas cujo único ponto em comum era o próprio Christakis acabaram ficando amigas. No Twitter, eu posso me interessar pelo que você tem a dizer e começar a te seguir. Nós não nos conhecemos. Mas você saberá quando eu o retuitar ou mencionar seu nome no sítio, e poderá falar comigo. Meus seguidores também podem se interessar pelos seus tuítes e começar a seguir você. Em suma, nós continuaremos não nos conhecendo, mas as pessoas que estão _______ nossa volta podem virar amigas entre si.Considere as seguintes afirmações. I. Através do uso do advérbio sim (L. 8), o autor valida a assertiva de que as redes sociais tendem a transformar elos latentes (L. 05) em elos fracos (L. 06). II. Por meio da frase Isso não é inteiramente ruim (L. 09), o autor manifesta-se favorável à afirmação de que as melhores amizades são aquelas que descobrimos fora das redes sociais.III. Mediante o emprego do segmento É verdade (L. 17), o autor reitera sua opinião a respeito do caráter trivial que a concepção de amizade vem assumindo nas redes sociais. Quais estão corretas, de acordo com o texto?(A) Apenas I.(B) Apenas II.(C) Apenas III.(D) Apenas II e III.(E) I, II e III.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br5Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO04. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) Leia a tira.No segundo quadrinho, a fala da personagem revela:(A) hesitação.(B) indiferença.(C) contradição.(D) raiva.(E) exaltação.05. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) Saber é trabalharGeralmente, numa situação de altos índices de desemprego, o trabalhador sente a necessidade de aprimorar a sua formação para obter um posto de trabalho. As empresas buscam os mais qualificados em cada categoria e excluem os que não se encaixam no1ª Conjugação –ARInfinitivo Impessoal: dançar.Infinitivo Pessoal: dançar eu, dançares tu; dançar ele, dançarmos nós, dançardes vós, dançarem eles.Gerúndio: dançando.Particípio: dançado.2ª Conjugação –ERInfinitivo Impessoal: comer.Infinitivo pessoal: comer eu, comeres tu, comer ele, comermos nós, comerdes vós, comerem eles.Gerúndio: comendo.Particípio: comido.3ª Conjugação –IRInfinitivo Impessoal: partir.Infinitivo pessoal: partir eu, partires tu, partir ele, partirmos nós, partirdes vós, partirem eles.Gerúndio: partindo.Particípio: partido.Conjugação dos Verbos AuxiliaresSER - Modo IndicativoPresente: eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.Pretérito Imperfeito: eu era, tu eras, ele era, nós éramos, vós éreis, eles eram.Pretérito Perfeito Simples: eu fui, tu foste, ele foi, nós fomos, vós fostes, eles foram.Pretérito Perfeito Composto: tenho sido.Mais-que-perfeito simples: eu fora, tu foras, ele fora, nós fôramos, vós fôreis, eles foram.Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tinha sido.Futuro do Pretérito simples: eu seria, tu serias, ele seria, nós seríamos, vós seríeis, eles seriam.Futuro do Pretérito Composto: terei sido.Futuro do Presente: eu serei, tu serás, ele será, nós seremos, vós sereis, eles serão.Futuro do Pretérito Composto: Teria sido.SER - Modo SubjuntivoPresente: que eu seja, que tu sejas, que ele seja, que nós sejamos, que vós sejais, que eles sejam.Pretérito Imperfeito: se eu fosse, se tu fosses, se ele fosse, se nós fôssemos, se vós fôsseis, se eles fossem.Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse sido.Futuro Simples: quando eu for, quando tu fores, quando ele for, quando nós formos, quando vós fordes, quando eles forem.Futuro Composto: tiver sido.SER - Modo ImperativoImperativo Afirmativo: sê tu, seja ele, sejamos nós, sede vós, sejam eles.Imperativo Negativo: não sejas tu, não seja ele, não sejamos nós, não sejais vós, não sejam eles.Infinitivo Pessoal: por ser eu, por seres tu, por ser ele, por sermos nós, por serdes vós, por serem eles.SER - Formas NominaisFormas NominaisInfinitivo: serGerúndio: sendo Particípio: sidoInfinitivo Pessoal : ser eu, seres tu, ser ele, sermos Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br51Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOnós, serdes vós, serem eles. ESTAR - Modo IndicativoPresente: eu estou, tu estás, ele está, nós estamos, vós estais, eles estão.Pretérito Imperfeito: eu estava, tu estavas, ele estava, nós estávamos, vós estáveis, eles estavam.Pretérito Perfeito Simples: eu estive, tu estiveste, ele esteve, nós estivemos, vós estivestes, eles estiveram.Pretérito Perfeito Composto: tenho estado.Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu estivera, tu estiveras, ele estivera, nós estivéramos, vós estivéreis, eles estiveram.Pretérito Mais-que-perfeito Composto: tinha estadoFuturo do Presente Simples: eu estarei, tu estarás, ele estará, nós estaremos, vós estareis, eles estarão.Futuro do Presente Composto: terei estado.Futuro do Pretérito Simples: eu estaria, tu estarias, ele estaria, nós estaríamos, vós estaríeis, eles estariam.Futuro do Pretérito Composto: teria estado.ESTAR - Modo Subjuntivo e ImperativoPresente: que eu esteja, que tu estejas, que ele esteja, que nós estejamos, que vós estejais, que eles estejam.Pretérito Imperfeito: se eu estivesse, se tu estivesses, se ele estivesse, se nós estivéssemos, se vós estivésseis, se eles estivessem.Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse estadoFuturo Simples: quando eu estiver, quando tu estiveres, quando ele estiver, quando nós estivermos, quando vós estiverdes, quando eles estiverem.Futuro Composto: Tiver estado.Imperativo Afirmativo: está tu, esteja ele, estejamos nós, estai vós, estejam eles.Imperativo Negativo: não estejas tu, não esteja ele, não estejamos nós, não estejais vós, não estejam eles.Infinitivo Pessoal: por estar eu, por estares tu, por estar ele, por estarmos nós, por estardes vós, por estarem eles.Formas NominaisInfinitivo: estarGerúndio: estandoParticípio: estadoESTAR - Formas NominaisInfinitivo Impessoal: estar Infinitivo Pessoal: estar, estares, estar, estarmos, estardes, estarem. Gerúndio: estando Particípio: estado HAVER - Modo IndicativoPresente: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles hão.Pretérito Imperfeito: eu havia, tu havias, ele havia, nós havíamos, vós havíeis, eles haviam.Pretérito Perfeito Simples: eu houve, tu houveste, ele houve, nós houvemos, vós houvestes, eles houveram.Pretérito Perfeito Composto: tenho havido.Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu houvera, tu houveras, ele houvera, nós houvéramos, vós houvéreis, eles houveram.Pretérito Mais-que-Prefeito Composto: tinha havido.Futuro do Presente Simples: eu haverei, tu haverás, ele haverá, nós haveremos, vós havereis, eles haverão.Futuro do Presente Composto: terei havido.Futuro do Pretérito Simples: eu haveria, tu haverias, ele haveria, nós haveríamos, vós haveríeis, eles haveriam.Futuro do Pretérito Composto: teria havido.HAVER - Modo Subjuntivo e ImperativoModo SubjuntivoPresente: que eu haja, que tu hajas, que ele haja, que nós hajamos, que vós hajais, que eles hajam.Pretérito Imperfeito: se eu houvesse, se tu houvesses, se ele houvesse, se nós houvéssemos, se vós houvésseis, se eles houvessem.Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse havido.Futuro Simples: quando eu houver, quando tu houveres, quando ele houver, quando nós houvermos, quando vós houverdes, quando eles houverem.Futuro Composto: tiver havido.Modo Imperativo Imperativo Afirmativo: haja ele, hajamos nós, havei vós, hajam eles.Imperativo Negativo: não hajas tu, não haja ele, não hajamos nós, não hajais vós, não hajam eles.Infinitivo Pessoal: por haver eu, por haveres tu, por haver ele, por havermos nós, por haverdes vós, por haverem eles.HAVER - Formas NominaisInfinitivo Impessoal: haver, haveres, haver, havermos, haverdes, haverem. Infinitivo Pessoal: haver Gerúndio: havendo Particípio: havidoTER - Modo IndicativoPresente: eu tenho, tu tens, ele tem, nós temos, vós tendes, eles têm.Pretérito Imperfeito: eu tinha, tu tinhas, ele tinha, nós tínhamos, vós tínheis, eles tinham.Pretérito Perfeito Simples: eu tive, tu tiveste, ele teve, nós tivemos, vós tivestes, eles tiveram.Pretérito Perfeito Composto: tenho tido.Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu tivera, tu tiveras, ele tivera, nós tivéramos, vós tivéreis, eles tiveram.Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tinha tido.Futuro do Presente Simples: eu terei, tu terás, ele terá, nós teremos, vós tereis, eles terão.Futuro do Presente: terei tido.Futuro do Pretérito Simples: eu teria, tu terias, ele teria, nós teríamos, vós teríeis, eles teriam.Futuro do Pretérito composto: teria tido.TER - Modo Subjuntivo e ImperativoModo SubjuntivoPresente: que eu tenha, que tu tenhas, que ele tenha, que nós tenhamos, que vós tenhais, que eles tenham.Pretérito Imperfeito: se eu tivesse, se tu tivesses, se ele tivesse, se nós tivéssemos, se vós tivésseis, se eles tivessem.Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse tido.Futuro: quando eu tiver, quando tu tiveres, quando ele tiver, quando nós tivermos, quando vós tiverdes, quando eles tiverem.Futuro Composto: tiver tido.Modo ImperativoImperativo Afirmativo: tem tu, tenha ele, tenhamos nós, tende vós, tenham eles.Imperativo Negativo: não tenhas tu, não tenha ele, não tenhamos nós, não tenhais vós, não tenham eles.Infinitivo Pessoal: por ter eu, por teres tu, por ter ele, por termos nós, por terdes vós, por terem eles.VERBOS REGULARES:Não sofrem modificação no radical durante toda conjugação (em todos os modos) e as desinências seguem as do verbo paradigma (verbo modelo)AMAR: (radical: am) Amo, Amei, Amava, Amara, Amarei, Apostila Digital Licenciada para Analicedos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br52Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOAmaria, Ame, Amasse, Amar.COMER: (radical: com) Como, Comi, Comia, Comera, Comerei, Comeria, Coma, Comesse, Comer.PARTIR: (radical: part) Parto, Parti, Partia, Partira, Partirei, Partiria, Parta, Partisse, Partir.VERBOS IRREGULARES:São os verbos que sofrem modificações no radical ou em suas desinências.DAR: dou, dava, dei, dera, darei, daria, dê, desse, derCABER: caibo, cabia, coube, coubera, caberei, caberia, caiba, coubesse, couber. AGREDIR: agrido, agredia, agredi, agredira, agredirei, agrediria, agrida, agredisse, agredir.g) Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:- 1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos: abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já está implícita no radical do verbo. Por exemplo:Arrependi-me de ter estado lá.A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia reflexiva expressa pelo radical do próprio verbo. Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes): Eu me arrependo Tu te arrependes Ele se arrepende Nós nos arrependemos Vós vos arrependeis Eles se arrependem - 2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto representado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se chama voz reflexiva. Por exemplo: Maria se penteava. A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: Maria penteou-me. Observações:1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função sintática.2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente pronominais, são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas.Por exemplo:Eu me feri. = Eu(sujeito) - 1ª pessoa do singular me (objeto direto) - 1ª pessoa do singularModos VerbaisDá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em Português, existem três modos: Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo: Eu sempre estudo.Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.Formas NominaisAlém desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe: - a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substantivo. Por exemplo: Viver é lutar. (= vida é luta)É indispensável combater a corrupção. (= combate à)O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo:É preciso ler este livro. Era preciso ter lido este livro.b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona- -se da seguinte maneira:2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres(tu)1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.: termos (nós)2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.: terdes (vós)3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.: terem (eles)Por exemplo:Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.- c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo: Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação concluída. Por exemplo:Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.- d) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo:Terminados os exames, os candidatos saíram.Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal). Por exemplo:Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.Tempos VerbaisTomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:1. Tempos do Indicativo- Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo: Eu estudo neste colégio.- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. Por exemplo: Ele estudava as lições quando foi interrompido.- Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Por exemplo: Ele estudou as lições ontem à noite.- Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual. Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br53Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOPor exemplo: Tenho estudado muito para os exames.- Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Por exemplo: Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)- Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã.- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro. Por exemplo: Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.- Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Por exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.- Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado. Por exemplo: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias.2. Tempos do Subjuntivo- Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Por exemplo: É conveniente que estudes para o exame.- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Por exemplo: Eu esperava que ele vencesse o jogo.Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.- Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Por exemplo: Embora tenha estudado bastante, não passou no teste.- Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer nummomento futuro em relação ao atual. Por exemplo: Quando ele vier à loja, levará as encomendas.Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à loja, levará as encomendas.- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro. Por exemplo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.Presente do Indicativo1ª conjugação / 2ª conjugação / 3ª conjugação / Desinência pessoalCANTAR VENDER PARTIR cantO vendO partO OcantaS vendeS parteS Scanta vende parte -cantaMOS vendeMOS partiMOS MOScantaIS vendeIS partIS IScantaM vendeM parteM MPretérito Perfeito do Indicativo1ª conjugação / 2ª conjugação / 3ª conjugação / Desinência pessoalCANTAR VENDER PARTIR canteI vendI partI IcantaSTE vendeSTE partISTE STEcantoU vendeU partiU UcantaMOS vendeMOS partiMOS MOScantaSTES vendeSTES partISTES STEScantaRAM vendeRAM partiRAM AM Pretérito mais-que-perfeito1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conj. /Desin. Temp. /Desin. Pessoal 1ª/2ª e 3ª conj.CANTAR VENDER PARTIR - -cantaRA vendeRA partiRA RA ØcantaRAS vendeRAS partiRAS RA ScantaRA vendeRA partiRA RA ØcantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOScantáREIS vendêREIS partíREIS RE IScantaRAM vendeRAM partiRAM RA MPretérito Imperfeito do Indicativo1ª conjugação / 2ª conjugação / 3ª conjugaçãoCANTAR VENDER PARTIRcantAVA vendIA partIAcantAVAS vendIAS partASCantAVA vendIA partIAcantÁVAMOS vendÍAMOS partÍAMOScantÁVEIS vendÍEIS partÍEIScantAVAM vendIAM partIAMFuturo do Presente do Indicativo1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugaçãoCANTAR VENDER PARTIRcantar ei vender ei partir eicantar ás vender ás partir áscantar á vender á partir ácantar emos vender emos partir emoscantar eis vender eis partir eiscantar ão vender ão partir ãoFuturo do Pretérito do Indicativo1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugaçãoCANTAR VENDER PARTIRcantarIA venderIA partirIAcantarIAS venderIAS partirIAScantarIA venderIA partirIAcantarÍAMOS venderÍAMOS partirÍAMOScantarÍEIS venderÍEIS partirÍEIScantarIAM venderIAM partirIAMPresente do SubjuntivoPara se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conju. / Des.Temp./Des.temp./Des. pessoal 1ª conj. 2ª/3ª conj. CANTAR VENDER PARTIR cantE vendA partA E A ØcantES vendAS partAS E A ScantE vendA partA E A ØcantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOScantEIS vendAIS partAIS E A IScantEM vendAM partAM E A MPretérito Imperfeito do SubjuntivoPara formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número e pessoa correspondente.1ª conj. 2ª conj. 3ª conj. Des. temporal Desin. pessoal 1ª /2ª e 3ª conj. CANTAR VENDER PARTIRcantaSSE vendeSSE partiSSE SSE ØcantaSSES vendeSSES partiSSES SSE ScantaSSE vendeSSE partiSSE SSE ØcantáSSEMOS vendêSSEMOS partíssemos SSE MOScantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE IScantaSSE vendeSSEM partiSSEM SSE M Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br54Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOFuturo do SubjuntivoPara formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e pessoa correspondente.1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conj. / Des. temporal /Desin. pessoal 1ª /2ª e 3ª conj. CANTAR VENDER PARTIR cantaR vendeR partiR Ø cantaRES vendeRES partiRES R EScantaR vendeR partiR R ØcantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOScantaRDES vendeRDES partiRDES R DES cantaREM vendeREM PartiREM R EMImperativoImperativo Afirmativo Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja: Pres. do Indicativo Imperativo Afirm. Pres. do SubjuntivoEu canto --- Que eu canteTu cantas CantA tu Que tu cantesEle canta Cante você Que ele canteNós cantamos Cantemos nós Que nós cantemosVós cantais CantAI vós Que vós canteisEles cantam Cantem vocês Que eles cantemImperativo NegativoPara se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.Presente do Subjuntivo Imperativo NegativoQue eu cante ---Que tu cantes Não cantes tuQue ele cante Não cante vocêQue nós cantemos Não cantemos nósQue vós canteis Não canteis vósQue eles cantem Não cantem elesObservações:- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).Infinitivo Impessoal1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugaçãoCANTAR VENDER PARTIRInfinitivo Pessoal1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugaçãoCANTAR VENDER PARTIRcantar vender partircantarES venderES partirEScantar vender partircantarMOS venderMOS partirMOScantarDES venderDES partirDEScantarEM venderEM partirEMQuestões01. (BANCO DA AMAZÔNIA – TÉCNICO BANCÁRIO – CESGRANRIO/2015) O verbo em destaque está conjugado de acordo com a norma-padrão em:(A) Pegue o outro elevador, por favor.(B) É preciso que você esteje atento a situações de perigo.(C) Será muito bom se você propor um outro acesso aos passageiros.(D) Seje sempre bem-humorado com os passageiros.(E) Gostaríamos de que você vesse esse filme.02. (TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até sabedoriapopular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre ........................ praticar atividade física..........................benefícios para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para .......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o avanço da idade.(Ciência Hoje, março de 2012)As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:(A) porque … trás … previnir(B) porque … traz … previnir(C) porquê … tras … previnir(D) por que … traz … prevenir(E) por quê … tráz … prevenir03. (IFC - Auxiliar Administrativo - IFC). Assinale a opção em que o verbo se apresenta no modo subjuntivo:(A) A professora leu o livro Machadiano.(B) Plante as orquídeas.(C) Se Joaquim plantasse as hortênsias.(D) Maria assistiu ao programa do Jô ontem.(E) João plantou as rosas.04. (IFC - Auxiliar Administrativo - IFC). Assinale a opção em que o verbo está no pretérito imperfeito: (A) Já amei o marido da minha melhor amiga.(B) Miguel amava loucamente a vizinha.(C) Amaria ter um mordomo em minha casa.(D) Amo homens com cabelos loiros.(E) Amarei você eternamente.05. (PM/BA - Soldado da Polícia Militar - FCC) A relação do baiano Dorival Caymmi com a música teve início quando, ainda menino, cantava no coro da igreja com voz de baixo-cantante. Esse pontapé inicial foi o estímulo necessário para a construção, já em terras cariocas, entre reis e rainhas do rádio, de um estilo inconfundível quase sem seguidores na música popular brasileira.No Rio, em 1938, depois de pegar um lia (navios que faziam transporte de passageiros do norte do país em direção ao sul) em busca de melhores oportunidades de emprego, Dorival Caymmi chegou a pensar em ser jornalista e ilustrador. No entanto, para felicidade de seu amigo Jorge Amado, acabou sendo cooptado pelo mar de melodias e poesias que circulava em seu rico processo de criação.A obra de Caymmi é equilibrada peta qualidade: melodia e letra apresentam um grande poder de sintetizar o simples, eternizar o regional, declarar em música as tradições de sua amada Bahia, O mar, Itapoã, as festas do Bonfim e da Conceição da Praia, os fortes em ruínas, tudo sobrevive em Caymmi, que cresceu ouvindo histórias nas praias da Bahia, junto aos pescadores, convivendo com o drama das mulheres que esperam seus maridos voltarem (ou não) em saveiros e jangadas. (André Diniz Almanaque do samba Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed , 2006 p 78)... navios que faziam transporte de passageiros ...Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br55Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOO verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:(A) ... Que esperam seus maridos ...(B) esse pontapé inicial foi o estímulo necessário ...(C) ... Quando, ainda menino, cantava no coro da igreja ...(D) ... Melodia e letra apresentam um grande poder ...(E) ... Tudo sobrevive em Caymmi...06. (PM/BA - Soldado da Polícia Militar - FCC) De um início atribulado a uma carreira de sucessos, assim se resume a crônica de Capitães da Areia, hoje uma das obras mais apreciadas pelos leitores de Jorge Amado, tanto no Brasil como no exterior.Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, o livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Mas, como nova Fênix, ressurgiu das cinzas quando nova edição, em 1944, marcou época na vida literária brasileira. A partir de então, sucederam-se as edições, nacionais e em nove idiomas estrangeiros, e as adaptações para rádio, teatro e cinema.Comovente documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de uma beleza, dramaticidade e lirismo poucas vezes igualados na literatura universal. Dividido em três partes, o livro atinge um clímax inesquecível no capítulo “Canção da Bahia, Canção da Liberdade”, em que é narrada a emocionante despedida de um dos personagens da história, que se afasta dos seus queridos Capitães da Areia “na noite misteriosa das macumbas, enquanto os atabaques ressoam como clarins de guerra”. (Adaptado de: Texto de apresentação. Jorge Amado. Capitães da Areia. 57. ed. Rio de Janeiro: Record, 1983)Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em:(A) teve - descreve(B) marcou - resume(C) ressoam - teve(D) ressurgiu - atinge(E) ressoam - resume07. (IFC - Assistente Administrativo - IFC). Na frase: “Maria plantou as rosas” o verbo está: (A) No modo Indicativo(B) No modo Subjuntivo(C) No modo Imperativo(D) No modo Pretérito(E) No modo Futuro08. (IFC - Analista de Tecnologia da Informação - IFC). A canção João e Maria, de Chico Buarque, usa o tempo linguístico como uma construção da linguagem. [...] Agora eu era o rei Era o bedel e era também juiz E pela minha lei A gente era obrigado a ser feliz E você era a princesa que eu fiz coroar E era tão linda de se admirar Que andava nua pelo meu país Assinale a alternativa CORRETA quanto ao emprego dos tempos verbais:(A) utiliza-se em lugar do presente o pretérito imperfeito. (B) tem-se no lugar do presente o pretérito perfeito.(C) aparece no lugar do presente o pretérito mais que perfeito. (D) usa-se no lugar do presente o pretérito do subjuntivo. (E) tem-se no lugar do presente o imperativo negativo.09. (TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Engenharia Elétrica - FCC) Entre 1874 e 1876, apareceu numa revista alemã uma série de artigos sobre a pintura italiana. Eles vinham assinados por um desconhecido estudioso russo, Ivan Lermolieff, e fora um igualmente desconhecido Johannes Schwarze que os traduzira para o alemão. Os artigos propunham um novo método para a atribuição dos quadros antigos, que suscitou entre os historiadores reações contrastantes e vivas discussões. Somente alguns anos depois, o autor tirou a dupla máscara na qual se escondera. De fato, tratava-se do italiano Giovanni Morelli. E do “método morelliano” os historiadores da arte falam correntemente ainda hoje. Os museus, dizia Morelli, estão cheios de quadros atribuídos de maneira incorreta. Mas devolver cada quadro ao seu verdadeiro autor é difícil: muitíssimas vezes encontramo- nos frente a obras não assinadas, talvez repintadas ou num mau estado de conservação. Nessas condições, é indispensável poder distinguir os originais das cópias. Para tanto, porém, é preciso não se basear, como normalmente se faz, em características mais vistosas, portanto mais facilmente imitáveis, dos quadros. Pelo contrário, é necessário examinar os pormenores mais negligenciáveis, e menos influenciados pelas características da escola a que o pintor pertencia: os lóbulos das orelhas, as unhas, as formas dos dedos das mãos e dos pés. Com esse método, Morelli propôs dezenas e dezenas de novas atribuições em alguns dos principais museus da Europa. Apesar dos resultados obtidos, o método de Morelli foi muito criticado, talvez também pela segurança quase arrogante com que era proposto. Posteriormente foi julgado mecânico, grosseiramente positivista, e caiu em descrédito. Por outro lado, é possível que muitos estudiosos que falavam dele com desdém continuassem a usá-lo tacitamente para as suas atribuições. O renovado interesse pelos trabalhos de Morelli é mérito de E. Wind, que viu neles um exemplo típico da atitude moderna em relação à obra de arte - atitude que o leva a apreciar os pormenores, de preferência à obra em seu conjunto. Em Morelli existiria, segundo Wind, uma exacerbação do culto pela imediaticidade do gênio, assimilado por ele na juventude, em contato com os círculos românticos berlinenses. (Adaptado de Carlo Ginzburg. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Trad. Federico Carotti. S.Paulo: Cia.das Letras, 1989, p.143-5) ...e menos influenciados pelas características da escola a que o pintor pertencia...O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em:(A) ...muitíssimas vezes encontramo-nos frente a obras não assinadas...(B) ...e caiu em descrédito.(C) ...muitos estudiosos que falavam dele com desdém...(D) em morelli existiria, segundo wind, uma exacerbação do culto pela imediaticidade do gênio...(E) ...e fora um igualmente desconhecido johannes schwarze que...10. (UFTM - Vestibular - Prova 1 - VUNESP) HoróscopoÁries - Não subestime a sua incapacidadeTouro - Fique tranquilo em relação à sua própria infelicidadeGêmeos - Uma semana vem, outra semana vaiCâncer - Alguém telefonará e você atenderá depois desligaráLeão - A solução dos seus problemas só lhe dará tranquilidadeVirgem - Nem que a tristeza lhe consuma, não morra, não esmoreça, sob hipótese algumaÉ ganhando que se ganhaÉ empatando que se empataÉ perdendo que se perdeÉ nascendo que se nasceÉ morrendo que se morreÉ vivendo que se “veve”Libra - A lua em Saturno quer dizer alguma coisaEscorpião - Não seja impertinente, você terá nas mãos os dez dedos de sempreSagitário - Uma pessoa idosa não fará nenhuma diferençaCapricórnio - No entanto, aquele alguém, que goza de saúde, Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br56Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOpoderá pegar uma doençaAquário - No mais será tudo igual, pois o período propiciaPeixes - E tudo se encaminha para um fim de semana com apenas dois dias.(www.vagalume.com.br)A canção imita o gênero horóscopo, termo que inclusive é o seu título. Desse gênero, uma marca linguística que nela se encontra é(A) a inversão sintática, indicando os sentidos dúbios expressos nas estruturas frasais.(B) a voz passiva, indicando a intencionalidade de se omitir o agente das ações verbais.(C) a ênfase em verbos e advérbios relativos ao tempo passado, indicando ações concluídas.(D) a frase nominal, indicando a prevalência de enunciados de estado em relação aos de ação.(E) o emprego do verbo no imperativo, indicando o sentido de orientação às pessoas.11. (TJ/PB - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação - FAPERP). Na tirinha, tem valor correspondente ao de futuro do pretérito do indicativo o tempo verbal da oração:(A) “sabe de uma coisa”. (B) “se eu desaparecesse amanhã”. (C) “ninguém ia sentir sua falta”. (D) “eu acho que não”. Respostas01. Resposta ANa alternativa “A” temos um interlocutor oculto “você”. A pessoa “você” obedece a conjugação da terceira pessoa (ele/ela).Pegue você (imperativo – ordem, pedido)Correções:B) estejaC) propuserD) sejaE) visse02. Resposta DPor que - equivale a “por qual razão”;Traz -na oração o “traz” está no sentido de trazer, portanto com Z sem acento pois acentua-se os monossílabos tônicos apenas se estes terminarem com A, E, O (s).Trás - com S apenas se a oração der por entender que o “trás” está em sentido de posição posterior.03. Resposta CLeu - modo indicativo, tempo pretérito perfeito. Plante - modo imperativo, afirmativo.Plantasse - modo subjuntivo, tempo pretérito imperfeito.Assistiu - modo indicativo, tempo pretérito perfeito.Plantou - modo indicativo, tempo pretérito perfeito.04. Resposta BVIII - Emprego e colocação dos pronomesO pretérito imperfeito é usado: 1. Para falar de hábito ou acontecimento que ocorria com frequência no passado: Antigamente ela fazia exercícios todos os dias.2. Para indicar a continuidade de um acontecimento em relação a outro que ocorreu ao mesmo tempo no passado. Quando o marido chegou, ela dormia. Enquanto ele lia o jornal, ela fazia ioga ao seu lado. 3. Para falar do que era presente em um momento do passado que se está descrevendo. “Faltava um ponto a meu adversário para ganhar. A mim, faltavam-me não sei quantos: sei só que eram muitos.” (Álvares de Azevedo, 1965) 05. Resposta CFaziam - pretérito imperfeito (modo indicativo)Cantava - pretérito imperfeito (modo indicativo).06. Resposta E”Ressoam - Tempo Presente, modo IndicativoResume - Tempo Presente, modo IndicativoNesse caso não importa a pessoa.07. Resposta Aeu planteitu plantasteele plantounós plantamosvós plantasteseles plantarampretérito perfeito do indicativo08. Resposta AO verbo SER foi conjugado no pretérito imperfeito.Pretérito imperfeito (Verbo SER) eu era tu eras ele/ela era nós éramos vós éreis eles/elas eram09. Resposta CA questão pede o Pretérito Imperfeito do Indicativo.A: Pretérito Perfeito do IndicativoB: Pretérito Perfeito do IndicativoC: Pretérito Imperfeito do IndicativoD: Futuro do PretéritoE: Pretérito Mais que Perfeito10. Resposta EO imperativo é o modo verbal pelo qual se expressa uma ordem, pedido, orientação ou conselho. Este modo pode ser afirmativo ou negativo.11. Resposta Ca) sabe = presente do indicativob) desaparecesse = imperfeito do subjuntivoc) ia sentir = sentiria = futuro do pretérito do indicativod) acho = presente do indicativoVIII - Emprego e colocação dos pronomesÉ a palavra que acompanha ou substitui o nome, relacionandoo a uma das três pessoas do discurso. As três pessoas do discurso são: 1ª pessoa: eu (singular) nós (plural): aquela que fala ou emissor; 2ª pessoa: tu (singular) vós (plural): aquela com quem se fala ou receptor; 3ª pessoa: ele, ela (singular) eles, elas (plural): aquela de quem se fala ou referente.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br57Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃODependendo da função de substituir ou acompanhar o nome, o pronome é, respectivamente: pronome substantivo ou pronome adjetivo.Os pronomes são classificados em: pessoais, de tratamento, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.Pronomes Pessoais: Os pronomes pessoais dividemse em: - retos exercem a função de sujeito da oração: eu, tu, ele, nós, vós, eles:- oblíquos exercem a função de complemento do verbo (objeto direto / objeto indireto) ou as, lhes. - Ela não vai conosco. (elapronome reto / vaiverbo / conosco complemento nominal. São: tônicos com preposição: mim, comigo, ti, contigo,si, consigo, conosco, convosco; átonos sem preposição: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os,pronome oblíquo) - Eu dou atenção a ela. (eupronome reto / douverbo / atençãonome / elapronome oblíquo)Saiba mais sobre os Pronomes Pessoais- Colocados antes do verbo, os pronomes oblíquos da 3ª pessoa, apresentam sempre a forma: o, a, os, as: Eu os vi saindo do teatro.- As palavras “só” e “todos” sempre acompanham os pronomes pessoais do caso reto: Eu vi só ele ontem.- Colocados depois do verbo, os pronomes oblíquos da 3ª pessoa apresentam as formas:o, a, os, as: se o verbo terminar em vogal ou ditongo oral: Encontreia sozinha. Vejoos diariamente.o, a, os, as, precedidos de verbos terminados em: R/S/Z, assumem as formas: lo, Ia, los, las, perdendo, consequentemente, as terminações R, S, Z. Preciso pagar ao verdureiro. = pagálo; Fiz os exercícios a lápis. = Filos a lápis. lo, la, los, las: se vierem depois de: eis / nos / vos Eis a prova do suborno. = Eila; O tempo nos dirá. = nolo dirá. (eis, nos, vos perdem o S)no, na, nos, nas: se o verbo terminar em ditongo nasal: m, ão, õe: Deramna como vencedora; Põenos sobre a mesa.lhe, lhes colocados depois do verbo na 1ª pessoa do plural, terminado em S não modificado: Nós entregamoSlhe a cópia do contrato. (o S permanece)nos: colocado depois do verbo na 1ª pessoa do plural, perde o S: Sentamonos à mesa para um café rápido.me, te, lhe, nos, vos: quando colocado com verbos transitivos diretos (TD), têm sentido possessivo, equivalendo a meu, teu, seu, dele, nosso, vosso: Os anos roubaramlhe a esperança. (sua, dele, dela possessivo)as formas conosco e convosco são substituídas por: com + nós, com + vós. seguidos de: ambos, todos, próprios, mesmos, outros, numeral: Marianne garantiu que viajaria com nós três.o pronome oblíquo funciona como sujeito com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir e ver+verbo no infinitivo. Deixeme sentir seu perfume. (Deixe que eu sinta seu perfume me sujeito do verbo deixar Mandeio calar. (= Mandei que ele calasse), o= sujeito do verbo mandar.os pronomes pessoais oblíquos nos, vos, e se recebem o nome de pronomes recíprocos quando expressam uma ação mútua ou recíproca: Nós nos encontramos emocionados. (pronome recíproco, nós mesmos). Nunca diga: Eu se apavorei. / Eu jà se arrumei; Eu me apavorei. / Eu me arrumei. (certos) Os pronomes pessoais retos eu e tu serão substituidos por mim e ti após prepõsição: O segredo ficará somente entre mim e ti. É obrigatório o emprego dos pronomes pessoais eu e tu, quando funcionarem como Sujeito: Todos pediram para eu relatar os fatos cuidadosamente. (pronome reto + verbo no infinitivo). Lembrese de que mim não fala, não escreve, não compra, não anda. Somente o Tarzã e o Capitão Caverna dizem: mim gosta / mim tem / mim faz. / mim quer. As formas oblíquas o, a, os, as são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos diretos ao passo que as formas lhe, lhes são empregadas como complementos de verbos transitivos indiretos: Dona Cecília, querida amiga, chamoua. (verbo transitivo direto, VTD); Minha saudosa comadre, Nircléia, obedeceulhe. (verbo transitivo indireto,VTI) É comum, na linguagem coloquial, usar o brasileiríssimo a gente, substituindo o pronome pessoal nós: A gente deve fazer caridade com os mais necessitados. Os pronomes pessoais retos ele, eles, ela, elas, nós e vós serão pronomes pessoais oblíquos quando empregados como complementos de um verbo e vierem precedidos de preposição. O conserto da televisão foi feito por ele. (ele= pronome oblíquo) Os pronomes pessoais ele, eles e ela, elas podem se contrair com as preposições de e em: Não vejo graça nele./ Já frequentei a casa dela. Se os pronomes pessoais retos ele, eles, ela, elas estiverem funcionando como sujeito, e houver uma preposição antes deles, não poderá haver uma contração: Está na hora de ela decidir seu caminho. (ela sujeito de decidir; sempre com verbo no infinitivo) Chamamse pronomes pessoais reflexivos os pronomes pessoais que se referem ao sujeito: Eu me feri com o canivete. (eu 1ª pessoa sujeito / me pronome pessoal reflexivo) Os pronomes pessoais oblíquos se, si e consigo devem ser empregados somente como pronomes pessoais reflexivos e funcionam como complementos de um verbo na 3ª pessoa, cujo sujeito é também da 3ª pessoa: Nicole levantouse com elegância e levou consigo (com ela própria) todos os olhares. (Nicolesujeito, 3ª pessoa/ levantou verbo 3ª pessoa / se complemento 3ª pessoa / levou verbo 3ª pessoa / consigo complemento 3ª pessoa) O pronome pessoal oblíquo não funciona como reflexivo se não se referir ao sujeito: Ela me protegeu do acidente. (ela sujeito 3ª pessoa me complemento 1ª pessoa) Você é segunda ou terceira pessoa? Na estrutura da fala, você é a pessoa a quem se fala e, portanto, da 2ª pessoa. Por outro lado, você, como os demais pronomes de tratamento senhor, senhora, senhorita, dona, pede o verbo na 3ª pessoa, e não na 2ª. Os pronomes oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes (formas de objeto indireto, 0I) juntamse a o, a, os, as (formas de objeto direto), assim: me+o: mo/+a: ma/+ os: mos/+as: mas: Recebi a carta e agradeci aojovem, que ma trouxe. nos +o: nolo / + a: nola / + os: nolos / +as: nolas: Venderíamos a casa, se nola exigissem. te+ o: to/+ a: ta/+ os: tos/+ as: tas: Deite os meus melhores dias. Deitos. lhe+ o: lho/+ a: lha/+ os: lhos/+ as:lhas: Ofereci lhe flores. Oferecilhas. vos+ o: volo/+ a: vola/+ os: volos/+ as: volas: - Pedivos conselho. Pedi volo.No Brasil, quase não se usam essas combinações (mo, to, lho, nolo, volo), são usadas somente em escritores mais sofisticados.Pronomes de Tratamento: São usados no trato com as pessoas. Dependendo da pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o tratamento será familiar ou cerimonioso: Vossa Alteza-V.A.-príncipes, duques; Vossa Eminência-V.Ema-cardeais; Vossa Excelência-V.Ex.a-altas autoridades, presidente, oficiais; Vossa Magnificência-V.Mag.a-reitores de universidades; Vossa Majestade-V.M.-reis, imperadores; Vossa Santidade-V.S.-Papa; Vossa Senhoria-V.Sa-tratamento cerimonioso.- São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, a senhorita, dona, você. - Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Nas comunicações oficiais devem ser utilizados somente dois fechos: - Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive para o presidente da República. - Atenciosamente: para autoridades de mesmahierarquia oude hierarquia inferior. - A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada quando se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não compareceu à reunião dos semterra? (falando com a pessoa)- A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando se fala sobre a pessoa: Sua Eminência, o cardeal, viajouparaum Congresso. (falando a respeito do cardeal) - Os pronomes de tratamento com a forma Vossa (Senhoria, Excelência, Eminência, Majestade), embora indiquem a 2ª pessoa (com quem se fala), exigem que outros pronomes e o verbo sejam usados na 3ª pessoa. Vossa Excelência sabe que seus ministros o apoiarão.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br58Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOPronomes Possessivos: São os pronomes que indicam posse em relação às pessoas da fala.Singular: 1ª pessoa: meu, meus, minha, minhas; 2ª pessoa: teu, teus, tua, tuas; 3ª pessoa: seu, seus, sua, suas;Plural: 1ª pessoa: nosso/os nossa/as, 2ª pessoa: vosso/os vossa/as. 3ª pessoa: seu, seus, sua, suas.Emprego dos Pronomes Possessivos- O uso do pronome possessivo da 3ª pessoa pode provocar, às vezes, a ambiguidade da frase. João Luís disse que Laurinha estava trabalhando em seu consultório.- O pronome seu toma o sentido ambíguo, pois pode referir se tanto ao consultório de João Luís como ao de Laurinha. No caso, usase o pronome dele, dela para desfazer a ambiguidade.- Os possessivos, às vezes, podem indicar aproximações numéricas e não posse: Cláudia e Haroldo devem ter seus trinta anos. - Na linguagem popular, o tratamento seu como em: Seu Ricardo, pode entrar!, não tem valor possessivo, pois é uma alteração fonética da palavra senhor- Os pronomes possessivos podem ser substantivados: Dê lembranças a todos os seus.- Referindose a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais próximo: Trouxeme seus livros e anotações.- Usamse elegantemente certos pronomes oblíquos: me, te, lhe, nos, vos, com o valor de possessivos. Vou seguirlhe os passos. (os seus passos) - Devese observar as correlações entre os pronomes pessoais e possessivos. “Sendo hoje o dia do teu aniversário, apressome em apresentarte os meus sinceros parabéns; Peço a Deus pela tua felicidade; Abraçate o teu amigo que te preza.”- Não se emprega o pronome possessivo (seu, sua) quando se trata de parte do corpo. Veja: “Um cavaleiro todo vestido de negro, com um falcão em seu ombro esquerdo e uma espada em sua, mão”. (usase: no ombro; na mão)Pronomes Demonstrativos: Indicam a posição dos seres designados em relação às pessoas do discurso, situandoos no espaço ou no tempo. Apresentamse em formas variáveis e invariáveis. Em relação ao espaço:Este (s), esta (s), isto: indicam o ser ou objeto que está próximo da pessoa que fala. Exemplo: Este é o meu primeiro celular, amigos. Esse (s), essa (s), isso: designam a pessoa ou a coisa próxima daquela com quem falamos ou para quem escrevemos. Exemplo: Senhor, quanto custa esse pacote de milho?Aquele(s), aquela (s), aquilo: indicam o ser ou objeto que está longe de quem fala e da pessoa de quem se fala (3ª pessoa). Exemplo: Você pode me emprestar aquele livro de matemática?Observação:Os pronomes “Aquele(s)”, “Aquela(s)” também podem indicar afastamento temporal. Exemplos:Aqueles belos tempos que não voltam mais.Naquela época eram todas unidas. Em relação ao tempo:Este (s), esta (s), isto: indicam o tempo presente em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Este mês termina o prazo das inscrições para o vestibular da FAL.Esse (s), essa (s), isso: designam tempo no passado ou no futuro. Exemplos: Onde você esteve essa semana toda? / Sei que serei aprovado e, quando chegar esse momento, serei feliz!Aquele (s), aquela (s), aquilo: indicam um tempo distante em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Bons tempos aqueles em que brincávamos descalços na rua... dependendo do contexto, também são considerados pronomes demonstrativos o, a, os, as, mesmo, próprio, semelhante, tal, equivalendo a aquele, aquela, aquilo. O próprio homem destrói a natureza; Depois de muito procurar, achei o que queria; O professor fez a mesma observação; Estranhei semelhante coincidência; Tal atitude é inexplicável. para retomar elementos já enunciados, usamos aquele (e variações) para o elemento que foi referido em 1º Iugar e este (e variações) para o que foi referido em último lugar. Pais e mães vieram à festa de encerramento; aqueles, sérios e orgulhosos, estas, elegantes e risonhas. dependendo do contexto os demonstrativos também servem como palavras de função intensificadora ou depreciativa. Júlia fez o exercício com aquela calma! (=expressão intensificadora). Não se preocupe; aquilo é uma tranqueira! (=expressão depreciativa) - as formas nisso e nisto podem ser usadas com valor de então ou nesse momento. A festa estava desanimada; nisso, a orquestra tocou um samba e todos caíram na dança. os demonstrativos esse, essa, são usados para destacar um elemento anteriormente expresso. Ninguém ligou para o incidente, mas os pais, esses resolveram tirar tudo a limpo.Pronomes Indefinidos: São aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo vago indefinido, impreciso: Alguém disse que Paulo César seria o vencedor. Alguns desses pronomes são variáveis em gênero e número; outros são invariáveis.Variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, um, bastante, qualquer.Invariáveis: alguém, ninguém, tudo, outrem, algo, quem, nada, cada, mais, menos, demais.Emprego dos Pronomes IndefinidosNão sei de pessoa alguma capaz de convencêlo. (alguma, equivale a nenhum)- Em frases de sentido negativo, nenhum (e variações) equivale ao pronome indefinido um: Fiquei sabendo que ele não é nenhum ignorante.- O indefinido cada deve sempre vir acompanhado de um substantivo ou numeral, nunca sozinho: Ganharam cem dólares cada um. (inadequado: Ganharam cem dólares cada.) Colocados depois do substantivo, os pronomes algum/alguma ganham sentido negativo. Este ano, funcionário público algum terá aumento digno. Colocados antes do substantivo, os pronomes algum/alguma ganham sentido positivo. Devemos sempre ter alguma esperança. Certo, certa, certos, certas, vários, várias, são indefinidos quando colocados antes do substantivo e adjetivos, quando colocados depois do substantivo: Certo dia perdi o controle da situação. (antes do substantivo= indefinido); Eles voltarão no dia certo. (depois do substantivo=adjetivo). Todo, toda (somente no singular) sem artigo, equivale a qualquer: Todo ser nasce chorando. (=qualquer ser; indetermina, generaliza). Outrem significa outra pessoa: Nunca se sabe o pensamento de outrem. Qualquer, plural quaisquer: Fazemos quaisquer negócios.Locuções Pronominais Indefinidas: São locuções pronominais indefinidas duas ou mais palavras que equiva em ao pronome indefinido: cada qual / cada um / quem quer que seja / seja quem for / qualquer um / todo aquele que / um ou outro / tal qual (=certo) / tal e, ou qual /Pronomes Relativos: São aqueles que representam, numa 2ª oração, alguma palavra que já apareceu na oração anterior. Essa palavra da oração anterior chamase antecedente: Comprei um carro que é movido a álcool e à gasolina. É Flex Power. Percebese que o pronome relativo que, substitui na 2ª oração, o carro, por isso a palavra que é um pronome relativo. Dica: substituir que por o, a, os, as, qual / quais.Os pronomes relativos estão divididos em variáveis e invariáveis.Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos;Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br59Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOInvariáveis: que, quem, quando, como, onde.Emprego dos Pronomes Relativos- O relativo que, por ser o mais usado, é chamado de relativo universal. Ele pode ser empregado com referência à pessoa ou coisa, no plural ou no singular: Este é o CD novo que acabei de comprar; João Adolfo é o cara que pedi a Deus.- O relativo que pode ter por seu antecedente o pronome demonstrativo o, a, os, as: Não entendi o que você quis dizer. (o que = aquilo que).- O relativo quem refere se a pessoa e vem sempre precedido de preposição: Marco Aurélio é o advogado a quem eu me referi.- O relativo cujo e suas flexões equivalem a de que, do qual, de quem e estabelecem relação de posse entre o antecedente e o termo seguinte. (cujo, vem sempre entre dois substantivos)- O pronome relativo pode vir sem antecedente claro, explícito; é classificado, portanto, como relativo indefinido, e não vem precedido de preposição: Quem casa quer casa; Feliz o homem cujo objetivo é a honestidade; Estas são as pessoas de cujos nomes nunca vou me esquecer.- Só se usa o relativo cujo quando o conseqüente é diferente do antecedente: O escritor cujo livro te falei é paulista.- O pronome cujo não admite artigo nem antes nem depois de si.- O relativo onde é usado para indicar lugar e equivale a: em que, no qual: Desconheço o lugar onde vende tudo mais barato. (= lugar em que)- Quanto, quantos e quantas são relativos quando usados depois de tudo, todos, tanto: Naquele momento, a querida comadre Naldete, falou tudo quanto sabia.Pronomes Interrogativos: São os pronomes em frases ínterrogativas diretas ou indiretas. Os principais interrogativos são: que, quem, qual, quanto: Afinal, quem foram os prefeitos desta cidade? (interrogativa direta, com o ponto de interrogação) Gostaria de saber quem foram os prefeitos desta cidade. (interrogativa indireta, sem a interrogação)Colocação dos Pronomes Oblíquos ÁtonosUm dos aspectos da harmonia da frase refere-se à colocação dos pronomes oblíquos átonos. Tais pronomes situam-se em três posições:- Antes do verbo (próclise): Não te conheço.- No meio do verbo (mesóclise): Avisar-te-ei.- Depois do verbo (ênclise): Sente-se, por favor.PróclisePor atração: usa-se a próclise quando o verbo vem precedido das seguintes partículas atrativas:- Palavras ou expressões negativas: Não te afastes de mim.- Advérbios: Agora se negam a depor. Se houver pausa (na escrita, vírgula) entre o advérbio e o verbo, usa-se a ênclise: Agora, negam-se a depor.- Pronomes Relativos: Apresentaram-se duas pessoas que se identificaram com rapidez.- Pronomes Indefinidos: Poucos se negaram ao trabalho.- Conjunções subordinativas: Soube que me dariam a autorização solicitada.Com certas frases: há casos em que a próclise é motivada pelo próprio tipo de frase em que se localiza o pronome.- Frases Interrogativas: Quem se atreveria a isso?- Frases Exclamativas: Quanto te arriscas com esse procedimento!- Frases Optativas (exprimem desejo): Deus nos proteja. Se, nas frases optativas, o sujeito vem depois do verbo, usa-se a ênclise: Proteja-nos Deus.Com certos verbos: a próclise pode ser motivada também pela formaverbal a que se prende o pronome.- Com o gerúndio precedido de preposição ou de negação: Em se ausentando, complicou-se; Não se satisfazendo com os resultados, mudou de método.- Com o infinito pessoal precedido de preposição: Por se acharem infalíveis, caíram no ridículo.MesócliseUsa-se a mesóclise tão somente com duas formas verbais, o futuro do presente e o futuro do pretérito, assim quando não vierem precedidos de palavras atrativas. Exemplos:Confrontar-se-ão os resultados.Confrontar-se-iam os resultados.Mas:Não se confrontarão os resultados.Não se confrontariam os resultados.Não se usa a ênclise com o futuro do presente ou com o futuro do pretérito sob hipótese alguma. Será contrária à norma culta escrita, portanto, uma colocação do tipo:Diria-se que as coisas melhoraram. (errado)Dir-se-ia que as coisas melhoraram. (correto)ÊncliseUsa-se a ênclise nos seguintes casos:- Imperativo Afirmativo: Prezado amigo, informe-se de seus compromissos.- Gerúndio não precedido da preposição “em” ou de partícula negativa: Falando-se de comércio exterior, progredimos muito.MasEm se plantando no Brasil, tudo dá.Não se falando em futebol, ninguém briga.Ninguém me provocando, fico em paz.- Infinitivo Impessoal: Não era minha intenção magoar-te. Se o infinitivo vier precedido de palavra atrativa, ocorre tanto a próclise quanto a ênclise.Espero com isto não te magoar.Espero com isto não magoar-te.- No início de frases ou depois de pausa: Vão-se os anéis, ficam os dedos. Decorre daí a afirmação de que, na variante culta escrita, não se inicia frase com pronome oblíquo átono. Causou-me surpresa a tua reação.O Pronome Oblíquo Átono nas Locuções Verbais- Com palavras atrativas: quando a locução vem precedida de palavra atrativa, o pronome se coloca antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Exemplo: Nunca te posso negar isso; Nunca posso negar-te isso. É possível, nesses casos, o uso da próclise antes do verbo principal. Nesse caso, o pronome não se liga por hífen ao verbo auxiliar: Nunca posso te negar isso.- No início da oração ou depois de pausa: quando a locução se situa no início da oração, não se usa o pronome antes do verbo auxiliar. Exemplo: Posso-lhe dar garantia total; Posso dar-lhe garantia total. A mesma norma é válida para os casos em que a locução verbal vem precedida de pausa. Exemplo: Em dias de lua cheia, pode-se ver a estrada mesmo com faróis apagados; Em dias de lua cheia, pode ver-se a estrada mesmo com os faróis apagados.- Sem atração nem pausa: quando a locução verbal não vem precedida de palavra atrativa nem de pausa, admite-se qualquer colocação do pronome. Exemplos:Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br60Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOA vida lhe pode trazer surpresas.A vida pode-lhe trazer surpresas.A vida pode trazer-lhe surpresas.Observações- Quando o verbo auxiliar de uma locução verbal estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, o pronome pode vir em mesóclise em relação a ele: Ter-nos-ia aconselhado a partir.- Nas locuções verbais, jamais se usa pronome oblíquo átono depois do particípio. Não o haviam convidado. (correto); Não haviam convidado-o. (errado).- Há uma colocação pronominal, restrita a contextos literários, que deve ser conhecida: Há males que se não curam com remédios. Quando há duas partículas atraindo o pronome oblíquo átono, este pode vir entre elas. Poderíamos dizer também: Há males que não se curam com remédios.- Os pronomes oblíquos átonos combinam-se entre si em casos como estes:me + o/a = mo/mate + o/a = to/talhe + o/a = lho/lhanos + o/a = no-lo/no-lavos + o/a = vo-lo/vo-laTais combinações podem vir:- Proclítica: Eu não vo-lo disse?- Mesoclítica: Dir-vo-lo-ei já.- Enclítica: A correspondência, entregaram-lha há muito tempo.Segundo a norma culta, a regra é a ênclise, ou seja, o pronome após o verbo. Isso tem origem em Portugal, onde essa colocação é mais comum. No Brasil, o uso da próclise é mais frequente, por apresentar maior informalidade. Mas, como devemos abordar os aspectos formais da língua, a regra será ênclise, usando próclise em situações excepcionais, que são:- Palavras invariáveis (advérbios, alguns pronomes, conjunção) atraem o pronome. Por “palavras invariáveis”, entendemos os advérbios, as conjunções, alguns pronomes que não se flexionam, como o pronome relativo que, os pronomes indefinidos quanto/como, os pronomes demonstrativos isso, aquilo, isto. Exemplos: “Ele não se encontrou com a namorada.” – próclise obrigatória por força do advérbio de negação. “Quando se encontra com a namorada, ele fica muito feliz.” – próclise obrigatória por força da conjunção;- Orações exclamativas (“Vou te matar!”) ou que expressam desejo, chamadas de optativas (“Que Deus o abençoe!”) – próclise obrigatória. - Orações subordinadas – (“... e é por isso que nele se acentua o pensador político” – uma oração subordinada causal, como a da questão, exige a próclise.).Emprego Proibido:- Iniciar período com pronome (a forma correta é: Dá-me um copo d’água; Permita-me fazer uma observação.);- Após verbo no particípio, no futuro do presente e no futuro do pretérito. Com essas formas verbais, usa-se a próclise (desde que não caia na proibição acima), modifica-se a estrutura (troca o “me” por “a mim”) ou, no caso dos futuros, emprega-se o pronome em mesóclise. Exemplos: “Concedida a mim a licença, pude começar a trabalhar.” (Não poderia ser “concedida-me” – após particípio é proibido - nem “me concedida” – iniciar período com pronome é proibido). “Recolher-me-ei à minha insignificância” (Não poderia ser “recolherei-me” nem “Me recolherei”).Questões01. (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE PERNAMBUCO/PE – ANALISTA LEGISLATIVO – ESPECIALIDADE CONTABILIDADE – FCC/2014) Considerada a norma culta escrita, há correta substituição de estrutura nominal por pronome em: (A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço-lhes antecipadamente. (B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do verbo fabricar se extraiu-lhe. (C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. (D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de conhecê-las. (E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela.02. (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔNICA – IADES/2014) Caso fosse necessário substituir o termo destacado em “Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo com a norma-padrão, a nova redação deveria ser (A) Basta apresenta-lo. (B) Basta apresentar-lhe. (C) Basta apresenta-lhe. (D) Basta apresentá-la. (E) Basta apresentá-lo.03. (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRANRIO/2014). Em qual período, o pronome átono que substitui o sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a norma-padrão?(A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – conhecia-o(B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha encontrado-o.(C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatá-las-ão.(D) Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicou-lhes.(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de um museu virtual – Lhes vinham perguntando.04. (SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – ANALISTA – IADES/2014 - adaptada) De acordo com a norma-padrão e as questões gramaticais que envolvem o trecho “Frustrei-me por não ver o Escola”, é correto afirmar que (A) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que acompanha. (B) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para antes do verbo que acompanha. (C) a ênclise em “Frustrei-me” é facultativa. (D) a inclusão do advérbio Não, no inıćio da oração “Frustrei-me”, tornaria a próclise obrigatória. (E) a ênclise em “Frustrei-me” é obrigatória.05. (SABESP – TECNÓLOGO– FCC/2014). A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente foi realizada de modo INCORRETO em:(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os(C) para fazer a dragagem = para fazê-la(D) que desviava a água = que lhe desviava(E) supriam a necessidade = supriam-na06. (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – VUNESP/2014) Para atender à norma-padrão da língua portuguesa e manter o sentido do texto, o trecho em destaque deve ser corretamente substituído por pronome como indicado na alternativa: (A) Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia... → Eu escutava-nas, dormia... (B) ... pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui... pouco a pouco, fui pedindo-lhe Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br61Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOlicença para um telefonema aqui... (C) ... passei a interromper meu precioso flanar nos táxis... → passei a interromper-lhe... (D) ... e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. → e saio do carro com meu tio balançando-na lá em cima. (E) Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular... → Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo-se ao celular...07. (EMDEC - ANALISTA DA MOBILIDADE URBANA I – IBFC/2014). Na oração “movendo-nos com desembaraço”, a posição do pronome átono é enclítica. Assinale a opção em que o pronome também deveria estar empregado nessa mesma posição. (A) Nunca me convidam para os grandes eventos.(B) Embora te encontre, ainda sinto tua falta. (C) Não encontrei a reposta que me indicaram. (D) Assim, se resolvem os problemas.08. (TCE-RS - AUDITOR PÚBLICO EXTERNO - ENGENHARIA CIVIL - CONHECIMENTOS BÁSICOS – FCC/2014). A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas. Evitam-se as repetições viciosas da frase acima se substituindo os segmentos sublinhados, respectivamente, por:(A) comprometem-lhe - praticá-la - dotar-lhe;(B) comprometem ela - praticar-lhe - dotá-la;(C) comprometem-na - praticá-la - dotá-la;(D) comprometem a mesma - a praticar - lhe dotar;(E) comprometem a ela - lhe praticar - a dotar;09. (MINISTÉRIO PÚBLICO/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA – VUNESP/2014). Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal. (A) Certamente delineou-se um cenário infernal com assassinatos brutais. (B) A frente que se opôs aos hutus foi liderada por Paul Kagame. (C) Se completam, em 2014, 20 anos do genocídio em Ruanda. (D) Kagame reconhece que as pessoas não livraram-se do vírus do ódio. (E) Com Kagame como presidente, têm feito-se mudanças em Ruanda.10. (TRT-13ª REGIÃO/PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – FCC/2014) Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações... ... cessem de obedecer à sentença de Steiner. Esse novo espectro comprova a novidade... Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em: (A) avaliaram-nas − obedecê-la − comprova-na (B) avaliaram-na − obedecer-lhe − comprova-a (C) avaliaram-lhe − a obedecer − lhe comprova (D) as avaliaram − obedece-a − comprova-lhe (E) lhes avaliaram − obedece-lhe − a comprova Respostas01. Resposta D(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço-lhes = agradeço-a (B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do verbo fabricar se extraiu-lhe. = extraiu-o (C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. = não os faltam (D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de conhecê-las. = correta(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. = incluindo-a02. Resposta EApresentar o quê? O documento = objeto direto, sem preposição – então esqueçamos o “lhe” (para objeto indireto). Restaram-nos os itens A, D e E. Em D, o pronome está no feminino (la), e o termo a ser substituído é masculino (um documento). Descartemo-la. A acentuação dos verbos com pronome oblíquo segue a regra de acentuação normalmente, desconsiderando-se o pronome, claro! = apresentá-lo (oxítona). Temos, então: “Basta apresentá-lo”.03. Resposta CA) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – não o conheciaB) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha o encontradoC) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatá-las-ão = corretaD) Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicou-lhes = quem lhes explicouE) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de um museu virtual = Vinham lhes perguntando.04. Resposta D“Frustrei-me por não ver o Escola”(A) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que acompanha = Me frustrei = incorreta, pois não se inicia período com pronome oblíquo (é a regra!). (B) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para antes do verbo que acompanha = respondi anteriormente! – na A (C) a ênclise em “Frustrei-me” é facultativa. = incorreta. Como não há partícula que justifique a próclise, utiliza-se ênclise(D) a inclusão do advérbio Não, no inıćio da oração “Frustrei-me”, tornaria a próclise obrigatória. = Não me frustrei = correta (o advérbio de negação “atrairia” o pronome) (E) a ênclise em “Frustrei-me” é obrigatória. = incorreta (em termos!). Se houvesse partícula que justificasse a próclise, a ênclise seria descartada – por isso que não está correto afirmar “obrigatória”.05. Resposta D(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu = correta(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os = correta(C) para fazer a dragagem = para fazê-la = correta(D) que desviava a água = que lhe desviava = que a desviava (E) supriam a necessidade = supriam-na = correta06. Resposta B(A) Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia... → Eu escutava-nas, dormia = eu as escutava(B) ... pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui... pouco a pouco, fui pedindo-lhe licença para um telefonema aqui... = correta(C) ... passei a interromper meu precioso flanar nos táxis... → passei a interromper-lhe... = passei a interrompê-lo(D) ... e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. → e saio do carro com meu tio balançando-na lá em cima. = meu tio balançando-a(E) Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular... → Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo-se ao celular...= ouvindo-os07. Resposta DCorreções à frente:(A) Nunca me convidam para os grandes eventos = correta.(B) Embora te encontre, ainda sinto tua falta = correta. (C) Não encontrei a reposta que me indicaram = correta. (D) Assim, se resolvem os problemas = resolvem-se.08. Resposta CLembrando o alfabeto: J - K - L - MN = comprometeM-Na. Eliminaremos, assim, todas as alternativas, ficando apenas com a correta! A dica, realmente, ajuda! Mas continuarei! Os verbos Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br62Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO“praticar” e “dotar” pedem objeto direto (sem preposição), então não pode ser o “lhe” (que é para objetos indiretos). Teremos “praticá-la” e “dotá-la”.09. RespostaCorreções:(A) Certamente delineou-se = certamente se delineou (advérbio) (B) A frente que se opôs aos hutus foi liderada por Paul Kagame = correta. (C) Se completam = completam-se (início de período)(D) Kagame reconhece que as pessoas não livraram-se = não se livraram (advérbio de negação) (E) Com Kagame como presidente, têm feito-se = têm-se feito10. Resposta BDurante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações... ... cessem de obedecer à sentença de Steiner. Esse novo espectro comprova a novidade... Anotações————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br1Raciocínio LógicoAPOSTILAS OPÇÃOAvaliação da habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de relações entre pessoas, lugares, coisas e/ou eventos, deduzir novas informações e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura dessas relaçõesESTRUTURAS LÓGICAS – VERDADE OU MENTIRANa lógica, uma estrutura (ou estrutura de interpretação) é um objeto que dá significado semântico ou interpretação aos símbolos definidos pela assinatura de uma linguagem. Uma estrutura possui diferentes configurações, seja em lógicas de primeira ordem, seja em linguagens lógicas poli-sortidas ou de ordem superior. As questões de Raciocínio Lógico sempre vão ser compostas por proposições que provam, dão suporte, dão razão a algo, ou seja, são afirmações que expressam um pensamento de sentindo completo. Essas proposições podem ter um sentindo positivo ou negativo. Exemplo 1: João anda de bicicleta. Exemplo 2: Maria não gosta de banana. Tanto o exemplo 1 quanto o 2 caracterizam uma afirmação/proposição.A base das Estruturas Lógicas é saber o que é Verdade ou Mentira (verdadeiro/falso). Os resultados das proposições sempre tem que dar verdadeiro. Há alguns princípios básicos:Contradição: Nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.Terceiro Excluído: Dadas duas proposições lógicas contraditórias somente uma delas é verdadeira. Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não há um terceiro valor lógico (“mais ou menos”, meio verdade ou meio mentira). Ex. Estudar é fácil. (o contrário seria: “Estudar é difícil”. Não existe meio termo, ou estudar é fácil ou estudar é difícil).Para facilitar a resolução das questões de lógica usam-se os conectivos lógicos, que são símbolos que comprovam a veracidade das informações e unem as proposições uma a outra ou as transformam numa terceira proposição. Veja: (~) “não”: negação(Λ) “e”: conjunção(V) “ou”: disjunção(→) “se...então”: condicional(↔) “se e somente se”: bicondicionalTemos as seguintes proposições:O Pão é barato. O Queijo não é bom.A letra p representa a primeira proposição e a letra q, a segunda. Assim, temos:p: O Pão é barato. q: O Queijo não é bom.Negação (símbolo ~): Quando usamos a negação de uma proposição invertemos a afirmação que está sendo dada. Veja os exemplos:~p (não p): O Pão não é barato. (É a negação lógica de p)~q (não q): O Queijo é bom. (É a negação lógica de q)Se uma proposição é verdadeira, quando usamos a negação vira falsa.Se uma proposição é falsa, quando usamos a negação vira verdadeira.Regrinha para o conectivo de negação (~):P ~PV FF VConjunção (símbolo Λ): Este conectivo é utilizado para unir duas proposições formando uma terceira. O resultado dessa união somente será verdadeiro se as duas proposições (p e q) forem verdadeiras, ou seja, sendo pelo menos uma falsa, o resultado será falso. Ex.: p Λ q. (O Pão é barato e o Queijo não é bom). ∧ = “e”. Regrinha para o conectivo de conjunção (Λ): P Q PΛQV V VV F FF V FF F FDisjunção (símbolo V): Este conectivo também serve para unir duas proposições. O resultado será verdadeiro se pelo menos uma das proposições for verdadeira. Ex: p v q. (Ou o Pão é barato ou o Queijo não é bom.) V = “ou”. Regrinha para o conectivo de disjunção (V):P Q PVQV V VV F VF V VF F FCondicional (símbolo →): Este conectivo dá a ideia de condição para que a outra proposição exista. “P” será condição suficiente para “Q” e “Q” é condição necessária para “P”. Ex: P → Q. (Se o Pão é barato então o Queijo não é bom.) → = “se...então”. Regrinha para o conectivo condicional (→):P Q P→QV V VV F FF V VF F VBicondicional (símbolo ↔): O resultado dessas proposições será verdadeiro se e somente se as duas forem iguais (as duas verdadeiras ou as duas falsas). “P” será condição suficiente e necessária para “Q”. Exemplo: P ↔ Q. (O Pão é barato se e somente se o Queijo não é bom.) ↔ = “se e somente se”. Regrinha para o conectivo bicondicional (↔):Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br2Raciocínio LógicoAPOSTILAS OPÇÃOP Q P↔QV V VV F FF V FF F VQuestões01. (ESAF - Receita Federal - Auditor Fiscal) A afirmação “A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro” tem como sentença logicamente equivalente:(A) se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis.(B) se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro.(C) se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro.(D) não é verdade que se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro.(E) não é verdade que se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis.02. (ESAF - Receita Federal - Auditor Fiscal) Se Anamara é médica, então Angélica é médica. Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, então Anamara é médica. Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue- se, portanto, que:(A) Anamara, Angélica e Andrea são arquitetas.(B) Anamara é médica, mas Angélica e Andrea são arquitetas.(C) Anamara, Angélica e Andrea são médicas.(D) Anamara e Angélica são arquitetas, mas Andrea é médica.(E) Anamara e Andrea são médicas, mas Angélica é arquiteta.03. (ESAF - Receita Federal - Auditor Fiscal) Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, então Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:(A) piano, piano, piano.(B) violino, piano, piano.(C) violino, piano, violino.(D) violino, violino, piano.(E) piano, piano, violino.(CESPE – TRE-RJ – Técnico Judiciário) Texto para as questões de 04 a 07.O cenário político de uma pequena cidade temperfil pretendido. Nos últimos anos, essa não tem sido a lógica vigente no Brasil. Segundo a pesquisa de emprego urbano feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual De Análise de Dados), os níveis de pessoas sem emprego estão apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. O desemprego em nove regiões metropolitanas medido pela pesquisa era de 17,9% em 2005 e fechou em 11,9% em 2010.A pesquisa do Dieese é um medidor importante, pois sua metodologia leva em conta não só o desemprego aberto (quem está procurando trabalho), como também o oculto (pessoas que desistiram de procurar ou estão em postos precários). Uma das consequências dessa situação é apontada dentro da própria pesquisa, um aumento médio no nível de rendimentos dos trabalhadores ocupados.A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. A Fundação Dom Cabral apresentou, em março, a pesquisa Carência de Profissionais no Brasil. A análise levou em conta profissionais dos níveis técnico, operacional, estratégico e tático. Do total, 92% das empresas admitiram ter dificuldade para contratar a mão de obra de que necessitam.(Língua Portuguesa, outubro de 2011, Adaptado)De acordo com o texto “Saber é Trabalhar” responda:O texto revela que, no Brasil,(A) as empresas estão mais rigorosas para selecionar os mais qualificados.(B) os índices de desemprego têm se elevado continuamente nas regiões metropolitanas.(C) os trabalhadores têm investido mais do que o necessário em sua formação profissional.(D) as pesquisas sobre emprego são pouco consistentes e confiáveis.(E) as empresas convivem com a carência de mão de obra qualificada.06. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) A frase inicial do texto – Geralmente, numa situação… um posto de trabalho. – expressa as condições gerais em uma situação de altos índices de desemprego. De acordo com essas condições,(A) o perfil de profissional pretendido nem sempre é bem definido nas empresas.(B) o desemprego aumenta em decorrência da qualificação profissional.(C) a formação de um profissional é, via de regra, questão secundária na sua contratação.(D) a qualificação profissional é um caminho para se conseguir um emprego.(E) o profissional deve ter qualificação inferior em relação às pretensões da empresa.07. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova versão 1 - VUNESP) De acordo com o texto “Saber é Trabalhar” responda:No contexto em que se insere o período – A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar mão de obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. – (3.º parágrafo), entende-se que a expressão“A outra” refere-se a:(A) consequências.(B) lógica.(C) pesquisa.(D) situação.(E) metodologia.08. (Prefeitura de Praia Grande/SP - Agente Administrativo - IBAM) O velhoChico BuarqueO velho sem conselhosDe joelhosDe partidaCarrega com certezaTodo o pesoDa sua vidaA vida inteira, diz que se guardouDo carnaval, da brincadeiraQue ele não brincou.Me diga agoraO que é que eu digo ao povoO que é que tem de novoPra deixarNadaSó a caminhadaLonga, pra nenhum lugar.Nos versos da música “O velho”, Chico Buarque de Holanda retrata a vida de um homem que:(A) temia envelhecer.(B) não soube aproveitar a vida.(C) foi apaixonado pelo carnaval.(D) tinha orgulho de suas conquistas.09. (PM/BA - Soldado da Polícia Militar - FCC) Minha jangada vai sair pro mar Vou trabalhar, meu bem querer Se Deus quiser quando eu voltar do mar Um peixe bom eu vou trazer Meus companheiros também vão voltar E a Deus do céu vamos agradecerOs versos acima, de uma música de Dorival Caymmi, abordam predominantemente,(A) o trabalho dos pescadores, na busca de sua sobrevivência cotidiana.(B) o respeito às condições ambientais como garantia da preservação dos recursos da natureza.(C) a competição acirrada entre os pescadores pelos melhores pontos de pesca,(D) a religiosidade dos pescadores, em que se misturam elementos de origem africana.(E) a exploração a que estão sujeitos os trabalhadores que dependem do mar para sobreviver.Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br6Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃO10. (IFC - Analista de Tecnologia da Informação - IFC) Texto 1 O futuro do trabalho“[...]Seja como for, é preciso resolver os problemas do desemprego e da informalidade, que são mais acentuados nos países subdesenvolvidos. O caminho é estabelecer políticas de geração de empregos, além de garantir melhores condições para os trabalhadores em ocupações precárias.Uma das saídas é a redução da jornada de trabalho: as pessoas trabalham menos para que se abram vagas para as desempregadas. Outra estratégia é instituir programas de formação profissional e de microcrédito para trabalhadores autônomos, desempregados e pequenas empresas.”Vestibular-Editora Abril, nov., 2002.Texto 2 Conflito de gerações“- Marquinhos... Marquinhos! [...]O filho tentou disfarçar, lá no fundo do quintal, tirando meleca do nariz, mas, quandoa mãe chamava assim, era melhor ir. Na cozinha, a mãe ao lado da geladeiraaberta, com uma garrafa e um saco plástico vazios nas mãos:- Você comeu toda a salsicha?!- Não é bem verdade...Eu só usei as salsichas pra acabar com a mostarda. Jáestava até verde! Alguém ia acabar comendo estragado e ficar doente.[...]- Você tem resposta pra tudo, não?!- Não é bem verdade... é a senhora que sempre pergunta.- Você é uma gentinha! Só uma gentinha, tá entendendo?O filho ficou olhando praquela mãe batendo com o pé no chão, bem nervosamesmo, mais alta que a geladeira e tudo. Aí foi obrigado a dizer:- É... isso eu acho que é verdade.”BONASSI, Fernando. In: Folha de São Paulo, 23 nov. 2002.Ao analisar a linguagem e o discurso do texto 1 e do texto 2 respectivamente. Assinale a alternativa CORRETA:(A) no texto 1, a linguagem é mais informal, seguindo à norma padrão; utiliza-se ainda o discurso indireto, envolvendo questões sociais. No texto 2, percebe-se uma linguagem menos informal e um discurso direto entre mãe e filho. (B) no texto 1, a linguagem é coloquial, seguindo à norma padrão; tem-se ainda o discurso indireto e direto, aplicado à interpretação do cotidiano. Já no texto 2, a linguagem é formal, ocorre ainda um diálogo entre mãe e filho. (C) no texto 1, a linguagem é mais formal, obedecendo à norma culta; consegue-se ainda identificar um discurso indireto, aplicado interpretativamente às questões sociais. Já no texto 2, além de uma linguagem informal, em que se notam repetições e frases, ocorre, também, um diálogo entre mãe e filho.(D) no texto 1, a linguagem é formal, segundo à norma culta; tem-se ainda a presença do discurso direto que revela questões da comunidade. Já no texto 2, a linguagem é culta e o discurso é direto. (E) no texto 1, a linguagem é menos formal, no entanto, segue à norma culta; identifica-se ainda o discurso indireto, aplicado à análise do cotidiano. No texto 2, a linguagem é coloquial e o discurso é direto entre mãe e filho.11. (UEAP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – CS UFG/2014) Disponível em: No texto, a repetição do verbo “querer” e a única ocorrência do verbo “precisar” colocam em evidência(A) a oposição entre a variedade dos desejos dos indivíduos e as suas necessidades mínimas reais.(B) o significado indistinto entre os dois verbos que se traduz pelo excesso de vontade por algo implícito na imagem.(C) o dinamismo do enunciador expresso pelas múltiplas necessidades apresentadas por ele para atender os diversos setores de sua vida.(D) a remissão ao gênero textual “bilhete” como formasido movimentado por denúncias a respeito da existência de um esquema de compra de votos dos vereadores. A dúvida quanto a esse esquema persiste em três pontos, correspondentes às proposições P, Q e R:P: O vereador Vitor não participou do esquema;Q: O Prefeito Pérsio sabia do esquema;R: O chefe de gabinete do Prefeito foi o mentor do esquema.Os trabalhos de investigação de uma CPI da Câmara Municipal conduziram às premissas P1, P2 e P3 seguintes:P1: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o Prefeito Pérsio não sabia do esquema.P2: Ou o chefe de gabinete foi o mentor do esquema, ou o Prefeito Pérsio sabia do esquema, mas não ambos.P3: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o chefe de gabinete não foi o mentor do esquema.Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, acerca de proposições lógicas. 04. Das premissas P1, P2 e P3, é correto afirmar que “O chefe de gabinete foi o mentor do esquema ou o vereador Vitor participou do esquema”.( ) Certo ( ) Errado05. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, acerca de proposições lógicas. A premissa P2 pode ser corretamente representada por R ∨ Q.( ) Certo ( ) Errado06. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, acerca de proposições lógicas. A premissa P3 é logicamente equivalente à proposição “O vereador Vitor participou do esquema ou o chefe de gabinete não foi o mentor do esquema”.( ) Certo ( ) Errado07. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, acerca de proposições lógicas. A partir das premissas P1, P2 e P3, é correto inferir que o prefeito Pérsio não sabia do esquema.( ) Certo ( ) Errado08. (CESPE - TRE-ES - Técnico) Entende-se por proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo, isto é, que afirmam fatos ou exprimam juízos a respeito de determinados entes. Na lógica bivalente, esse juízo, que é conhecido como valor lógico da proposição, pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), sendo objeto de estudo desse ramo da lógica apenas as proposições que atendam ao princípio da não contradição, em que uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa; e ao princípio do terceiro excluído, em que os únicos valores lógicos possíveis para uma proposição são verdadeiro e falso. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. Segundo os princípios da não contradição e do terceiro excluído, a uma proposição pode ser atribuído um e somente um valor lógico. ( ) Certo ( ) Errado(CESPE - TRT-ES – Técnico Judiciário) Texto para as questões 09 e 10.Proposições são frases que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas não como V e F simultaneamente. As proposições simples são aquelas que não contêm nenhuma outra proposição como parte delas. As proposições compostas são construídas a partir de outras proposições, usando-se símbolos lógicos, parênteses e colchetes para que se evitem ambiguidades. As proposições são usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto: A, B, C, etc. Uma proposição composta da forma A ∨ B, chamada disjunção, deve ser lida como “A ou B” e tem o valor lógico F, se A e B são F, e V, nos demais casos. Uma proposição composta da forma A ∧ B, chamada conjunção, deve ser lida como “A e B” e tem valor lógico V, se A e B são V, e F, nos demais casos. Além disso, A, que simboliza a negação da proposição A, é V, se A for F, e F, se A for V. Considere que cada uma das proposições seguintes tenha valor lógico V.I- Tânia estava no escritório ou Jorge foi ao centro da cidade.II- Manuel declarou o imposto de renda na data correta e Carla não pagou o condomínio.III- Jorge não foi ao centro da cidade.09. A partir dessas proposições, é correto afirmar que a proposição “Manuel declarou o imposto de renda na data correta e Jorge foi ao centro da cidade” tem valor lógico V.( ) Certo ( ) ErradoApostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br3Raciocínio LógicoAPOSTILAS OPÇÃO10. A partir dessas proposições, é correto afirmar que a proposição. “Carla pagou o condomínio” tem valor lógico F.( ) Certo ( ) ErradoRespostas01. Resposta: CProposição EquivalenteP → Q ~Q → ~PP → Q ~P ∨ QP → Q P é suficiente para QP → Q Q é necessário para PA menina tem olhos azuis ou o menino é loiro. (~P) (∨ ) (Q)Se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro. (~P) (→) (Q)Sintetizando: Basta negar a primeira, manter a segunda e trocar o “ou” pelo “se então”. “A menina tem olhos azuis (M) ou o menino é loiro (L)”. Está assim: M v LFica assim: ~M → LSe a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro.02. Resposta: CAnamara médica → Angélica médica. (verdadeira → verdadeira)Anamara arquiteta → Angélica médica ∨ Andrea médica. (falsa → verdadeira ∨ verdadeira)Andrea arquiteta → Angélica arquiteta. (falsa → falsa)Andrea médica → Anamara médica. (verdadeira → verdadeira)Como na questão não existe uma proposição simples, temos que escolher entre as existentes, uma proposição composta e supor se é verdadeira ou falsa. Nesta questão analise as proposições à medida que aparecem na questão, daí a primeira proposição sobre a pessoa assume o valor de verdade, as seguintes serão, em regra, falsas. Embora nada impeça que uma pessoa tenha mais de uma profissão, o que não deve ser levado em consideração. Importante lembrar que todas as proposições devem ter valor lógico verdadeiro. Para encontrar a resposta temos que testar algumas hipóteses até encontrar a que preencha todos os requisitos da regra.- Se Anamara é médica, então Angélica é médica. (verdadeiro) 1. V V2. F F3. F V- Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. (verdadeiro)1. F V V - Para ser falso Todos devem ser falsos.2. V F V - A segunda sentença deu falso e a VF apareceu, então descarta essa hipótese.3. V V F - Aqui também ocorreu o mesmo problema da 2º hipótese, também devemos descartá-la.- Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. (verdadeiro)1. F F2.3.- Se Andrea é médica, então Anamara é médica. (verdadeiro)1. V V2. 3.03. Resposta: BAna pianista → Beatriz violinista. (F → F)Ana violinista → Beatriz pianista. (V → V)Ana pianista → Denise violinista. (F → F)Ana violinista → Denise pianista. (V → V)Beatriz violinista → Denise pianista. (F → V)Proposições Simples quando aparecem na questão, suponhamos que sejam verdadeiras (V). Como na questão não há proposições simples, escolhemos outra proposição composta e supomos que seja verdadeira ou falsa.1º Passo: qual regra eu tenho que saber? Condicional (Se... então).2º Passo: Fazer o teste com as hipóteses possíveis até encontrar a resposta.Hipótese 1- Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. (verdade)V V - Como já sabemos, se a (verdade) aparecer primeiro, a (falso) não poderá.- Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. (verdade)F F - Já sabemos que Ana é pianista e Bia é violinista, então falso nelas.- Se Ana é pianista, Denise é violinista. (verdade)V V- Se Ana é violinista, então Denise é pianista. (verdade)F F- Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista. (verdade)V F - Apareceu a temida V F, logo a nossa proposição será falsa. Então descarte essa hipótese.Hipótese 2- Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. (verdade)F V- Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. (verdade)V F - A VF apareceu, então já podemos descartá-la, pois a nossa proposição será falsa.04. Resposta: CertoÉ só aplicar a tabela verdade do “ou” (v). V v F será verdadeiro, sendo falso apenas quando as duas forem falsas.A tabela verdade do “ou”. Vejam:p q p ∨ qVde evitar que o interlocutor potencial se esqueça de comprar o produto pedido pelo enunciador.Respostas01. Resposta B “Caminho evolutivo direcionado pela cultura em outras palavras”: o desenvolvimento cultural02. Resposta BSEU = pode ser empregado como pronome possessivo ou como pronome de tratamento (forma utilizada na questão acima).Observe abaixo um pouco do que diz o dicionário Houaiss sobre a utilização da palavra SEU como pronome de tratamento:Seu. senhor (‘tratamento respeitoso’) (Empregado diante de nome de pessoa, ou de outro axiônimo, ou de palavra designativa de profissão.) (seu Joaquim) (seu doutor) (seu delegado). GRAM fem.: sinhá, sinha, siá, sia, senhora. Uso empregado também com valor afetivo (seu bobinho!), de forma jocosa (p. ex.: aposto que seu Tiago saberá a resposta - sendo Tiago uma pessoa jovem) ou disfêmica (seu pateta!), ou, ainda, com matiz interjetivo (tinha coragem de me enfrentar nada, seu!); nestes casos, há no Brasil os fem. sua, senha, sinha.03. Resposta DNo número II o autor deixa claro no texto, que as amizades formadas por redes sociais não são duradoras nem possuem uma base sólida. Já no número III, a concepção de amizade proveniente de redes sociais, esbarra em um ponto importante, aquela amizade de curtir fotos, comentários mas nada profundo com sentimento.04. Resposta BSim, o sentimento expresso no segundo quadrinho é de indiferença, visto que ele não se importa se a grama do vizinho é mais verde ou não.05. Resposta ESegundo o texto, cada vez menos os candidatos a uma vaga Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br7Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOde emprego se especializam ou possuem um diferencial na hora de concorrer à uma vaga de emprego.06. Resposta DAqueles que não possuem um diferencial, uma maior qualificação, estão sujeitos a ficar sem emprego, pois não possuem nada novo para oferecer às empresas.07. Resposta AConsequência, pois antes já estava enumerado outros motivos para a falta de qualificação dos candidatos a um emprego.08. Resposta B No trecho que ele diz: “A vida inteira, diz que se guardou do carnaval, da brincadeira que ele não brincou”... com este trecho é possível chegar a resposta “B” ele não aproveitou a vida.09. Resposta ASomente o o trecho: Se Deus quiser quando eu voltar do mar, um peixe bom eu vou traxer”, já é possível perceber qual é a ideia de sua canção. A volta dos pescadores depois de um período no mar.10. Resposta CNo texto 1 o autor descreve um problema e apresenta a solução, em uma linguagem mais culta. Já no texto 2 temos um diálogo entre mãe e filho, o que não é necessário o uso da linguagem formal.11. Resposta AA imagem representada por bilhetes contendo mensagens construídas a partir dos verbos “querer” e “precisar” são colocadas lado a lado para criar o contraste/comparação entre os desejos humanos e suas reais necessidades.II - Significação das palavras: sinônimos, antônimos, Quanto à significação, as palavras são divididas nas seguintes categorias:Sinônimos: são palavras de sentido igual ou aproximado. Exemplo:- Alfabeto, abecedário.- Brado, grito, clamor.- Extinguir, apagar, abolir, suprimir.- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.Na maioria das vezes não é indiferente usar um sinônimo pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum, os sinônimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por matizes de significação e certas propriedades que o escritor não pode desconhecer. Com efeito, estes têm sentido mais amplo, aqueles, mais restrito (animal e quadrúpede); uns são próprios da fala corrente, desataviada, vulgar, outros, ao invés, pertencem à esfera da linguagem culta, literária, científica ou poética (orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinéreo).A contribuição Greco-latina é responsável pela existência, em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos. Exemplos:- Adversário e antagonista.- Translúcido e diáfano.- Semicírculo e hemiciclo.- Contraveneno e antídoto.- Moral e ética.- Colóquio e diálogo.- Transformação e metamorfose.- Oposição e antítese.O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se sinonímia, palavra que também designa o emprego de sinônimos.Antônimos: são palavras de significação oposta. Exemplos:- Ordem e anarquia.- Soberba e humildade.- Louvar e censurar.- Mal e bem.A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo. Exemplos: bendizer/maldizer, simpático/antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia, explícito/implícito, ativo/inativo, esperar/desesperar, comunista/anticomunista, simétrico/assimétrico, pré-nupcial/pós-nupcial.Homônimos: são palavras que têm a mesma pronúncia, e às vezes a mesma grafia, mas significação diferente. Exemplos:- São (sadio), são (forma do verbo ser) e são (santo).- Aço (substantivo) e asso (verbo).Só o contexto é que determina a significação dos homônimos. A homonímia pode ser causa de ambiguidade, por isso é considerada uma deficiência dos idiomas.O que chama a atenção nos homônimos é o seu aspecto fônico (som) e o gráfico (grafia). Daí serem divididos em:1. Homógrafos Heterofônicos: iguais na escrita e diferentes no timbre ou na intensidade das vogais.- Rego (substantivo) e rego (verbo).- Colher (verbo) e colher (substantivo).- Jogo (substantivo) e jogo (verbo).- Apoio (verbo) e apoio (substantivo).- Para (verbo parar) e para (preposição).- Providência (substantivo) e providencia (verbo).- Às (substantivo), às (contração) e as (artigo).- Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (contração de per+o).2. Homófonos Heterográficos: iguais na pronúncia e diferentes na escrita.- Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir).- Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emendar).- Concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato de consertar).- Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar).- Apreçar (determinar o preço, avaliar) e apressar (acelerar).- Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo selar).- Censo (recenseamento) e senso (juízo).- Cerrar (fechar) e serrar (cortar).- Paço (palácio) e passo (andar).- Hera (trepadeira) e era (época), era (verbo).- Caça (ato de caçar), cassa (tecido) e cassa (verbo cassar = anular).- Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e sessão (tempo de uma reunião ou espetáculo).3. Homófonos Homográficos: iguais na escrita e na pronúncia.- Caminhada (substantivo), caminhada (verbo).- Cedo (verbo), cedo (advérbio).- Somem (verbo somar), somem (verbo sumir).- Livre (adjetivo), livre (verbo livrar).- Pomos (substantivo), pomos (verbo pôr).- Alude (avalancha), alude (verbo aludir).Parônimos: são palavras parecidas na escrita e na pronúncia: coro e couro, cesta e sesta, eminente e iminente,degradar e degredar, cético e séptico, prescrever e proscrever, descrição e discrição, infligir (aplicar) e infringir (transgredir), sede (vontade de beber) e cede (verbo ceder), comprimento e cumprimento, deferir (conceder, dar deferimento) e diferir (ser diferente, divergir, adiar), ratificar (confirmar) e retificar (tornar reto, corrigir), Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br8Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOvultoso (volumoso, muito grande: soma vultosa) e vultuoso (congestionado: rosto vultuoso).Polissemia: Uma palavra pode ter mais de uma significação. A esse fato linguístico dá-se o nome de polissemia. Exemplos:- Mangueira: tubo de borracha ou plástico para regar as plantas ou apagar incêndios; árvore frutífera; grande curral de gado.- Pena: pluma; peça de metal para escrever; punição; dó.- Velar: cobrir com véu; ocultar; vigiar; cuidar; relativo ao véu do palato.Podemos citar ainda, como exemplos de palavras polissêmicas, o verbo dar e os substantivoslinha e ponto, que têm dezenas de acepções.Sentido Próprio e Sentido Figurado: as palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido figurado. Exemplos:- Construí um muro de pedra. (sentido próprio).- Ênio tem um coração de pedra. (sentido figurado).- As águas pingavam da torneira, (sentido próprio).- As horas iam pingando lentamente, (sentido figurado).Denotação e Conotação: Observe as palavras em destaque nos seguintes exemplos:- Comprei uma correntinha de ouro.- Fulano nadava em ouro.No primeiro exemplo, a palavra ouro denota ou designa simplesmente o conhecido metal precioso, tem sentido próprio, real, denotativo.No segundo exemplo, ouro sugere ou evoca riquezas, poder, glória, luxo, ostentação; tem o sentido conotativo, possui várias conotações (ideias associadas, sentimentos, evocações que irradiam da palavra).QuestõesHISTÓRIA E CULTURA DE PRESIDENTE OLEGÁRIOO calendário de eventos da cidade de Presidente Olegário conta com algumas festas, religiosas e profanas. O evento de maior tradição é a Festa de Nossa Senhora da Abadia de Andrequicé, localidade situada cerca de 60 km da sede; esta festa acontece no mês de agosto, e a comemoração propriamente dita tem lugar no dia 15 deste mês. É importante lembrar que a Romaria de Andrequicé (festa irmã da Romaria de Água Suja), tem origens no final do século XIX, quando da doação do terreno e início das celebrações e peregrinações em homenagem à Nossa Senhora da Abadia.Nos dias hodiernos, a romaria conta com a presença de romeiros de diferentes partes do Estado de Minas Gerais e de filhos da terra residentes em outros estados e distritos. Ainda no âmbito das festas religiosas, durante o mês de janeiro, o município conta com uma gama de Folias de Reis, realizadas em diferentes localidades rurais e no distrito sede. Em janeiro acontece também a Festa em Louvor a São Sebastião, que tem lugar na localidade de Pissarrão. Até bem pouco tempo, contávamos ainda com a Congada em Louvor a Nossa Senhora do Rosário, festa bonita e interessante por sua natureza e constituição mas que, por motivos outros, deixou de acontecer nesta cidade gloriosa e triste pelo esquecimento de algumas tradições.Outra tradição que malgradamente caiu no ocaso foi a bela Contradança dos Godinhos, folguedo iniciado em princípios do século XX pela família que dá nome à dança e que transita entre o sagrado e o profano, constituindo um joguete em que homens constituem pares nos quais a outra parte é um homem vestido de mulher (talvez em protesto ao arraigado patriarcalismo católico cristão do estado das Gerais), dançando ao som de uma sanfona, baixos e um violão e ciceroneados por um palhaço. É interessante notar que a profanação está justamente no vestir-se de mulher e questionar os tabus estabelecidos pelos costumes civis e religiosos e a sagração, ou seja, a manutenção do sagrado nos símbolos sagrados do catolicismo estampados nas vestimentas dos participantes. A tradição, infelizmente, vem se perdendo, em parte por falta de investimentos de recursos públicos, através das secretarias de cultura, em parte pelo crescente afastamento das gerações hodiernas em manifestações culturais tradicionais, de forma que há apenas uma pessoa que ainda detém parte do conhecimento desta Contradança.Outra interessante Festa, que vem perdendo, infelizmente, suas forças ao longo dos anos, é a Festa da Produção, durante a qual o município, através da Prefeitura Municipal e do Sindicado dos Produtores Rurais, expõe, discute e negocia os produtos agropecuários da cidade, além de promover shows musicais no parque de exposições e atrações culturais em diferentes pontos da cidade. Infelizmente, como fora dito, esta festa também tem perdido suas forças, mas nada que não possa ser resolvido com força de vontade e investimentos efetivos nos setores de educação e cultura, principalmente.No distrito da Galena também existe uma festa tradicional que é a Festa de Reis, em devoção aos Três Reis que visitaram o menino Jesus após o seu nascimento, ela acontece a partir do dia 25 de dezembro, quando começa a visita da folia nas casas e nas fazendas e no dia 05 de janeiro (dia dos Santos Reis) o dia da Festa, quando todos se reúnem para rezar e comemorar o dia dos Santos Reis. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)01. (Câmara Municipal de Presidente Olegário/MG - Técnico em Informática – FUMARC) Pode-se inferir que “profano” e “sagrado” a que se refere o texto são ideias(A) similares.(B) sinonímicas.(C) antagônicas.(D) próximas.TEXTO1 As práticas judiciais e penais mobilizaram boa parte do debate sobre a Inquisição dos séculos XVI, XVII e XVIII. O Santo Ofício afirmou-se desde cedo como um tribunal que se sobrepunha 4 a todos os privilégios de jurisdição existentes, mas a afirmação do seu poder contra os interesses de Estados particulares suscitou protestos, nomeadamente em Veneza, em Nápoles e nos Países 7 Baixos. A prática de condenação na base de testemunha singular deflagrou a grande controvérsia penal do século XVIII. Francisco Bethencourt . Muito além do catolicismo. In: Revista de História, ano 7, n.º 73, out./2011 (com adaptações).02. (Instituto Rio Branco - Diplomata - Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia - Objetiva – CESPE) A expressão “todos os privilégios” (L.4) poderia ser substituída por todas as prerrogativas, sem prejuízo para o sentido do período em questão e sem a necessidade de ajustes gramaticais no texto.A) Certo B) ErradoTEXTO1 Olinda é conhecida no mundo inteiro pela fama dos seus mamulengos e bonecos carnavalescos gigantes, que, sendo tão populares, também participam dos festejos 4 da Semana Santa. A origem da arte de fazer bonecos gigantes em Olinda remete à Europa de séculos atrás, onde, durante a Idade Média, eram criadas figuras 7 enormes e malignas para criticar a repressão da Inquisição. A criação e a execução dos bonecos constituem uma arte que, passada de geração para geração 10 familiar, é preservada por iniciativas como a do Museu do Mamulengo. Esse museu, além de realizar apresentações diárias, conta com cerca de mil e quinhentas peças em seu 13 acervo.Priscila Gorzoni. Olinda e a tradição dos bonecos. In: Língua Portuguesa, ed. 21 (com adaptações).TEXTOOs telejornais, de grande audiência em todas as camadas da população, nem sempre dedicam espaço à política. Nos Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br9Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOjornais impressos de circulação nacional — considerados os principais divulgadores da atividade legislativa e dos fatos de natureza política —, o noticiário, naturalmente, não abrange todas as atividades de plenário, das comissões e muito menos dos parlamentares individualmente. O espaço dedicado aos assuntos políticos nos meios de comunicação é insuficiente para dar ampla cobertura e adequada divulgação às atividades do Congresso. Jornalistas políticos de destaque, como o veterano Villas Boas Corrêa, já se manifestaram de maneira incisiva a respeito: “Acho que a imprensa merece seus puxões de orelha porque não faz nenhum esforço para cobrir aquilo que ainda remanesce de importante no Congresso, como, por exemplo, o trabalho das comissões...”, disse o jornalista, em depoimento ao Centro de Pesquisas e Documentação da Fundação Getúlio Vargas, em 1995.Sérgio Chacon. Congresso, imprensa e opinião pública: o caso da CPMI dosSanguessugas, 2008. Internet: (com adaptações).03. (AL/CE - Analista Legislativo - Língua Portuguesa – Gramática Normativa e Revisão Ortográfica – CESPE) O período “O espaço dedicado aos assuntos políticos nos meios de comunicação é insuficiente para dar ampla cobertura e adequada divulgação às atividades do Congresso” poderia ser deslocado para a posição inicial do parágrafo, sem prejuízo para a organização e a coerênciado texto.A) Certo B) ErradoTEXTOAs universidades corporativas surgiram no mercado educacional com o intuito de capacitar os funcionários de instituições e grandes empresas. No caso da Universidade do Parlamento Cearense (UNIPACE), um dos seus principais focos foi contribuir com a educação dos servidores públicos. Criada em 2007, ela surgiu para aperfeiçoar a atuação do funcionalismo estadual, promovendo atividades direcionadas à formação e qualificação profissional dos servidores e agentes políticos vinculados às assembleias legislativas e às câmaras municipais conveniadas. A presidente da UNIPACE, Patrícia Saboya, define a educação como princípio da democratização de um povo, da manutenção da cultura e das tradições. Em consonância com o discurso do escritor e economista César Benjamin, que afirma: “O maior patrimônio de um país é seu próprio povo, e o maior patrimônio de um povo é a sua cultura”, ela acredita que a cultura permite ao cidadão comum expressar melhor conceitos e sentimentos, conhecer bem a língua que fala, reconhecer sua identidade e ampliar seu horizonte de direitos. O resultado disso, segundo a deputada, é um aumento de sua capacidade de organização e de comunicar-se melhor consigo e com outros povos, aprender novas técnicas. Enfim, ter acesso ao que de melhor a humanidade produziu na ciência e na arte. De acordo com a parlamentar, um dos objetivos da instituição é ampliar os cursos de formação na área de políticas públicas para capacitar os servidores públicos ao melhor atendimento à população.Internet: (com adaptações).04. (AL/CE - Analista Legislativo - Língua Portuguesa – Gramática Normativa e Revisão Ortográfica – CESPE) No trecho “define a educação como princípio da democratização de um povo, da manutenção”, o recurso de repetição do elemento “da” deve-se à preservação do paralelismo sintático na oração.A) Certo B) ErradoTEXTOO governo do estado do Ceará, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão, apresenta a segunda edição, revisada, do Manual do Servidor Público Estadual, com o objetivo de orientar e facilitar o entendimento de assuntos relacionados à área de pessoal no que concerne aos direitos e deveres, às concessões e obrigações, tendo em vista as constantes alterações da legislação aplicável ao servidor. As informações inseridas no documento apresentam-se de forma objetiva e em linguagem clara, garantindo às pessoas o conhecimento permanente dessas informações para que não venham a sofrer prejuízo de qualquer natureza. Importa ressaltar que esse instrumento está aberto a mudanças, para evitar a obsolescência e de modo a proporcionar aos servidores uma dinâmica eficiente das atividades e a possibilidade de cooperação intelectual. O governo espera que o manuseio deste manual possa servir como importante instrumento de fortalecimento da conduta ética no trato dos assuntos relacionados ao serviço público estadual, como fonte permanente de consulta para dirimir dúvidas e também como mecanismo facilitador dos procedimentos administrativos.Internet: (com adaptações).05. (AL/CE - Analista Legislativo - Língua Portuguesa – Gramática Normativa e Revisão Ortográfica – CESPE) A expressão “tendo em vista” poderia ser substituída por haja vista, sem prejuízo para os sentidos do texto, uma vez que ambas as expressões estabelecem relação de causalidade entre ideias.A) Certo B) Errado06. (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP – 2014 - adaptada) Reuso de águaA água, um dia, pode acabar. A frase soa alarmista demais, mas basta uma conversa com um especialista na área de recursos hídricos para perceber que o que parecia impossível – não haver água limpa para todos – é cada vez uma realidade mais próxima. Entre as soluções está o seu reaproveitamento. E é isso o que engenheiros, sanitaristas, biólogos, empresários e o poder público têm debatido nos últimos anos: formas de desenvolver processos produtivos mais limpos, com menor utilização de água e produção de esgoto também. A palavra da vez nesta área é reuso, que, simplificando, é o aproveitamento de uma água que já foi utilizada. Por exemplo: usar a água do banho para a rega de jardim ou aquela que foi utilizada em um processo de resfriamento industrial para lavagem de equipamentos. A vantagem disso? Redução nos gastos, na geração de esgotos e uma mudança cultural, que considera necessário usar água com responsabilidade.Existem no Brasil muitas pesquisas sobre formas de reuso e bons especialistas. Só que muitos desses estudos ainda não saíram do papel e o país ainda engatinha nisso. Um dos entraves para tanto é que não existem, por enquanto, leis que estabeleçam os sistemas de reuso, suas regras e padrões de qualidade definidos. Essa água pode conter uma quantidade elevada de micro-organismos que trazem danos à saúde, como bactérias, vírus e afins. Os padrões usados, até o momento, são os internacionais. Há diretrizes sobre o tema, mas nenhuma regra estabelecida ou políticas de incentivo ao sistema – o que vale, ainda, é a consciência de cada um em optar por formas que poluam menos e deem uma força para o meio-ambiente.As iniciativas de reuso ainda estão quase que limitadas à indústria, mas alguns novos condomínios residenciais já mostram essa preocupação.O reuso em conjuntos residenciais funciona da seguinte forma: a água usada no banho e na máquina de lavar roupa, por exemplo, é segregada; passa, então, para um sistema de tratamento e depois é direcionada para utilização na descarga sanitária e limpeza das áreas comuns. Comprovou-se que a economia acontece, tanto em pagamento de água como em lançamento de esgoto.(Ana Holanda. Reuso de água. Saneas- Associação dos Engenheiros da Sabesp- Edição Especial/vol. 02/n.°23/agosto 2006. Adaptado).Um dos entraves para tanto é que não existem, por enquanto, leis que estabeleçam [...] (2.º parágrafo)[...] a água usada no banho e na máquina de lavar roupa, Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br10Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOpor exemplo, é segregada; passa, então, para um sistema de tratamento e depois é direcionada para utilização na descarga sanitária e limpeza das áreas comuns. (4.º parágrafo) As palavras destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, sem prejuízo do sentido do texto, por(A) obstáculos; evaporada.(B) proveitos; decantada.(C) riscos; acumulada.(D) empecilhos; separada.(E) desígnios; descartada.07. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Leia o trecho do primeiro parágrafo para responder à questão.Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”.A expressão por conta de, em destaque, tem sentido equivalente ao de.(A) a despeito de.(B) com o intuito de.(C) em contrapartida a.(D) em detrimento de(E) em virtude de.08. (POLÍCIA CIVIL/SP - OFICIAL ADMINISTRATIVO - VUNESP/2014) Considere a frase: De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão. A expressão destacada pode ser corretamente substituída, mantendo-se inalterado o sentido do texto original e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por:(A) no qual. (B) pelo qual. (C) do qual (D) com o qual. (E) em cujo o qual.09. (PREFEITURA DE OSASCO/SP - MOTORISTA DE AMBULÂNCIA – FGV/2014) Dificuldades no combate à dengueA epidemia da dengue tem feito estragos na cidade de São Paulo. Só este ano, já foram registrados cerca de 15mil casos da doença, segundo dados da Prefeitura. As subprefeituras e a Vigilância Sanitária dizem que existe um protocolo para identificar os focos de reprodução do mosquito transmissor, depois que uma pessoa é infectada. Mas quando alguém fica doente e avisa as autoridades, não é bem isso que acontece.(Saúde Uol). A palavra “epidemia” tem como melhor significado: (A) doença que atinge grande número de pessoas. (B) enfermidade que é tratada com vacinas. (C) problema de saúde a ser tratado pelo poder público. (D) febre causada por motivo desconhecido. (E) doença trazida por mosquitos ou aranhas. 10. Na oração: Em sua vida, nunca teve muito ......, apresentava-se sempre ...... no ..... de tarefas ...... . As palavras adequadas para preenchimento das lacunas são:(A) censo - lasso - cumprimento - eminentes(B) senso - lasso - cumprimento - iminentes(C) senso - laço - comprimento - iminentes(D) senso - laço - cumprimento - eminentes(E) censo - lasso - comprimento – iminentes11. (TJ/PB - Analista Judiciário - UFCG/2008) As opções que preenchem adequadamente os espaços do fragmento abaixo são prototípicas de um fenômeno denominado em língua portuguesa de: O ___ (acidente/incidente) que causou a ____ (delação/dilação) do presidente da Amma revela uma __ (contravenção/ contraversão) dos magistrados por muito tempo no estado do Maranhão. As ações consideradas ___ (imorais/amorais) foram apreciadas pelo PCA, cujo relator, o conselheiro Felipe L. Cavalcanti que, ____ (ao encontro de/de encontro a) lei, ___ (aferir/ auferir) resultados dignos de um ____ (censo/senso) de justiça exemplar. A) Sinônimos.B) Homônimos homófonos.C) Homônimos homógrafos.D) Antônimos.E) Parônimos.12. (IF/PI - Programador Visual - IFPI/2012)Observe as orações:I “O governo prepara decreto que muda a legislação de concessões de rádio e TV” (início do texto).II Comprei um rádio novo para ouvir os jogos da copa.Analisando as palavras destacadas, percebe-se, especificamente, um caso de: A) Homônimos homófonos. B) Homônimos perfeitos.C) Homônimos homógrafos.D) Parônimos. E) Antônimos.13. (IF/PI - Técnico de Laboratório - Informática - IFPI/2012)Observe: “...molho de flores” (v 18) Eu sempre molho as plantas. Comparando as palavras destacadas acima, podemos afirmar que caracterizam, especificamente, um caso de:A) Homônimos homógrafosB) Homônimos homófonos; C) Homônimos perfeitos; D) Sinônimos; E) Homônimos homófonos e parônimos ao mesmo tempo.14. (Prefeitura de Nova Lima/MG - Procurador Municipal - FUMARC/2011) Assinale a proposição CORRETA a respeito dos homônimos perfeitos:A) “...O acordo será firmado através de palavras orais e escritas”.“Acordo sempre no horário previsto”.B) “Os juízes e os tribunais, em suas sentenças, acórdão e arestos, decidem mediante palavras”.“A mãe não soube ensinar as sentenças à filha”.C) “O que se critica, de agora em diante, não pode ficar impune”.“A crítica que ela fez ao tribunal não tinha respaldo”.D) “O estudante tropeça nas palavras, durante o discurso de paraninfo”.“O tropeço do advogado, quando discursava, o levou ao chão”.15. Prefeitura do Rio de Janeiro/RJ - Guarda Municipal - Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ/2013) Sabendo-se que existem os homônimos mal e mau, verifica-se emprego CORRETO da palavra destacada em: A) Muitos passam mau só de ver a promiscuidade. B) Ele está confuso, porém não tem mau caráter. C) Nunca deseje o mau de seu próximo! D) Fizeram mau ao agir dessa forma!16. (TJ/AM - Auxiliar Judiciário - FGV/2013)Carrocinha de pipocaEu sei que a coisa é séria. Se o Kim Jong -Um disparar mesmo os foguetes que está ameaçando disparar contra bases americanas na Ásia, teremos uma guerra nuclear com dimensões e consequências Apostila Digital Licenciada para Analice dos Santos Moraes - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br11Língua PortuguesaAPOSTILAS OPÇÃOimprevisíveis. Mas lendo sobre o perigo iminente não pude deixar de pensar na história do homem que foi atropelado por uma carrocinha de pipoca. Era um homem cauteloso, que olhava para os dois lados antes de atravessar a rua e só atravessava no sinal, e que dificilmente um carro pegaria. Mas que um dia não viu que vinha uma carrocinha de pipoca, e paft. Já no ambulatório do hospital, onde lhe deram uns pontos no braço, o homem disse que tinha sido atropelado por um motoboy. Em casa, contou que tinha sido atropelado por um carro e só por sorte escapara da morte. Naquela noite, para os amigos que souberam do acidente e foram visitá-lo, especificou: tinha sido atropelado por um BMW. No dia seguinte disse aos colegas de trabalho que tinha sido atropelado por um caminhão e que não sofrera mais que um corte no braço, por milagre. E quando um dos colegas de trabalho comentou que tinha visto o acidente e vira o homem ser atropelado por uma carrocinha de pipoca, gritou: “Calúnia!” Por que me lembrei do homem que tinha vergonha de ter sido atropelado por uma carrocinha de pipoca? Desde o fim da Guerra Fria a possibilidade de um confronto nuclear entre duas potências, os Estados Unidos e a Rússia, diminuiu, mas os estoques de armas nucleares continuaram e sua proliferação também. Israel se segura para não usar seus foguetes para destruir as bombas nucleares que o Irã está ou não está construindo, Índia e Paquistão vivem comparando seus respectivos arsenais nucleares como guris comparam seus pipis, a França e a Inglaterra têm a bomba... Enfim, ainda se vive num frágil equilíbrio de terror possível, exigindo de todos os nucleares um cuidado extremo, um cuidado de atravessar a rua sem serem atropelados pelo imprevisto. E aí aparece o Kim Jong-Um empurrando uma carrocinha de pipoca em alta velocidade...(Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 11/04/2013) “Mas lendo sobre o perigo iminente...”. A palavra sublinhada tem como parônimo eminente, com o qual não pode ser confundido. Assinale a alternativa em que houve troca indevida entre homônimos ou parônimos.A) A guerra nuclear vai infringir sérios danos à espécie humana. – infligir B) Não deve faltar bom senso aos governantes. – censo C) Muitos coreanos devem emigrar do país. – imigrar D) Um pequeno incidente pode gerar uma catástrofe. – acidente E) A ameaça de uma guerra vem ratificar o perigo das armas nucleares. – retificar17. (UFF - Técnico em Contabilidade - COSEAC/2015)Mundo Engraçado1 O mundo está cheio de coisas engraçadas; quem quiser se distrair não precisa ir à Pasárgada do Bandeira, nem à minha Ilha do Nanja; não precisa sair de sua cidade, talvez nem da sua rua, nem da sua pessoa! (Somos engraçadíssimos, também, com tantas dúvidas, audácias, temores, ignorância, convicções...)2 Abre-se um jornal – e tudo é engraçado, mesmo o que parece triste. Cada fato, cada raciocínio, cada opinião nos faria sorrir por muitas horas, se ainda tivéssemos horas disponíveis.3 Há os mentirosos, por exemplo. E pode haver coisa mais engraçada que o mentiroso? Ele diz isto e aquilo, com a maior seriedade; fala-nos de seus planos; de seus amigos (poderosos, influentes, ricos); queixa-se de algumas perseguições (que, aliás, profundamente despreza); às vezes conta-nos que foi roubado em algum quadro célebre ou numa pedra preciosa, oferecida à sua bisavó pelo Primeiro Ministro da Cochinchina. O mentiroso conhece as maiores personalidades do Mundo – trata-as até por tu! Seus amores são a coisa mais poética do século. Suas futuras viagens prometem ser as mais sensacionais, depois dessas banalidades de Ulisses e Simbad... Certamente escreverá o seu diário, mas não o publicará jamais, porque é preciso um papel que não existe, um editor que ainda não nasceu e um leitor que terá de sofrer várias encarnações para ser digno de o entender.4 Em geral os mentirosos são muito agradáveis, desde que não se tome como verdade nada do que dizem. E esse é o inconveniente: às vezes, leva-se
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